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Capa do Livro de Teotônio Roque

Olhar sobre Havana

Fotografias de Teotônio Roque

viagem realizada em novembro de 1997
Exposição itinerante 1997/99
Lançamento do livro 1999

Apresentação

Prefácio

Introdução

© Crédito Obrigatório

Introdução

    A história de vida de Teotônio Roque foi fator decisivo para dar impulso à idéia acalentada há bastante tempo, fomentada no movimento sindical, onde até então havia atuado como sindicalista e repórter fotográfico: conhecer Cuba. A vivência de um País de sem-tetos e sem-terras e a insatisfação frente ao sofrimento do povo brasileiro e às contradições geradas pelo capitalismo, reforçaram o desejo de averiguar como uma ilha, um País tão pequeno como Cuba, estava sobrevivendo e garantindo saúde e educação para todo o seu povo, segundo ouvia. E como o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos e a derrocada do socialismo no Leste Europeu não haviam sido suficientes para pôr a pique aquela experiência socialista.
    A ponte para essa viagem veio a ser a descoberta dos restos mortais de Ernesto Guevara de la Serna, "Che", o guerrilheiro argentino que lutou em Cuba, junto a Fidel Castro, contra a ditadura de Fulgêncio Batista e foi assassinado por militares, na Bolívia. Para realizar o funeral de Che, o governo cubano havia preparado uma grande solenidade, que seria aberta ao público.
    Teotônio negociou com sindicatos e centrais de trabalhadores, entidades estudantis e parlamentares de esquerda, o (futuro) material fotográfico documentando o funeral e a cidade de Havana a ser utilizado em jornais, revistas e exposições, em troca de patrocínio. Firmou então contato com a embaixada de Cuba em Brasília, onde obteve a credencial de repórter fotográfico, o que lhe permitiu acesso, além dos funerais, a escolas, hospitais, museus...
    O funeral de Che havia deixado o País em um estado de grande comoção. Foi em meio a esse sentimento que desembarcou no aeroporto em Havana, sem acompanhante ou intérprete, mas com a sensação de haver concluído aquela escalada.
    Sua primeira impressão em Cuba foi a de ter voltado no tempo, aportado em uma cidadela do interior, entre carros e construções muito antigas, pessoas vestidas com extrema simplicidade e uma surpreendente alegria.
    Terminados os três dias do funeral, pôde fotografar o povo sob diversos aspectos, abordando uma temática social e humana.
    Assim resume as impressões que extraiu da excursão feita fora da rota turística de Havana,no contato direto com os diversos nativos que teve a oportunidade de abordar: "Do ponto de vista político, a vida em Cuba é a melhor vida do mundo. Existe alimentação, moradia, saúde, educação, planejamento familiar para todo mundo; escolas com educação de qualidade; crianças e velhos vivendo com dignidade. Se falta tijolo, cimento, giz, é por causa do embargo americano".
    As imagens, aqui traduzidas, submetem-se à leitura dos que quiserem partilhar essa viagem.


Márcia Gomes Pinheiro

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