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Tecido Social
Correio Eletrônico da Rede Estadual de Direitos Humanos - RN

N. 014 – 01/12/03

Observatório do Judiciário: a experiência do Ceará

O Observatório do Judiciário é uma iniciativa cearense para a fiscalização e controle das instâncias judiciais. Trata-se de uma rede informal, que reúne 29 entidades, entre as quais a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Comissão Brasileira de Justiça e Paz, a Associação de Parentes de Vítimas da Violência e a Associação Cearense de Magistrados.

O Observatório foi criado como resultado de um movimento que a sociedade cearense vem desenvolvendo, desde 2000, pela moralização e democratização da Justiça no Estado. No final daquele ano, o então deputado estadual do PT João Alfredo propôs a instalação de uma CPI do Judiciário na Assembléia Legislativa do Ceará a fim de investigar mais de 30 denúncias de corrupção, devidamente documentadas, envolvendo juízes e desembargadores.

O pedido de CPI obteve 14 assinaturas (duas a mais do que o necessário), mas sete deputados acabaram retirando as suas depois que o recém eleito presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Haroldo Rodrigues, compareceu à Assembléia para pedir um voto de confiança àquela Casa, prometendo que o próprio Tribunal iria apurar as denúncias contra alguns de seus integrantes.

A Comissão ficou inviabilizada, mas a iniciativa deflagrou um processo de mudanças pioneiro na Justiça cearense. Pela primeira vez, dois desembargadores e três juízes foram afastados de suas funções e vários outros foram denunciados junto ao Superior Tribunal de Justiça.

Além disso, também pela primeira vez um juiz de 1º Grau, de uma chapa de oposição, disputou e ganhou eleição para a presidência da Associação Cearense dos Magistrados. A vitória consagrou a nova geração de juízes que, de dentro do próprio Judiciário, luta por sua democratização. A própria criação do Observatório significa a quebra de um tabu: a intocabilidade dos membros do Judiciário, a partir do entendimento de que também a Justiça, como os demais poderes, deveria ser submetida ao controle da sociedade.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Deputado João Alfredo

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