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1982
I Encontro Nacional de Direitos Humanos do MNDH
1982 , Petrópolis-RJ

 

BELO HORIZONTE – MINAS GERAIS

Comissão Pastoral Arquidocesana dos Direitos Humanos

 

Durante os anos de 1978 e 1979 houve muitos pedidos para que fosse instituída na Arquidiocese a Comissão Justitia et Pax.

O Sr. Arcebispo pediu que não o pressionassem e assim houve então o surgimento de grupos de cristãos sem relacionamento com a Hierarquia. Por exemplo, Grupos de Padres pelos Direitos Humanos. Finalmente o Sr. Arcebispo resolveu fundar a Comissão Pastoral Arquidiocesana dos Direitos Humanos no final de 1978.

Não foram chamadas para esta Comissão as pessoas que estavam mais empenhadas, mas de uma maneira eclética foram escolhidos um padre da periferia, membro do Conselho Presbiteral, um casal de cursilhistas, um professor da UC diretor do Serviço de Assistência Judiciária uma operária, um membro da pastoral das favelas, e um advogado da OAB, já falecido.

É um grupo muito heterogêneo e cuja opção primeira e principal não era fazer parte da Comissão. Mesmo assim parece-nos que somos mais tolerados do que desejados.

Nós temos apoio do Sr. Arcebispo, quando solicitado, embora nos pareça que há também atitudes incorretas como fazer uma denúncia não apurada e logo depois ficar no melhor dos relacionamentos com as autoridades.

Os dois bispos auxiliares praticamente desconhecem a Comissão.

Seja qual for o motivo, a nossa Comissão tem pouca força diante das autoridades.

 

Campo de ação

 

O trabalho da Comissão se dirige para formar a opinião pública através de comunicados e denúncias e também uma espécie de pronto socorro de casos particulares.

Entramos nos problemas de despejos de favelados, prisões arbitrárias denúncias contra a perseguição patronal, apoiando greves de operários, protestando contra as “listas negras”.

Apoio à greve dos professores.

Fizemos também notas às autoridades diante de diferentes situações: Pe. Vito, Padres franceses, P. Mamede, Delmo Dallari, D. Adriano, julgamento dos lideres do ABC.

Houve um protesto contra a má assistência do INPS e que, apesar do empenho do Sr. Arcebispo, não conseguimos nada.

Tentamos um trabalho mais específico nas paróquias dirigindo uma carta a todas as paróquias, oferecendo-nos para visitar e ter um encontro com pessoas interessadas.

Houve somente 4 lugares que responderam.

Outra iniciativa foi a de preparar no 2~ Semestre um mês para refletir e protestar contra o desemprego. Foi escolhido novembro.

O arcebispo fez uma carta pedindo a colaboração das paroquias. Enviamos 20.000 questionários para realizar uma pesquisa com a finalidade pedagógica de conscientizar os cristãos sobre o desemprego.

12 Paróquias enviaram o resultado dos questionários, cujos dados mostravam um desemprego de ao redor de 30%.

Várias paróquias fizeram debates sobre o assunto, nós sabemos de 6.

Durante o mês de novembro houve uma semana de palestras sobre o tema. Foram: Eduardo Suplicy Matarazzo, Paulo Haddad, João Paulo Pires de Vasconcelos e D. Luciano. Houve uma média de assistência de 350 pessoas; encerrou-se a semana com uma vigília que foi bem preparada mas que não contou mais do que com 500 pessoas. D. João convidou o povo, mas D. Serafim, que tem um programa diário, não fez uma só alusão, e somente D. João se fez presente duas vezes e uma vez D. Cristiano.

Em todo o caso, foi este trabalho que deu a conhecer a Comissão nos meios de Comunicação.

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