Capítulo IV
Vídeo
4.1 – O vídeo
A TV com suas
imagens, tornou-se o show da vida, graças a carga visual que transmite
ser maior do que o conteúdo de informação que apresenta, onde a
ficção confunde-se com a realidade e vice-versa.
Graças ao avanço da
tecnologia, as imagens tornaram o irreal possível e, portanto, bastante
perigoso. Umberto Eco, em seu livro “Viagem na Irrealidade
Cotidiana”, lembra que na TV moderna tem surgido programas em que
“documentação e ficção se misturam de modo indissolúvel”. Desta
forma, a radiodifusão tem o poder de embaralhar as categorias do real
com o imaginário, traduzindo a realidade em espetáculo, e o
contrário.
“Não basta, no
entanto, dizer que a televisão traduz os acontecimentos em espetáculo:
os próprios acontecimentos são hoje encenados como espetáculo para a
TV. Os eventos não acontecem mais, via de regra, por conta própria;
eles pressupõem a mediação. Exemplo: a queda da ditadura militar nas
Filipinas se deu por consumada quando os partidários de Corazón Aquino
tomaram a sede da Televisão Nacional, em Manila, da mesma forma que a
Revolução Francesa aconteceu simbolicamente com a queda da Bastilha. A
televisão é a Bastilha de nosso tempo”.
O Diretor de
Operações da Rede Globo de Televisão, José Bonifácio de Oliveira
– o Boni – fez circular na emissora, em junho do corrente ano, um
ofício que alertava para o perigo do uso demasiado do videoclip na
programação normal da emissora, afim de conter os excessos. Por sua
vez, o ex-diretor e Manager de TV, Walter Clarck, atacou dizendo que
“a TV Globo prima por 75% de conteúdo em sua programação”. Esta
atitude vem demonstrar o quanto se dá importância à imagem, em
detrimento à informação. Nas ilhas de edição – local onde são
selecionadas as imagens que serão mostradas na TV – consegue-se a
proeza de moldar a imagem a partir da montagem de imagens que melhor
interessam aos seus produtores.
Jerry Mander afirma em
seu ensaio “Four Arguments for Elimination of Television” (quatro
argumentos para a eliminação da televisão), que “entre outros
efeitos corrosivos, a imagem da tevê inibe os processos cognitivos,
induz no indivíduo estado de sonolência ou hipnose, estimula
n?? comportamento de passividade, gera a autocracia e os regimes
autoritários”. Por outro lado, Arlindo Machado no seu livro, “A
arte do vídeo”, aponta uma saída que não seja a simples
alienação, considera que “enquanto as redes só podem se dirigir a
médias indiferenciada e amorfa dos cidadãos abstratos, uma televisão
comunitária ou especializada deve ser diversificada na mesma amplitude
da diversidade do seu público”. Desta forma, podemos inferir que o
uso do vídeo popular pode ser uma alternativa visível para reverter a
situação que hoje perdura na América Latina.
4.2 – O vídeo
popular
Para virar a mesa não
basta a critica demagógica, vazia de ação. Por isso, surgem os
movimentos populares, lançando mão do vídeo corno elemento de defesa
e forma de expressão de um grupo organizado.
“A partir da década
de 80 com o relativo abrandamento das restrições políticas do Estado,
há uma intensificação das manifestações de comunicação no nível
das bases sociais, isto é, da comunicação popular, principalmente por
meio do jornal, boletim, folheto, programas em alto-falantes, vídeo.
São manifestações intensas, mas em geral isoladas, onde é evidente a
dificuldade de articular-se em intercâmbio entre grupos populares”.
“O vídeo surge nos
grupos de movimentos populares como mais um componente de luta e, por
suas características técnicas, adapta-se bem a projetos de
n?? comunicação popular que tem os diferentes grupos sociais como público
alvo, prestando-se desde a simples exibição de programas pré-gravados
até a produção de mensagens originais”.
Vários são os fatores
que contribuíram para a utilização do vídeo pelos movimentos
populares no Brasil. Podemos destacar a iniciativa da Igreja Católica
recomendando o “USO PASTORAL DO VIDEOCASSETE”, uma forma de
conscientização e evangelização das pessoas através do vídeo. Vale
também destacar a participação de jovens profissionais vindos de
Escolas de Comunicação, que eram comprometidos com as causas
populares, e deram grande contribuição. Outro fator de peso foram as
campanhas de políticos de centro esquerda, nos centros urbanos, que
usavam o vídeo em pontos estratégicos e de grande concentração
pública para levarem as suas mensagens. Podemos citar também as
características próprias que o vídeo apresenta, se comparado a outros
meios de comunicação, como: a facilidade de operação e deslocamento,
o baixo custo do equipamento e produção, público definido e imediato.
Como exemplos bem
sucedidos de uso do vídeo popular no Brasil, podemos citar as
experiências dos movimentos sindicais e comunitários. Entre eles, a TV
dos Trabalhadores – TVT (Sindicato dos Metalúrgicos de São
Bernardo), TV Bexiga (bairro do Bexiga), TV dos Bancários – TVB
(Sindicato dos Bancários de São Paulo), Lilith Vídeo (Defesa das
Mulheres – São Paulo), TV Viva (Olinda-PE), Vídeo Memória
(Curitiba-PR), TV Memória Popular (Centro de Direitos Humanos,
Natal-RN).
Por ser um movimento em
franco crescimento, em setembro de 1984, foi realizado em São BeF???(??rnardo
do Campo, no Instituto Metodista de Ensino Superior, o I Encontro
Nacional de Grupos de Vídeo no Movimento Popular. “A avaliação do I
Encontro indica que foi inaugurado um novo estágio no trabalho daqueles
que utilizam o vídeo nos movimentos populares, sobretudo evidenciando
que a luta nesse campo não é isolada, que é cada vez maior o número
de companheiros que apesar de desenvolverem atividades isoladamente,
segundo seus próprios projetos, terão agora espaço e oportunidade de
debaterem seus acertos e fracassos, de trocarem experiências com outros
grupos, que chegam às mesmas necessidades, por caminhos que muitas
vezes não são muito comuns”. Como consequência desse encontro, foi
criada em novembro de 1984 a Associação Brasileira de Vídeo no
Movimento Popular (ABVMP), que atualmente congrega, apoia e assessora
mais de 40 grupos populares de produção de vídeo no país.
O movimento de vídeo
popular no Brasil vem se caracterizando pelo crescente volume de
programas e de grupos que surgem a cada momento. Em Natal, a exemplo do
que acontece em outras regiões do pais, a TV Memória Popular
incentivou a formação de novos grupos de produção de vídeo popular,
entre eles, a TV ALERTA COMUNITÁRIA, no ano de 1993.
4.3 – TV Alerta
Comunitária
4.3.1 – Histórico
A TV ALERTA
COMUNITÁRIA da Cidade da Esperança, bairro periférico de Natal/RN,
com 22.000 habitantes, surgiu a partir de uma pesquisa realizada em
novembro de 1992 pelo Centro de Direitos Humanos (CDH) de Natal e os
grupos Movimento Lazer Educação e Cultura (MOLEC) e Força e
Participação. Esta pesquisa objetivava colher dados sobre o aspecto da
violência e criminalidade no bairro, sendo aplicado o questionário por
amostragem junto a 165 moradores da comunidade.
Com os resultados da
pesquisa que apontavam para o sentimento de insegurança e revolta por
parte da população diante do avanço da criminalidade, seguiu à
idéia de produção de um vídeo, que denunciasse este problema.
O primeiro ponto de
pauta da TV ALERTA COMUNITÁRIA, conforme nos disse José Bento de
Andrade, pequeno comerciante e membro do grupo de vídeo, foi justamente
“a onda de violência na boate Ciclone, onde gangues rivais se
enfrentavam nas imediações ou mesmo nas dependências da boate,
registrando-se inclusive alguns casos de morte”.
No início de 1993,
começavam as filmagens do primeiro programa. O roteiro inicial – como
os demais – foi levantado, discutido e elaborado pelo grupo, em
conjunto com o pessoal do Centro de Direitos Humanos, que decidiram
produzir um vídeo abordando, além do tema violência, aspectos da
Cultura e da Memória do bairro.
Foram feitas tomadas de
gravações na boate Ciclone durante a realização das festas e ainda
entrevistas com populares do bairro, que opinavam sobre o problema. Esta
reportagem fez parte do bloco Violência. Para trabalhar o tema Culturn??a,
procurou mostrar os valores culturais existentes no bairro. O outro
bloco – Memória – apresentou uma reportagem sobre o tradicional
Cidade de Mães do bairro e sua situação atual.
Este trabalho foi
apresentado pela primeira vez no pátio da Igreja de Nossa Senhora da
Esperança, no dia 08 de agosto de 1993. “A partir daí, surgiram
convites para apresentar o trabalho em escolas, bares, clubes de mães,
conselho comunitário”, comentou José Bento, componente da TV ALERTA
COMUNITÁRIA.
O segundo vídeo foi
produzido no final do ano passado, com três blocos de cinco minutos
cada. A parte de Cultura apresentou um músico do bairro; o bloco
Violência levantou o problema dos bancos da feira que permanecem no
local por toda semana, servindo como ponto de encontro de marginais. O
bloco intitulado Memória passou a se chamar Alerta Comunitária e
mostrou a situação de abandono que hoje se encontra o horto
comunitário do bairro. Um terceiro programa encontra-se em fase de
produção.
4.3.2 – Interação
com o público
Os espectadores não
ficam alheios ao processo, nem inertes diante do que vêem, coisa que
normalmente acontece com as redes comerciais. “Aos que assistem a uma
produção do grupo, é facultada a oportunidade de opinar, dizer o que
sentem, concordarem ou não com o que foi apresentado. Após cada
apresentação do vídeo, o grupo realiza um debate com o pún??blico
presente, objetivando saídas para os problemas levantados na
gravação”. É bem o que faz questão de ressaltar Roberto de
Oliveira Monte, Secretário Executivo de Centro de Direitos Humanos de
Natal. Notamos neste momento o verdadeiro retorno no processo da
comunicação, onde a TV serve apenas como o meio para levar uma
mensagem de interesse de uma comunidade.
Relembrando as palavras
do cineasta francês, Jean Luc Godard, no final da década de 60,
“quero dizer ao público, inicialmente, que ele não possui esse
instrumento de comunicação (a televisão) – ainda na mão dos
notáveis – mas, que poderá servir-se dele se lhe derem oportunidade,
para dizer o que quiser, e como quiser”.
Podemos ver o
cumprimento das palavras de Godard nos dias de hoje. Sem condições de
acesso aos meios de comunicação de massa, grupos organizados encontram
uma pequena brecha para deixar passar a luz da informação, livre da
orientação político-econômico das redes comerciais.
4.3.3 – A produção
A produção dos
trabalhos de vídeo da TV ALERTA COMUNITÁRIA é desenvolvida pela
equipe da TV Memória Popular (TVMP), do Centro de Direitos Humanos de
Natal. Na verdade, a TVMP é a mãe das demais iniciativas de tevês
populares no Estado como a TV GARRANCHO, TV GARI, a própria TV ALERTA
COMUNITÁRIA da Cidade da Esperança, e mais recentemente, a TV
Comunitária da Vila de Ponta Negra.n??
Na verdade, a TV
Memória Popular começou suas atividades nos anos 80, inicialmente
atuando na área sindical. Depois, participou da campanha política de
1988, fazendo a produção da Frente Popular de Natal, pelo então
candidato Waldson Pinheiro para prefeito, com montagens de Brigadas de
Vídeos – monitores de TV sobre veículos ou carros de som –
formando verdadeiros palanques eletrônicos em pontos estratégicos da
cidade. Por fim decidiram partir para uma ação de TV Comunitária:
prestar apoio técnico e de produção à equipe da TV ALERTA
COMUNITÁRIA. Para dar respaldo a seu intento, dispõem de uma pequena
produtora de vídeo composta de uma câmera super VHS, dois vídeos
super VHS, um vídeo VHS, três monitores, um computador Amiga para
edição gráfica, microfones e acessórios.
Para que o trabalho
seja desenvolvido com qualidade, toda a equipe de produção recebeu um
treinamento mínimo, embora “não seguindo aos padrões da TV Globo,
mas como forma de subverter a ordem”, como habitualmente diz Maíse
Monte, Diretora e Editora de imagens da TV Memória Popular e que
colabora diretamente com a TV ALERTA COMUNITÁRIA, na realização dos
seus vídeos, sendo sempre auxiliada por Francisca Edileusa Nunes
Dantas. Maíse fez curso na área de produção de vídeo na Escola
Três Mundos, em Havana, Cuba, promovido pela Fundação Novo Cine
Latino-Americano, movimento que procura resgatar a memória popular na
América Latina, através do cinema e do vídeo.
Segundo Fernando Birri,
Diretor da Escola Três Mundos, a instituição “prepara uma geração
de telecineastas para o ano 2000, superando em sua prática os conflitos
entre o cinema, n??a televisão e o vídeo, formando uma geração de
realizadores para trabalharem com som e imagem em movimento”. Aliando
a qualificação técnica a disposição de trabalho, e afinados com os
mesmos ideais de resgate da cultura e memória popular, bem como alertar
a comunidade quanto aos seus problemas cotidianos, a equipe TV Memória
Popular do Centro de Direitos Humanos de Natal e da TV ALERTA
COMUNITÁRIA trabalham com os mesmos objetivos. Juntos realizam um
trabalho que serve de base da democratização dos meios de
comunicação de massa e o direito à informação.
Por sua vez, alguns
membros da TV ALERTA COMUNITÁRIA receberam treinamento e informações
técnicas no estilo de oficina. Aprenderam a filmar, a produzir, a
entrevistar com a prática. Wallace Penha, por exemplo, com 15 anos, que
“sempre sonhava ser repórter”, faz entrevistas e já ensaia os
primeiros passos como cameraman. Na verdade “o grupo está aberto à
participação, de qualquer morador do bairro, desde que não tenha
qualquer interesse pessoal. Quem quiser trabalhar pelo bem da comunidade
é sempre bem vindo”, conforme alerta José Bento.
Chegamos a participar
de algumas ações do grupo e pudemos perceber os seus conflitos. Em
reunião de avaliação da TV Alerta Comunitária e do Centro de
Direitos Humanos, constatamos que o maior problema enfrentado pelo grupo
é a sua falta de identidade dentro da relação de parceria com o
Centro de Direitos Humanos. Segundo membros da TV Alerta Comunitária,
este processo de aprendizado mútuo é importante para o exercício da
cidadania, mas é preciso se definir uma metodologia nesta relação com
o Centro para que não ocorra “o estupro de idéias, a violentação
do grupo”, conforme fen??z questão de frisar Roberto Monte, secretário
executivo do Centro de Direitos Humanos.
Na verdade, acreditamos
que o grupo de tevê da Cidade da Esperança precisa se organizar,
refletir o que está fazendo e saber o que se quer desenvolver através
de ações planejadas que o levem a realizar um trabalho com a
comunidade e não apenas para ela. As funções de animador cultural e
educador popular são importantes dentro deste processo, no entanto, é
preciso dar ouvidos ao que o povo quer dizer.
Para descobrirmos como
a TV Alerta Comunitária vem desenvolvendo seu trabalho na comunidade,
aplicamos um questionário no universo de 13 moradores de sexo, nível
cultural e de pontos distintos do bairro e constatamos uma verdade
diferente das intenções do grupo. A maioria pesquisada não sabe a que
se propõe o trabalho da TV Alerta Comunitária, tendo apenas uma pessoa
mostrado ter conhecimento superficial da existência da mesma.
Do total pesquisado,
apenas três pessoas tinham visto o trabalho. Quem viu, gostou. Um dos
entrevistados, residente na rua Augusto Severo – mesma rua em que
acontecem as reunião da equipe – nunca ouviu falar da existência da
tevê comunitária.
Concluímos também que
a maioria dos entrevistados não demonstraram interesse em participar do
trabalho, embora ache válido a proposta do grupo, desde que seja para o
bem da comunidade.
A maneira de como
alcançar este bem foi um dos pontos da reunião de avaliação. A
dúvida reside na questão da TV Alerta Comunitária se transformar em
F um agente de informação social atuando à frente da comunidade ou
apenas agindo como um assessor orientando o povo para a tomada de
decisões e para a ação. O ser ou não ser, dar o peixe ou ensinar a
pescar. Na realidade, como dizem os próprios integrantes da TV
Comunitária, a instituição precisa “encontrar a sua identidade”,
abrindo um canal de expressão para a comunidade, sem a prática do
farisaísmo intelectual. Assim, é bom que o grupo observe o processo
sempre aberto. Isto é democracia.
CONCLUSÃO
A descoberta da TV
Alerta Comunitária nos levou a levantar discussão de como uma
experiência de comunicação participativa poderá progredir, abrindo
caminhos para que os movimentos populares possam produzir seu próprio
processo informativo, visto estarem à margem da media por falta de
acesso à programação.
Na verdade, o trabalho
desenvolvido por uma tevê comunitária dificilmente poderá fazer
frente à hegemonia da audiência das estações privadas,
principalmente com o alto nível de pobreza e da falta de informação
do povo. A televisão é a única opção de lazer cotidiano. No
entanto, tal iniciativa abre perspectivas para uma mudança gradual e
sistemática.
Como ponto benéfico
podemos citar inicialmente a oportunidade concedida à população de
interagir no processo de comunicação, não sendo apenas um agente
passivo. A TV Alerta Comunitária prFocura alcançar este objetivo, mesmo
de forma insipiente, mostrando as pessoas e os problemas da comunidade.
Outro fator importante
á a abertura ao debate entre os espectadores de seus programas, após
cada apresentação. Isto se constitui numa forma de garantir o retorno
na comunicação e a horizontalização do processo.
Vale ressaltar também
a busca do resgate da memória e cultura populares através da
produção de blocos que mostram a história e os personagens que fazem
a cultura do bairro.
Essas são pequenas
vitórias através das quais a TV Alerta Comunitária pode chegar a um
somatório qualitativo no processo de comunicação afim de beneficiar a
comunidade da Cidade da Esperança.
No entanto, devemos ser
sinceros ao apontarmos as deficiências encontradas na sua forma de
atuação. As principais são a falta de organização interna e a
dependência do Centro de Direitos Humanos. Um ponto crítico que
podemos apontar é a falta de equipamentos para a realização de suas
produções, apesar de terem a sua disposição os recursos técnicos e
humanos da TV Memória Popular do Centro de Direitos Humanos de Natal.
O grupo procura definir
sua identidade para desenvolver suas atividades. Existe na realidade um
distanciamento dos “doze apóstolos” com o restante da comunidade.
É o caso de trabalharem atualmente “para o povo” e não “com o
povo”. Uma saída seria convocar a comunidade para vir a se integrar
no processo de produção, de maneira a garantir uma participação
democrática no desenvolvimento dos trabalhoFs, sem discriminação.
Baseados nos resultados
da pesquisa – que indicam uma falta de conhecimento, quase total, das
pessoas entrevistadas, quanto ao trabalho desenvolvido pelo grupo –
considerando ser oportuno que este retorne ao ponto de partida, ou seja,
defina o público alvo, e sua área de ação dentro do bairro.
Toda parceria é
válida, principalmente quando dela resulta numa experiência
frutífera. Resta tão somente que os componentes da TV Alerta
Comunitária passem a trabalhar com as bases e mantenham uma relação
menos sufocante com o Centro de Direitos Humanos.
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