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Militantes Reprimidos no Rio Grande do Norte
Raimundo Ubirajara de Macedo

Livros e Publicações

... e lá fora se falava em liberdade
Ubirajara Macedo, Sebo Vermelho 2001

José Fernandes Machado

Pastor protestante, professor e cursando Direito em nossa universidade, Machado era dos idealistas mais sinceros de quantos sonhavam com um Brasil livre das peias de um imperialismo que ainda hoje atrapalham os planos de nações que desejam ser livres. Preso no mesmo dia (07/04/1964), fomos juntos para o 16º RI, onde começaram os interrogatórios seguindo o mesmo modelo, isto é, a velha cantilena: “onde estão os comunistas dos Correios? Onde vocês se reuniam nas células organizadas pelo grupo dos 11? Quem são os comunistas, seus colegas?” Uma mixórdia que nós já sabíamos de onde vinha e por quem tinha sido preparado. Machado já sabia das mazelas preparadas pelos agentes da CIA no Brasil, respondia com categoria às perguntas dos nossos carcereiros, negando tudo que a ele perguntavam, diante de uma “virola”, instrumento que servia na década de 30 para surrar ladrões comuns e até inimigos políticos dos sobas da época. Eu mesmo, quando menino, vi por várias vezes, nas cadeias públicas de São Gonçalo do Amarante e Macaíba tais instrumentos pendurados nas delegacias. Pois sim, a revolução de primeiro de abril relembrou os tempos idos, trazendo de volta a “bichinha” que, diga-se de passagem, neste autor nem Machado foram “alisados” por ela. Mas por pouco, pouco, muito pouco...

Devido ainda à perseguição de que foi vítima, Machado, depois de um concurso brilhante para o cargo de Juiz de Direito de Pedro Velho, foi preterido na sua nomeação e passou certo tempo lutando pelos seus direitos. Ao ganhar na Justiça e ter suja nomeação confirmada, poucos anos depois falecia, vítima de forte diabetes. Mas valeu a luta de José Fernandes Machado. Infelizmente, se foi ainda jovem, mas certo de que, um dia, este país proclamaria a sua verdadeira independência.

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