PLANO
NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS
HUMANOS (PNEDH)
Plano de Comunicação - 2008/2009
Contexto
Objetivos
gerais
Objetivos
de comunicação
Desafios
Diretrizes
de comunicação
Públicos
Próximos
passos
Sugestões
de ações
Contexto
O
Plano Nacional de Educação em Direitos
Humanos – PNEDH foi lançado em 2007.
Mas vem sendo discutido e elaborado coletivamente
desde 2003, com a fundação do Comitê.
Agora,
a meta é divulgar o PNEDH, afirmando a
sua importância como “norte”
da política pública para a área.
O
aniversário de 60 anos da Declaração
Universal dos Direitos Humanos favorece o ambiente
para a divulgação. No entanto, a
comunicação do plano é independente
da divulgação da data.
^
Subir
Objetivos
gerais
Apresentar o Plano Nacional de Educação
em Direitos Humanos (PNEDH), aproximando o seu
conteúdo da realidade de brasileiros em
diferentes grupos sociais, sem perder de vista
o caráter universal do tema.
Iniciar a ação de divulgação
em 2008, mas concentrar esforços no 1o
semestre de 2009, de acordo com o andamento e
as necessidades de cada etapa.
^
Subir
Objetivos
de comunicação
a)
Justificar e animar o interesse e o envolvimento
de todos.
As ações de comunicação
devem responder à pergunta: por que deve
ser do interesse da sociedade, em geral, e para
cada um, tomar conhecimento de um plano de educação
em direitos humanos? Por que esse conteúdo
e esse fato devem ser motivo de interesse, de
atenção, de adesão? Qual
é a importância do Plano para o Brasil
e o mundo? (MOTIVAÇÃO);
b)
“Aterrissar” o debate mundial sobre
os direitos humanos no cotidiano.
É necessário mensurar como se reconhece
um cotidiano em que valores, atitudes e práticas
sociais, discursos, são orientados pela
cultura dos direitos humanos. Com o Plano em ação,
o que se quer? Quem deve e como deve participar
da implementação do Plano e “aderir”
ao sentido dos direitos humanos no dia-a-dia?
(O QUE FAZER);
c)
Explorar meios, materiais e estratégias
diferentes.
TV não precisa ser a ação
principal. É fundamental contar com redes
existentes e já articuladas para que a
informação não só
esteja acessível na forma e no conteúdo,
mas também no que se refere à distribuição.
Focar com quem se quer falar e o que, para definir
meios alternativos, que fortalecem o movimento
(COMO FAZER).
^
Subir
Desafios
a) O uso institucional do tema
Quando atrelado ao PNEDH, o tema dos direitos
humanos tende a ser percebido como uma ação
de governo, e isso pode levar a perder a força
comunicativa. É preciso avaliar como o
tema e o Plano DH serão trabalhados juntos,
sem perder a força do assunto, mas caracterizando
como mensagem sobre uma ação de
Governo.
b) Mobilização
Para que a ação de comunicação
não se perca, é necessário
uma mobilização anterior com os
públicos desejados. É muito importante
que saibam, bem antes, que haverá a chegada
dos materiais, evitando o sentimento de uma ação
“de cima para baixo”, que não
condiz com o longo processo pelo qual o PNEDH
foi realizado.
^
Subir
Diretrizes
de comunicação
Enfatizar o papel dos direitos humanos na construção
de uma sociedade justa, eqüitativa e democrática
e mostrar que isso é melhor para todos
e para cada um;
Valorizar as ações de educação
em direitos humanos pelo poder público
e a sociedade civil por meio de ações
conjuntas, qualificando o envolvimento;
Tornar factível a idéia da transversalidade
da educação em direitos humanos
nas políticas públicas nos mais
diversos setores (educação, saúde,
comunicação, cultura, segurança
e justiça, esporte e lazer, dentre outros);
Indicar caminhos para orientar políticas
educacionais direcionadas para a constituição
de uma cultura de direitos humanos;
Estimular a reflexão, o estudo e a pesquisa
voltados para a educação em direitos
humanos;
Informar
como se acessa ações de educação
em direitos humanos, inclusive a pessoas com deficiência.
^
Subir
Públicos
O
PNEDH estabelece concepções, princípios,
objetivos, diretrizes e linhas de ação
sobre o tema dos direitos humanos na escola.
Seu foco contempla cinco grandes eixos de atuação:
Educação Básica, Educação
Superior, Educação Não-Formal,
Educação dos Profissionais dos Sistemas
de Justiça e Segurança Pública,
Educação e Mídia.
Em síntese, os públicos, aos quais
estes eixos se destinam, podem ser ordenados em
dois grandes grupos:
Na Escola
Diretores, Professores, orientadores pedagógicos,
lideranças estudantis, Círculo de
Pais e Mestres, organizações pela
educação (Undime, CNTE etc).
b)
Além da Escola
Educação Não-Formal;
Profissionais
dos Sistemas de Justiça e Segurança
Pública;
Mídia.
^
Subir
Próximos
passos
Embora
os objetivos referentes à divulgação
do Plano Nacional de Educação em
Direitos Humanos possam ser amplos e envolver
diversas etapas, é importante, nos próximos
passos, e mesmo fundamental para a finalização
do plano de comunicação que as seguintes
definições sejam realizadas:
Definir públicos e mensagens principais,
para uma ação de comunicação
mais direta, por meio de produção
de material impresso, envio de emails, disponibilização
de documentos na internet. Será reutilizado/reimpresso
o material existente ou será necessário
produzir novas tiragens e/ou novas peças?
Definir as possibilidades de produção
e envio desses materiais. Há suporte de
contrato de Correios e/ou utilização
de redes já existentes para as remessas?
Definir públicos e mensagens principais,
para uma ação de comunicação
que envolva rádio e televisão, caracterizando
a mensagem como de utilidade pública, e
caracterização de um espaço
específico no site da SEDH para a ação
(banner, hot site, email de contato).
A partir dessas definições iniciais,
definir o que pode ser realizado por meio de parcerias
(Secom, outros ministérios, instituições)
e o que pode ou precisa ser realizado pela própria
SEDH, realizando as demandas formais.
Com a definição objetiva do que
será realizado e como, é possível
avançar para a elaboração
das peças que precisarão ser produzidas
(criação, produção)
e articular a sua distribuição,
bem como implementar um cronograma das ações
de divulgação e mobilização
para o ano de 2009.
Embora
se trate de uma campanha, é importante
levar em conta que essa divulgação
não pode acontecer a partir de uma concentração
de esforços de comunicação
no lançamento. É fundamental que
haja uma continuidade no contato com os destinatários
prioritários do Plano, para que seja possível
a eles não só tomar conhecimento
do seu conteúdo, mas também discuti-lo,
vivenciá-lo nas escolas e na comunidade
escolar.
^
Subir
Sugestões
de ações
As
idéias listadas abaixo não são
um compromisso pela sua realização.
São sugestões meramente ilustrativas
de ações alternativas ou midiáticas
que podem ser discutidas para que, com a divisão
de responsabilidades, seja possível avaliar
a sua efetiva viabilidade. O objetivo dessa listagem
de idéias é apenas chamar a atenção
para a possibilidade de realizar ações
de comunicação efetivas que não
necessariamente dependem da realização
de uma campanha publicitária. Ações
de mobilização, que podem ser realizadas
por adesão promovida nos canais já
existentes na SEDH, têm uma especial força
comunicativa.
Na Escola
O PNEDH vai chegar na sua escola - Antecipar a
chegada do PNEDH na escola ou a disponibilização
na internet, para que todos já se sensibilizem
com o tema e a iniciativa, utilizando os canais
de comunicação existentes. Inserir
como pauta em jornais de ministérios parceiros
(MEC
Kit
“Educação em Direitos Humanos”
– Educação básica -
Criação, produção
e envio de um material didático ilustrado
(cartilha) que conta a história da luta
pelos direitos humanos, situando a questão
no Brasil e no dia-a-dia dos estudantes, professores,
servidores, comunidade escolar, para que cada
um elabore a sua noção de DH. Para
receber, seria necessário adesão
por meio de critérios (fundação
de um comitê, cadastramento on line, ligação
para 0800). Realização de palestras
itinerantes regionais para a distribuição
do Kit, com técnicos dos ministérios
e parceiros.
PNEDH
– direitos humanos na vida da gente - Incentivar
a escola para que, internamente, esteja sinalizada
com o tema dos direitos humanos, que hajam atividades
criativas dos alunos, decorar a escola com cartazes,
trabalhar o assunto nas aulas, sobretudo nos meses
de outubro, em que há o dia do professor
e o dia do estudante, e novembro, uma vez que
a data dos 60 anos, ainda que possa ser trabalhada
nas escolas, já encontra a comunidade escolar
em outro ritmo.
Cinema
na Escola - Ensino Médio - Produção
de documentários ou vídeos institucionais
em um DVD contendo mini-estórias de jovens
ambientadas em diversas regiões do Brasil,
acompanhado de cartazes e cartilhas, para o trabalho
em sala de aula com jovens. Exibição
nas escolas e debate em parceria com a UNE, UNEB
e grêmios/ associações estudantis.
Poderia ser elaborado em parceria com o MEC e
aproveitar produtos já realizados que se
adeqüem aos objetivos da campanha.
Além
da Escola
Exposição de fotografias - Na Esplanada,
ao ar livre, uma exposição sobre
os direitos humanos. Seguiria, itinerante, para
os principais aeroportos do país e na internet,
haveria cartões postais para pessoas mandarem,
sobretudo movimento social, líderes acadêmicos,
estudantes. A assinatura dos painéis é
do Comitê Nacional de Educação
em Direitos Humanos. A exposição
falaria dos desafios e das conquistas em DH e
como o plano se articula com ela, mas o “chamariz”
seria a data dos 60 anos da Declaração
dos DH.
Exemplo
de fotografia: http://www.imagenshumanas.com.br/imghumanas
Hot
site - Reunir tudo o que for produzido, inclusive
documentos, vídeos etc... sobre o tema
em um só espaço. Contato para pedir
informações, sistematizar o que
já existe no site do MJ.
MTV
Lavanderia, Altas horas e afins, Projovem e MinC
- Articular o debate com parceiros para que o
tema dos diretos humanos na escola “cole”
como um tema da juventude. Pautar o tema nos programas
de auditório com jovens e sugerir a presença
do governo e de ONGs no debate. Articular Projovem
e Pontos de Cultura para que haja debates simultâneos
no período combinado. Avaliar a possibilidade
de fazer contato on line entre os diferentes Pontos
de Cultura (chat sobre DH).
Dia
dos Direitos Humanos - No dia dos 60 anos, uma
“pedalada” nacional, puxada pelas
escolas, Projovem e Pontos de cultura, em defesa
da vida, dos direitos humanos, de um mundo melhor
para os homens e para todas as formas de vida.
Dar um tom ambiental para essa ação.
Atuação do movimento social local.
Muros e paradas de ônibus ou símbolo
da cidade - Pintura, com parcerias locais, de
muros e paradas de ônibus da cidade, quando
for o caso, sobre o tema dos DH. Estudantes, grafiteiros
e artistas da cidade. Ou interferências
simultâneas nos símbolos da cidade
com o tema dos DH (amarrar fitas brancas em toda
a cidade).
Rádios Comunitárias, FM e rádios
AM (Abraço, Joven Pan, Transamérica)
- Projeto com parceiros para falar de DH na programação
jovem com drops, notícia, spots de 15 segundos,
falando de direitos humanos hoje. Não só
produção e envio de material, mas
também incentivo aos projetos independentes
de comunicação sobre o tema.
DH na TV (jovens atores) - Projeto com parceiros
para falar de DH na TV. Jovens atores, com carisma
junto ao público jovem, em 15 segundos
ou 30, falariam trechos do DH na TV, chamando
para o debate do assunto nas escolas.
^
Subir |