Aos 08 ( oito) dias do mês de setembro do ano de
1999 (mil novecentos e noventa e nove) às 17:00 horas,
na sala do Conselho da Secretaria de Estado do Trabalho
da Justiça e da Cidadania, localizada no Centro
Administrativo do Estado – BR 101 – Km 0, nesta
capital, reuniu-se o Conselho Estadual de Direitos
Humanos e Cidadania sob a presidência do Secretário de
Estado do Trabalho, da Justiça e da Cidadania, Dr.
Carlos Eduardo Nunes Alves, e contou com a presença dos
seguintes órgãos e seus dignos representantes:
Secretaria de Segurança Pública – Dr. Manoel Alves
da Silva; Policia Militar- Ten. Cel. PM- Francisco
Barbosa do Nascimento (suplente); Conselho Estadual de
Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente - Dr.
João Freire da Costa (suplente) Ministério Público
Estadual- Dr. Fernando
Batista de Vasconcelos; Poder Legislativo- Fátima
Bezerra e Adriano Gadelha (suplente); Ministério Público
Federal - Dr. Rogério Tadeu Romano; Sindicato Patronal-
Dr. José Aquino Medeiros;
Centro de Direitos Humanos e Memória Popular -
Dr. Roberto de Oliveira Monte e Dr. Marcos Dionisio M.
Caldas (suplente ); Arquidiocese de Natal- Dr. Geraldo
soares Wanderley; Fórum das Mulheres do Estado do RN-
Drª. Ana Paula Felizardo; Coordenadoria de Direitos
Humanos e Defesa das Minorias- Dr. Tertuliano Cabral
pinheiro; TRT. 2ª região Natal- RN Advogada Classista-
Drª. Azineth Teixeira Lopes. Ausência
justificada
da Ordem
dos Pastores
Evangélicos- Pastor
Enoque José
de Araújo.
Aberta
a reunião o Sr. Presidente convidou a min, Tertuliano
Cabral Pinheiro – Coordenador de Direitos Humanos e
Defesa das Minorias da Secretaria de Estado do Trabalho
da Justiça e da Cidadania, para fazer parte da mesa e
secretariar os trabalhos, e
passou-me a palavra para a leitura da pauta desta
reunião. Em seguida o presidente passou a palavra para
o Dr. Geraldo Luiz de Albuquerque, onde o mesmo disse
que foi convocado para acompanhar o caso do homicídio
que aconteceu no Campus da UFRN, como delegado
especial disse que primeiro pensou que fosse um latrocínio.
Que na manhã do dia 14 de maio de 1999, dirigiu-se a
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
e procurou o setor de segurança para falar com
as pessoas que trabalhavam no dia do crime para
ouvi-los. Os seguranças disseram que estavam em frente
a reitoria quando ouviram um tiro, saíram em perseguição
a uma moto com dois passageiros, embora alcançando a
moto não interpelaram seus passageiros nem anotaram a
placa da mesma. O crime aconteceu às 01:40 (uma hora e
quarenta minutos) do dia 14.05.99. O presidente facultou
a palavra a mãe da vítima Srª. Gilda Mesquita, ela
agradeceu o esforço da Secretaria de Segurança e do
Conselho Estadual de Direitos Humanos e Cidadania, porém
disse que nada tinha a acrescentar ao depoimento do
delegado, porque confia que o mesmo tem feito todo o
esforço. O presidente passou a palavra ao Dr. Fernando
Vasconcelos, que apresentou seus pêsames a mãe da vítima
e a solidariedade do Conselho. Lamentou a ausência da
Ordem dos Advogados do Brasil – OAB. Em seguida fez perguntas ao delegado
sobre o caso Bianca e sugeriu que a policia civil
pedisse a colaboração da policia federal, tendo em
vista, que a mesma é mais bem equipada. O delegado
falou que até o momento não foi encontrada nem uma
pista que pudesse ajudar a investigação. O promotor
sugeriu que fosse pedido a quebra de sigilo telefônico
do ex-marido da vítima. A palavra retornou ao
presidente que por sua vez facultou ao Dr. Rogério
Tadeu, que formulou perguntas ao delegado, dentre elas,
se foi feito um retrato falado, a resposta foi negativa.
Dr. Marcos Dionisio também falou dizendo que será
bastante salutar que a imprensa divulgue que o Conselho
está acompanhado o caso Bianca. A deputada Fátima
Bezerra. explicitou sua
opinião sobre a divulgação desta reunião no
que
a divulgação de dados específicos sobre a
investigação. O presidente perguntou ao delegado se
seria conveniente o afastamento do policial sócio
do Sr. Luiz Antônio ( ex-marido da vítima). O delegado
disse que não havia necessidade. A mãe da vítima (Srª.
Gilda Mesquita) disse que foi perseguida 02 (duas) vezes
de forma ameaçadora e culpa o ex-genro por isso,
registrou que caso aconteça alguma coisa com a mesma, o
saibam todos que foi o ex-genro. Retornado a palavra ao
Sr. Presidente e nada mais havendo a trata digno de
registro. O Sr. Presidente encerrou a reunião
determinando a mim.
(Tertuliano
Cabral Pinheiro)
Secretário ‘’ ad
hoc’’, a lavratura da presente ata, que
depois de lida a chada conforme vai assinada pelo Sr.
Presidente, Sr’s Conselheiros e por mim.
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