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REDE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

EDUCADOR E APRENDIZ
Alexandre Botelho (Merrem)

INICIANDO NOSSA CONVERSA

Sempre tive muita dificuldade de falar de mim mesmo. Escrever então nem se fala. Todavia, hoje, senti que poderia partilhar algumas lições que o tempo e as pessoas me ensinaram. Algumas lições que vieram da infância e outras que hoje venho tentando aprender. É o movimento da vida. As relações com as pessoas. Enfim, é o desenrolar do cotidiano onde se aprende a ensinar a arte de viver.

Este é o núcleo do que vem a ser para mim educação. É o movimento contínuo de se aprender a ensinar a arte de viver. Viver como gente. Ser gente e ajudar as outras pessoas a se descobrirem, sentirem-se e agirem como gente.

Este movimento educativo não tem lugar determinado para se dar. Todo espaço pode vir a ser palco e cenário de muitas aprendizagens, mas as relações que são construídas das pessoas entre si, das pessoas com a natureza, com o mundo e com o transcendente. Portanto, são as relações, os encontros e, muitas vezes, os desencontros que permitem e criam condições para que se dê o aprendizado.

A[render é desafio que não se acaba. Por mais que se saiba, é um engano pensar que não se tem mais nada a aprender. Pessoas são seres imperfeitos, precisam sempre do movimento da troca para manterem-se vivas. Somos eternos aprendizes.

Foi sentindo-me aprendiz que me pus na estrada. Mochila nas costas. Muitos sonhos na cabeça e uma vontade enorme de construir um mundo diferente deste que vivemos. Cruzei com muita gente de norte a sul deste país. A cada cidade que passava via o brilho nos olhos das pessoas. A esperança de uma vida melhor queimava o peito. Vi também muito sofrimento, muita dor e desespero. A vida é uma mistura. Nem tudo são flores. Porém elas existem e fazem com que a gente possa ir se encontrando nesta estrada.

Aprendi muita coisa. Umas com muito prazer. Com cores, sabores e odores agradáveis, outras nem tanto. Foi nesta mistura, de ônibus em ônibus, de cidade em cidade, de encontros e desencontros que fui e continuo aprendiz de ser educador.

Não é engraçado? Aprendiz de educador. Parece incoerente, sem sentido, descabido, mas não é. É aprendendo que se ensina, é ensinando que se aprende. Nesta teia foi construindo minha rede para embalar os meus sonhos, tecendo dia-a-dia muitas relações, que vão dando sentido à minha existência como gente.

Nestas estradas, do litoral ao sertão nordestino, das montanhas do Rio de Janeiro aos manguezais do Recife, muito aprendi. É isso que quero compartilhar com vocês. São dicas, toques, frutos do meu garimpo diário como educador, que de peneira em peneira vou encontrando diamantes que dão sentido à minha labuta que é de contribuir em alguns processos educativos junto a grupos populares no nordeste brasileiro.

Sei que esta contribuição é resultado da participação de muitas mãos. “Esta ciranda não é minha só”. É contributo de muitos(as). É resultado de todo o esforço do CENAP (entidade à qual faço parte nestes últimos seis anos), dos diversos grupos de artesãos que acompanhei por este nordeste a fora, dos índios e tantos outros que foram meus educadores e aprendizes numa relação de troca, de amizade, carinho e sonhos de um mundo mais justo.

São toques, não quer ser receita, muito menos roteiro de como trabalhar junto a grupos, mas uma simples contribuição do que venho aprendendo na minha atividade como educador.

CONHECENDO O GRUPO

Antes mesmo de chegar a ter o primeiro contato com as pessoas que compõem o grupo busco ter o máximo de informação a respeito da região onde vivem e atuam estas pessoas.

O primeiro contato é sempre muito importante. É o abrir as portas. É criar um clima para o acolhimento do outro. É o momento da ESCUTA. Ouvir o outro. Abrir-se para uma nova realidade. Acolher as pessoas e o seu mundo. Mas é também deixar-se ser acolhido pelo outro. Estabelecer desde já um movimento de troca.

Conhecer e dar-se a conhecer, este é o desafio deste momento. Momento de encontros. Encontros das pessoas, de suas histórias. “Bonito é que gente é sempre tão diferente de gente” (Gonzaguinha).

Nos processos de formação que tenho acompanhado, o resgate da história pessoal tem sido um momento inicial rico. Na realidade, é um momento de trabalhar a identidade pessoal, identificando a trajetória e o processo vivenciado por cada um(a). seus momentos significativos, que contribuíram para que cada um seja a pessoa que é hoje, se situando na história e identificando o motivo pelo qual está ali e não em outro lugar.

É partir, portanto, da pessoas. Do que elas são, sonham, querem e fazem. Este é o fio condutor de todo o processo. A pessoa é o centro. Para isto é fundamental que todos experimentem, vivenciem, rememorem concretamente p que foi construindo na sua vida. É ler-se na História, é ler a sua história. Colocar-se nela. Identificar a contribuição de cada um. “e aprendi que se aprende sempre de tanta muita diferente gente. Toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de outras tantas pessoas” (Gonzaguinha).

Este momento é fundamental. É poder contribuir para que os participantes se dêem conta de suas perguntas, de suas qualidades, angústias e alegrias. É na verdade um convite a um envolvimento de toda a sua pessoa, com tudo o que ela significa. Este é um dos princípios da participação. “Cada um de nós compõe a sua história e cada ser em si, carrega o Dom de ser capaz, de ser feliz” (Almir Sater).

VALORIZANDO SUA HISTÓRIA

As pessoas são, por excelência, seres simbólicos. O mundo é lido pelos seres humanos através de muitas e diversas linguagens. Esta riqueza de compreensão e expressão é o que chamamos de cultura. Os homens e as mulheres vivem interpretando continuamente sua realidade para nela continuar vivendo. A história de cada um é rica de significados. Vamos dando sentido ao nosso viver através desta relação contínua de troca com o universo. “O movimento da vida não deixa que a vida seja sempre igual. Não se repete nem o sol” (Gonzaguinha).

Neste movimento da vida, é importante não só identificar o percurso percorrido por cada um, mas principalmente, contribuir para que as pessoas reflitam e analisem esta trajetória. Identificar as fontes em que bebeu. Como os acontecimentos, pessoas, livros, filmes etc. Foram contribuindo para o crescimento de cada um. Valorizar estas fontes. Apropriar-se dos aprendizados feitos. Identificar as mudanças ocorridas. Dar-se conta das influências. Tudo isso faz com que se situem como pessoas e como educadores(as). Enfim é dar valor à vida de cada um, partindo de um auto-conhecimento da própria história. “O auto-conhecimento como pedra angular de qualquer conhecimento”.

Este esforço contribui sobremaneira para que se trabalhe a própria identidade. Sou assim, diferente do outro por essas questões e muitas outras. Dar-se conta deste princípio é o fundamento de importância da contribuição de cada um, do conhecimento e experiência que se tem. Todos têm com o que contribuir desde que se coloque na roda, para que possa ser compartido e enriquecido.

Valorizar esta participação tem um efeito fantástico. Gera uma atitude ativa, instigante e co-responsável, porque não dizer revolucionária, pois toca no jeito de como cada um está no mundo, no conjunto de suas relações. É verdadeiramente favorecer o exercitar-se sujeito, como vontade e valor e por isso tem como o que criar, contribuir e inovar e não se considerar apenas um objeto, passível e vulnerável a toda e qualquer manipulação. Escutei muitas vezes, de pessoas que participaram de diferentes processos de formação, algo que confirma o que estou dizendo: “Não sabia que era capaz de fazer isso...”. É sem dúvida um despertar para a capacidade individual, é um exercício, uma prática de participação que vem sendo deslanchada na vida de muitas pessoas e isso vem tendo um resultado muito positivo na atuação social e política de cada participante. O principal valor desta descoberta é que as pessoas se assumem como protagonista de sua história, gerando assim uma mudança significativa na vida.

COMUNICAÇÃO, EXPRESSÃO E APRENDIZADO

Estou convicto de que estes espaços educativos são momentos por excelência de comunicação, expressão e aprendizado. Favorecer a expressão e com isso intensificar as diversas trocas de saberes constitui a base do aprendizado. Não se trata de uma relação tipo professor-aluno, onde um acha que tudo sabe e vai ensinar ao que nada sabe, mas fundamentalmente criar a possibilidade de diante de vidas e, portanto saberes diferentes, um possa contribuir e enriquecer o outro com a sua experiência.

Para que este movimento se dê da melhor maneira possível, é necessário estarmos atentos aos diversos tipos de linguagens que ao longo da história da humanidade as pessoas foram desenvolvendo. Propiciar um espaço onde todos possam se comunicar do seu jeito e a partir dos talentos e qualidades que desenvolveram durante a sua vida. Uns através da poesia ou prosa, linguagem gráfica, outros da linguagem musical, outros da linguagem cênica, corporal e por aí vai...

Sei que não basta contribuir para que o grupo esteja envolvido no processo e tenha espaço para comunicar-se. Faz-se necessário oferecer ao grupo um momento em que ele se dê conta, que experimente, vivencie a necessidade e a importância dos sentidos humanos na vida e consequentemente nos processos educativos. Dar um tempo para ver, cheirar, degustar, tocar, ouvir. Enfim, identificar existencialmente como se dá o conjunto das relações que estabelecemos. São momentos que chamamos de “aguçando os sentidos” ou mesmo o “império dos sentidos”. Afinal, todo o corpo se comunica, se expressa e aprende. Erro foi conceber que o aprendizado se dava somente ao nível da razão e que a palavra oral ou escrita era o único canal de comunicação. A vida nos ensina que não é bem assim. Há momentos em que o silêncio fala mais alto, ou que um gesto é capaz de derrubar o mais brilhante dos discursos.

O CLIMA É FUNDAMENTAL

De fato para que toda esta vivência se dê é imprescindível “ter um clima”. Criar um clima. E isso não é só de responsabilidade de quem está acompanhando o processo, mas de todo o grupo. É verdade que quem propõe o caminho tem uma responsabilidade diferente. Mas como fazer para que este clima seja criado?

Receita não há. Que pena, não é? Bom seria se tivéssemos uma fórmula que, quando aplicada, daria tal resultado desejado. Mas com gente não é assim. O que sei é que estabelecer uma relação aberta, chegada, próxima, com os participantes, favorece a comunicação e isso é imprescindível, pois sem uma sintonia com o grupo não se cria um clima...

Outro toque é o de favorecer para que seja um espaço do grupo, e que os participantes sintam que tem a ver com eles. É, e deve ser, um espaço de todos.

E, por fim, a descontração, o sentir-se a vontade, desarmado e acolhido, gera um movimento de encontros, de comunicação em que a pessoa é acolhida como ela é. Estes são alguns elementos que destaco dentre muitos outros, mas o mais importante deles todos é a qualidade da relação e comunicação que é estabelecida entre os participantes do processo.

CONHECENDO COLETIVAMENTE

Passamos em nossa vida por diversos processos de aprendizagem. Dos conhecimentos mais simples, como saber se vestir e como andar, até conhecimentos mais complexos como o estudo da matemática e outros.

Estes processos são bem diversos e se dão no dia-a-dia de cada um. O que venho experimentando no meu trabalho como educador de grupos populares é que não é só o que é discutido e aprofundado (conteúdo) que tem um efeito pedagógico, mas também como os conhecimentos são construídos e trocados (forma). E aí, neste jeito de fazer, há muito a se construir e a aprender.

Nestes anos, venho experimentando com frequência, a alegria e a surpresa diante da descoberta dos participantes das oficinas em reconhecer-se no conteúdo que foi sendo construído ao longo do processo. A riqueza desta proposta de construção coletiva está exatamente no fato dos participantes se reconhecerem naquilo que ele também ajudou a construir e se darem conte de que são capazes, e neste processo reconhecerem também as potencialidades e o valor da contribuição das outras pessoas.

Estou certo de que quando há possibilidade de expressar o que se sabe a respeito de determinado assunto, isso faz com que o conhecimento produzido tenha uma maior completude, pois ele é construído a partir de muitas experiências, sendo assim uma visão mais completa da realidade.

Construir coletivamente um determinado conhecimento atesta que o construir pode ser coletivo e que este movimento de mutirão, de ajuda mútua, pode e deve ser buscado não só na construção das idéias, mas nas realizações e atividades do dia-a-dia da comunidade. Ter vivência disto, nos leva a favorecer (contribuir) para que outras pessoas, com jeitos e pensamentos diferentes, possam participar destas realizações, sendo com isso um espaço profícuo do exercício da autonomia, participação e do pluralismo democrático.

Na verdade, para se construir coletivamente um determinado conhecimento é necessário uma profunda experiência de respeito ao que o outro conhece, de compromisso com o que o grupo está fazendo e de criação que inevitavelmente leva-nos ao novo.

Fico sempre muito impressionado com as diversas sínteses feitas pelos participantes. Esta possibilidade de se elaborar e expressar suas sínteses, forja um conhecimento aberto, em movimento, negando com isso os dogmatismos e a pretensão de se ter a última palavra sobre determinado assunto. Enquanto educador não me obrigo a amarrar, fechar, dar uma conclusão sobre o assunto que está sendo discutido. Foi-se o tempo em que todos falavam e o educador tinha por tarefa dar uma amarração nas idéias colocadas pelo grupo. Dou a minha contribuição, coloco a partir da minha experiência e entendimento, faço e socializo a minha síntese, mas isso não significa fazer a síntese, pois esta é uma tarefa de todos os participantes envolvidos no processo.

LADO A LADO, PASSO A PASSO

Vivemos tempos de mudanças, e quantas mudanças! Como a realidade muda, deve-se mudar também o nosso jeito de agir nesta realidade. Tem sido um imperativo rever a prática educativa nos diversos espaços dos movimentos sociais. Repensar os objetivos, redefinir estratégias e rever a metodologia do trabalho desenvolvido são tarefas urgentes a serem feitas.

Tenho constatado um crescente movimento nesta perspectiva. Trata-se de um momento oportuno e muito rico, pois o que fora certeza, hoje constitui-se busca. Para tal tarefa é necessário uma atitude de abertura e desprendimento para se responder às perguntas do momento.

Recebemos muitas solicitações para contribuir neste esforço de renovação das práticas educativas dos grupos. Em acompanhamentos sistemáticos que realizamos, temos aprendido que esta renovação não se dá num passe de mágica, é fruto de uma caminhada, com altos e baixos e que requer empenho e dedicação das pessoas para se capacitarem e, assim, redimensionarem suas práticas.

O primeiro passo para este empreendimento é fazer uma avaliação profunda do conjunto do trabalho, identificando os avanços realizados, os impasses e os desafios colocados. Esta avaliação permite ao grupo recolher os aprendizados do processo e apontar pistas para o que deve ser feito e mudado.

Em seguida, é necessário atualizar os objetivos. O que queremos hoje, de agora para frente neste momento em que vivemos. É hora de identificar as motivações de cada um, de deixar brotar os sonhos e desejos, de projetar para o futuro o que queremos alcançar. Este passo é fundamental. Este esforço tem de ser realizado por todos que irão realizar as atividades, não só pela coordenação ou a liderança, o que leva a um envolvimento e uma atitude co-responsável com o projeto a ser realizado.

Como vamos fazer para chegarmos lá? Sem a efetiva participação dos envolvidos na proposta não se vai longe. Participação não somente no fazer, mas no decidir o que, como, quando, onde etc. Para isso precisamos de fato ter clareza de que este é um projeto de todos. É lógico que há tarefas e atribuições diferenciadas, contudo sem este envolvimento pessoal, fica difícil. Aqui precisamos crescer, treinar, pois somos herdeiros de uma cultura autoritária e centralizadora. Envolver-se e participar são condições imprescindíveis.

Nesta definição do como fazer, identificar os princípios que norteiam a prática de cada um é muito importante. Do que “não abro mão” na minha ação. Na verdade este é o raio X do nosso fazer pedagógico, visto que no conjunto de nossas ações, a nossa metodologia vem norteada por estes princípios.

O próximo passo é planejarmos as nossas ações. O que, com que objetivo, quem é o(a) responsável, quem são os participantes, em que prazo, local e quais os recursos necessários para se realizar a tal ação? É o momento de fazermos juntos a partitura da sinfonia que vamos executar.

Diante disto, nos perguntamos como vamos nos organizar. Quais os momentos de avaliação e quais os apoios necessários para atingirmos os nossos objetivos. Não se avalia só no fim. Ao longo do caminho são necessárias algumas paradas para adequarmos nossas ações e até alterar algumas ações em função da realidade que muda sempre. Acompanhar passo a passo, sempre em diálogo com os objetivos e com o que foi planejado, garante um norte e um apoio. Claro que não se trata de rigidez e inflexibilidade, o diálogo e a abertura são ingredientes imprescindíveis para qualquer ação conjunta.

Por fim, é preciso identificar quais são as nossas condições para realizar este empreendimento, o que já temos e o que precisamos conseguir para atingir o nosso objetivo, medir nossas forças, e dimensionar os recursos materiais e os recursos humanos. Este momento faz com que coloquemos os pés no chão para dimensionarmos adequadamente o que podemos fazer. Dar o passo de acordo com as pernas.

Dar estes passos já é, em si, uma capacitação para o trabalho. Todavia, este esforço de formação e capacitação deve ser colocado na pauta de todo e qualquer grupo, visando sempre uma melhoria na qualidade de nossa intervenção. Refletir sobre o que se faz e conhecer outras experiências, seja através de leituras ou “In loco”, gera uma sistemática de formação permanente num ritmo e movimento crescente. Este não deve ser somente um esforço pessoal, o grupo deve prever momentos coletivos de formação para se avançar na compreensão e entendimento do que se quer e faz.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os processos educativos são espaços, por excelência, de relações interativas. As trocas e mudanças se dão sempre em diversos níveis do saber e com as pessoas entre si, sejam elas educadoras ou educandas. O sentir-se aprendiz, não é somente atitude de alguns momentos em nossas vidas, mas deve ser uma conquista constante no desenrolar do nosso cotidiano.

Para que este empreendimento não seja em vão, há sim um imperativo: o de colocar a pessoa, com toda a sua beleza e o seu limite, com todas as suas possibilidades e silêncios; no centro do processo, de onde vêm e para onde se destinam, todos os nossos esforços na busca de um mundo grávido de vida e liberto do fechamento.

Muito ainda se tem a dizer, se trocar e aprender. Espero que estes toques possam ter contribuído na reflexão sobre o que você vem fazendo nas suas práticas educativas. É na costura desta grande colcha de retalhos que vamos dando sentido a nossa vida e embelezando-a.

“Cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz”
(Gonzaguinha).

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