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de Dados DHnet
PNEDH Versão Integral
Plano Nacional de Educação
em Direitos Humanos
Apresentação
PNEDH
Brasil | Comitê
Nacional | Sociedade
Civil | Militantes
EDH | Executivo
| Legislativo
| Judiciário
| Academia
| Legislação
Brasil | I
Congresso | Experiências
EDH
PNEDH
Integral | Apresentação
| Introdução
| Objetivos Gerais
| Linhas Gerais
de Ação | Educação
Básica | Educação
Superior | Educação
Não-Formal | Educação
dos Profissionais dos Sistemas de Justiça
e Segurança | Educação
e Mídia
O
Plano Nacional de Educação
em Direitos Humanos (PNEDH) é fruto
do compromisso do Estado com a concretização
dos direitos humanos e de uma construção
histórica da sociedade civil organizada.
Ao mesmo tempo em que aprofunda questões
do Programa Nacional de Direitos Humanos,
o PNEDH incorpora aspectos dos principais
documentos internacionais de direitos humanos
dos quais o Brasil é signatário,
agregando demandas antigas e contemporâneas
de nossa sociedade pela efetivação
da democracia, do desenvolvimento, da justiça
social e pela construção de
uma cultura de paz.
Assim, como todas as ações
na área de direitos humanos, o PNEDH
resulta de uma articulação
institucional envolvendo os três poderes
da República, especialmente o Poder
Executivo (governos federal, estaduais,
municipais e do Distrito Federal), organismos
internacionais, instituições
de educação superior e a sociedade
civil organizada. A Secretaria Especial
dos Direitos Humanos da Presidência
da República (SEDH) e o Ministério
da Educação (MEC), em parceria
com o Ministério da Justiça
(MJ) e Secretarias Especiais, além
de executar programas e projetos de educação
em direitos humanos, são responsáveis
pela coordenação e avaliação
das ações desenvolvidas por
órgãos e entidades públicas
e privadas.
O estado brasileiro tem como principio a
afirmação dos direitos humanos
como universais, indivisíveis e interdependentes
e, para sua efetivação, todas
as políticas públicas devem
considerá-los na perspectiva da construção
de uma sociedade baseada na promoção
da igualdade de oportunidades e da eqüidade,
no respeito à diversidade e na consolidação
de uma cultura democrática e cidadã.
Nessa direção, o governo brasileiro
tem o compromisso maior de promover uma
educação de qualidade para
todos, entendida como direito humano essencial.
Assim, a universalização do
ensino fundamental, a ampliação
da educação infantil, do ensino
médio, da educação
superior e a melhoria da qualidade em todos
esses níveis e nas diversas modalidades
de ensino são tarefas prioritárias.
Além
disso, é dever dos governos democráticos
garantir a educação de pessoas
com necessidades especiais, a profissionalização
de jovens e adultos, a erradicação
do analfabetismo e a valorização
dos(as) educadores(as) da educação,
da qualidade da formação inicial
e continuada, tendo como eixos estruturantes
o conhecimento e a consolidação
dos direitos humanos.
Cabe
destacar a importante participação
da sociedade civil organizada, co-autora
e parceira na realização dos
objetivos do PNEDH. De fato, a efetivação
dos compromissos nele contidos somente será
possível com ampla união de
esforços em prol da realização
dessa política, a qual deve se configurar
como política de Estado.
O
processo de elaboração do
PNEDH teve início em 2003, com a
criação do Comitê Nacional
de Educação em Direitos Humanos
(CNEDH), por meio da Portaria nº 98/2003
da SEDH/PR, formado por especialistas, representantes
da sociedade civil, instituições
públicas e privadas e organismos
internacionais. Fruto de um trabalho concentrado
do CNEDH, a primeira versão do PNEDH
foi lançada pelo MEC e a SEDH em
dezembro daquele ano, para orientar a implementação
de políticas, programas e ações
comprometidas com a cultura de respeito
e promoção dos direitos humanos¹.
Ao
longo do ano de 2004, o PNEDH foi divulgado
e debatido em encontros, seminários
e fóruns em âmbito internacional,
nacional, regional e estadual. Em 2005,
foram realizados encontros estaduais com
o objetivo de difundir o PNEDH, que resultaram
em contribuições de representantes
da sociedade civil e do governo para aperfeiçoar
e ampliar o documento. Mas de 5.000 pessoas,
de 26 unidades federadas, participaram desse
processo de consulta que, além de
incorporar propostas para a nova versão
do PNEDH, resultou na criação
do Comitês Estaduais de Educação
em Direitos Humanos e na multiplicação
de iniciativas e parcerias nessa área.
Em
2006, foi concluído um trabalho que
precedeu este documento, sob a responsabilidade
de uma equipe de professores e alunos de
graduação e pós-graduação,
selecionada pelo Centro de Filosofia e Ciências
Humanas da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (CFCH/UFRJ), instituição
vencedora do processo licitatório
simplificado lançado pela SEDH/PR,
em parceria com a UNESCO. A referida equipe
teve as atribuições de sistematizar
as contribuições recebidas
dos encontros estaduais de educação
em direitos humanos; apresentar ao CNEDH
as propostas consolidadas; coordenar os
debates sobre as mesmas, em seminário
organizado no Rio de Janeiro, e formular
uma versão preliminar do PNEDH, apresentada
ao Comitê Nacional de Educação
em Direitos Humanos. Coube ao Comitê
Nacional, a análise e a revisão
da versão que foi distribuída
para os participantes do Congresso Interamericano
de Educação em Direitos Humanos,
realizado no mês de setembro em Brasília.
A partir daí, o documento foi submetido
à consulta pública via internet
e posteriormente revisado e aprovado pelo
CNEDH, o qual se responsabilizou por sua
versão definida.
Como
resultado dessa participação,
a atual versão do PNEDH se destaca
como política pública em dois
sentidos principais: primeiro, consolidando
uma proposta de um projeto de sociedade
baseada nos princípios da democracia,
cidadania e justiça social; segundo,
reforçando um instrumento de construção
de uma cultura de direitos humanos, entendida
como um processo a ser apreendido e vivenciado
na perspectiva da cidadania ativa.
O
país chega, a um novo patamar que
se traduz no compromisso oficial com a continuidade
da implementação do PNEDH
nos próximos anos, como política
pública capaz de consolidar uma cultura
de direitos humanos, a ser materializada
pelo governo em conjunto com a sociedade,
de forma a contribuir para o aperfeiçoamento
do Estado Democrático de Direito.
A
estrutura do documento atual estabelece
concepções, princípios,
objetivos, diretrizes e linhas de ação,
contemplando cinco grandes eixos de atuação:
Educação Básica; Educação
Superior; Educação Não-Formal;
Educação dos Profissionais
dos Sistemas de Justiça e Segurança
Pública e Educação
e Mídia.
Brasília, 10 de dezembro de 2006
Paulo Vannuchi
Secretário Especial
dos Direitos Humanos
Fernando Haddad
Ministério da Educação
Márcio Thomaz Bastos
Ministério da Justiça
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