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Polícia e Direitos Humanos:
do Antagonismo ao Protagonismo

Guia para membros de ONGs que desejam criar programas

 

CONCLUSÃO: 

  A nossa expectativa é a de que a leitura do presente Guia possa servir como um estímulo para que você e sua Organização sigam em frente nessa nova e importante missão de ajudar a formar a polícia cidadã. Estamos certos de que vocês o utilizarão na correta perspectiva crítica, ou seja, a de uma "alavanca",entre outras, para provocar ações/reflexões visando a competência. Contudo, não há "receitas", como dissemos no início, quando se trata do político, do social, do cultural, com sua rica diversidade e suas múltiplas possibilidades. Se existe alguma regra esta é: usar o bom senso e a criatividade, adaptando as medidas mais eficazes à conjuntura na qual se deseja intervir. O Guia, assim, pode ser um bom aporte referencial, uma vez que tem gênese em experiência bem sucedida, mas não substitui a necessidade do debruçar-se reflexivo sobre cada circunstância e da ativa escuta das partes envolvidas e especialistas localmente referendados. Nesse paciente e perseverante trabalho de semear, colher e selecionar, é que se vão construindo os melhores caminhos.

Tomara que os desafios da realidade, presentes em nosso dia-a-dia e também aqui, neste  tão coloquial e, às vezes, irreverente texto, possam emulá-lo fortemente a ingressar como agente nesse processo que ainda carrega tão fortemente o valor do inédito. A polícia é um "setor chave" para a transformação ou para a manutenção de qualquer quadro social. Estranhamente, sem que percebêssemos, tal fato sempre esteve obviamente presente, diante de nós. Talvez nossas experiências pessoais negativas, ou nossos preconceitos, ou nossa ideologia (que não deixa de ser, muitas vezes, um sistema de preconceitos), não nos tenha permitido vê-lo.

Hoje, precisamos acordar para o acontecimento emblemático de um muro que caiu, querendo derrubar consigo toda sorte de outros muros, simbólicos, que nos dividiam da vida como ela é e, portanto, das ilimitadas possibilidades que temos de nela intervir para desencadear  metamorfoses positivas. É por estarmos mais livres desse tipo de condicionamento que podemos contemplar com maior isenção a face potencial imensamente positiva de segmentos como a polícia, que nos  acostumamos a pensar apenas em sua dimensão problemática. Sabemos agora que o problema pode ser também um dos mais importantes elos que faltavam para a solução. Talvez isso faça a diferença, e é bom saber que podemos ousar. O rompimento com velhos dogmas,  com áreas proibitivas, com redomas de falsas seguranças, abre-nos, como nunca, as portas da história.

        Resta-nos a corajosa, dura, mas encantadora decisão de correr os riscos e protagonizá-la.

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