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Militantes Reprimidos no Rio Grande do Norte
Raimundo Ubirajara de Macedo

Livros e Publicações

... e lá fora se falava em liberdade
Ubirajara Macedo, Sebo Vermelho 2001

Irmãos Oliveira

Dois dias depois da minha prisão, começaram a chegar mais presos políticos à cela onde me encontrava. E na tarde de 09 de abril, Guaracy Queiroz de Oliveira e Paulo Frassinetti de Oliveira “davam entrada” no local que, pouco a pouco, foi recebendo mais “implicados na subversão”. Desconfiados e seguros, os dois não queriam conversa com as pessoas que já ali estavam. O nosso Guaracy, então, era mais cauteloso que Paulinho. E conversa que bom, nada. Dizia ele que dezenas de alto-falantes estavam colocados nas paredes, de forma embutida, que só os “milicos” sabiam onde estavam. Com o correr dos dias, os dois foram se soltando mais. Que jeito...

Daí por diante foram chegando os elementos perigosos (para eles, é claro) e o grupo foi aumentando de forma que, diante da triste realidade, diga-se de passagem, íamos administrando o fato real. Surgiam esperanças de soltura, que logo fugiam quando víamos, a cada dia, chegarem mais companheiros. Após as visitas familiares, que tiveram início oitos dias depois, ficávamos mais tristes, principalmente quando tomávamos conhecimento de que haviam sido humilhados na portaria do quartel, pois desembrulhavam com toda estupidez lanches ou pacotes de roupas, soltando piadas e deixando-os cada vez mais nervoso. Creio que faziam isso para desestimular a ida de mulheres e filhos àquele lugar que, sendo um quartel de uma unidade do glorioso Exército brasileiro, deveria merecer mais respeito. As cinzas de Caxias, de Osório e de outros grandes heróis nacionais mereciam e continuam merecendo mais respeito. Eles vestiam a farda da nossa força maior e muito a dignificaram; não foi para que a transformassem em instrumento de perseguição e arbítrio contra um povo pacífico e indefeso.

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