História
dos Direitos Humanos no Brasil
Encontros
Nacionais do MNDH
Movimento
Nacional de Direitos Humanos
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1982
I
Encontro Nacional de Direitos Humanos do
MNDH
1982 , Petrópolis-RJ
VITÓRIA – ESPÍRITO
SANTO
Comissão
Justiça e Paz
Criada
em 1977. Conta com o apoio dos bispos e,
inversamente, presta-lhes apoio de assessoria..
No âmbito da Igreja de Vitória,
só desempenha atividades por delegação
do seu bispo.
Atua
em sintonia com a Pastoral da arquidiocese,
em contato intimo com todos os grupos de
ação pastoral. Nestas condições,
sua opção fundamental é
a de colocar-se a serviço das classes
populares.
Procura
ser Igreja no Mundo, a partir de sua constituição
basicamente leiga.
Seu
Conselho de Delegados tem 12 membros. Atualmente:
1 médico, 1 engenheiro, 1 magistrado,
3 advogados, 1 pedagoga, 1 socióloga,
1 assistente social, 1 economista, 1 sacerdote
católico, 1 pastor presbiteriano.
Destes, 3 são mulheres e 6 professores
universitários.
Os
trabalhos são mantidos por contribuições
dos membros.
Há
Comissões Setoriais, que na prática
atuam autonomamente:
-
Comissão de Direito à Moradia
(‘CDM);
-
Comissão de Saúde
-
Comissão de Educação
Popular.
Estas
três Comissões fazem trabalhos
de base para o povo e assessoram a estrutura
pastoral.
A
Comissão de Direito ã Moradia
atua também e especialmente em ocasiões
de conflito gerado por ocupações
de áreas urbanas (invasões)
com assessoria jurídica e organização
popular.
A
CDM já atuou nos últimos três
anos em 27 casos principais de «invasões»,
que envolveram mais de 100.000 pessoas.
A
CJP não tem modelo pré-dirigido
de atuação, porém
a «praxis» tem orientado seu
caminho.
Ao
refletir a realidade social à luz
do Evangelho, quer-se oferecer à
opinião pública, às
autoridades e aos membros da Igreja
em particular, critérios de julgamento
da própria realidade.
Os
casos agudos de injustiças são
base para este trabalho, através
dos domínios públicos.
Nesta
linha a CJP tem:
-
Pressionado o Poder por meio dos Jornais,
da TV, de Cartas e Telegramas.
-
Procurado sensibilizar a opinião
pública.
-
Prestar assistência jurídica
em casos especiais.
-
Informar e assessorar a Igreja.
-
Fortalecer os mecanismos da sociedade civil.
Áreas
de atuação – exemplos:
-
Despejos, invasões;
-
Violência policial em geral.
Obs.:
Nos casos de crimes cometidos por policiais,
tem-se pressionado sistematicamente no sentido
de o Ministério Público acompanhar
o processo.
-
Defesa dos índios Guarani e Tupiniquim
na demarcação de suas reservas.
-
Defesa dos posseiros ocupantes de áreas
indígenas.
-
Calamidades públicas – pressão
para acionar as autoridades.
-
Movimentos de reivindicações
populares por meios de Consumo Coletivo
(MCC).
-
Apoio a greves.
-
Assessoria jurídica e econômica
a movimentos grevistas.
-
Co-fundadores da CBA-ES (Anistia).
-
Solidariedade a refugiados políticos.
-
Co-fundadores do CBS-ES (Comitê de
Solidariedade aos Povos da América
Latina ES).
-
Apoio ã luta pelo ressurgimento da
UNE.
-
Luta contra a situação carcerária.
-
Luta pela ativação da Defensoria
Pública.
-
Luta contra a Política Nuclear.
-
Co-fundadores do Comitê de Solidariedade
a Lutas Populares.
-
Solidariedade a perseguidos no Brasil e
no exterior...
Problemas
– deficiências
-
Todos os apontados pelos demais grupos:
pouca gente, poucos advogados, etc.
-
Desatualização e indiferença
de boa parte do clero.
Comissão
de Saúde:
Esta
Comissão surgiu em maio de 80, a
partir da necessidade sentida pela CJP,
de um trabalho ligado à área
de saúde, devido ás precárias
condições vividas pela maioria
da população na arquidiocese
de Vitória e, também, tendo
em vista a Campanha da Fraternidade de 1981.
Relações,
manutenção e dificuldades
– As mesmas dos outros grupos
da CJP.
-
Conscientização e assessoramento,
através de encontros e palestras,
realizadas em comunidades, em igrejas, para
lideranças de várias comunidades,
colégios etc.
-
Acompanhamento do Movimento de Saúde
do município da Serra, com apoio
e assessoria técnica.
-
Cartilha para reflexão em CEBs e
associações de moradores.
-
Denúncia das condições
subumanas ás autoridades municipais,
vividas pelo Bairro S. Pedro.
-
Pesquisa, com participação
dos moradores das comunidades, para levantamento
das condições de vida,
com objetivo de incentivar a reflexão
e formação de comissões
de saúde.
-
Jornal, «Povo que Luta», que
denuncia as condições de vida
e divulga lutas de outros bairros.
-
Atuamos em outros municípios da arquidiocese
com encontros e assessoria para realização
de pesquisa.
-
Apoio aos movimentos populares de um modo
geral.
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