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Rede Temática:
O Desafio da Realidade

Rosilene Mazzarotto*

A idéia deste artigo surgiu durante uma conversa com as escolas da rede de ensino da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, integrantes do Projeto Coruja, responsáveis pelo acolhimento de crianças e adolescentes com histórico de exclusão social ou de vivência na rua, na inclusão em escolas da comunidade.

Nos propomos a compartilhar a experiência da EPA, como carinhosamente é chamada a Escola Porto Alegre, por toda a comunidade escolar, com todos aqueles que acreditam em um projeto educativo que possa ajudar a construir um mundo mais solidário, porque a paz não é uma causa em si mesma, ela só pode existir se for pensada enquanto resultado de uma sociedade mais justa socialmente, que possa garantir a cidadania a todos.

Estruturamos, assim, o presente capítulo, de forma a ressaltar a importância que a prática dialógica e a pesquisa participante têm em relação ao constante repensar da proposta político-pedagógica da escola.

Embora este texto tenha nascido a partir do filtro do nosso olhar, a EPA é o resultado da idealização, trabalho e reflexão de todos os educadores que passaram por ela e mantiveram a ousadia de acreditar na educação como uma das alavancas para um mundo melhor. Este trabalho só foi possível até aqui porque muitos se dispuseram a abrir olhos, ouvidos e acima de tudo, rever concepções a respeito da educação.

Em 1993, no início da segunda gestão da Administração Popular na Prefeitura Municipal de Porto Alegre, foi criado Projeto Jovem Cidadão - a primeira tentativa de organizar em rede alguns serviços com o objetivo de responder às demandas de atendimento das crianças e adolescentes que faziam das ruas do centro da cidade seu espaço de sobrevivência.

A Escola Porto Alegre iniciou seu trabalho em 1994, incorporando seus educadores no Serviço de Educação Social de Rua, coordenado pela Secretaria encarregada da assistência na cidade. A inauguração do prédio da escola data de agosto de 95, tendo seu nome sugerido pela ‘gurizada’ que já era atendida pelos educadores. Desde então, a escola vem tentando responder os desafios que o seu trabalho exige: os externos, participando de Fóruns para articular o atendimento em Rede e os internos para dar conta da tarefa da escola cidadã.

 

Nos auto-definimos como “um espaço de acolhimento, organização e socialização dos saberes, não pretendendo ser um local de ‘recolhimento’ de crianças e adolescentes que estão nas ruas, mas sim de atuação político-*pedagógica, questionador das  políticas de atendimento,” [1] que garante o acesso e permanência dos alunos e alunas nas escolas da rede pública, possibilitando a EPA cumprir seu papel de escola travessia.

O trabalho durante os anos de 94 e parte de 95 foi realizado na rua. Experienciar ser educador social de rua foi a forma de entrar na realidade de vida do público atendido pela escola. Organizados em duplas, os educadores iam aos pontos de concentração ou atuação da meninada para fazer abordagem, estabelecer vínculos com os mesmos e aos poucos conhecer esse mundo. Essa experiência possibilitou o vivenciar o estar na rua: a apreensão com a aproximação da brigada, o estado de alerta permanente, o olhar das pessoas, tanto das que vivem nas ruas, que aos poucos nos reconheciam como parceiras, quanto o dos que transitavam, incrédulos, de pouco caso ou admirados. Vivemos a singularidade de experimentar a permanente solidão que acompanha nossos alunos em meio ao movimento intenso e constante do coração da cidade, de estar ao mesmo tempo com todos e não estar com ninguém./font>

A experiência na rua foi extremamente rica, possibilitou uma leitura muito próxima da realidade, dos movimentos e códigos de cada grupo. As crianças e adolescentes mostraram-se muito acolhedores, tanto na relação interpessoal, quanto na construção de um imaginário da Escola Porto Alegre.

Durante a construção do prédio visitaram muitas vezes o canteiro de obras como estratégia de apropriação do espaço de uma forma positiva e concreta, pois para a maioria era muito difícil a abstração de estudar numa escola que ainda teria que ser construída.

O ensino na EPA foi organizado por Totalidades de Conhecimento, ligado ao SEJA (Serviço de Educação de Jovens e Adultos), que em 1995, significava um considerável avanço em relação ao currículo tradicional que fragmentava o conhecimento em séries.

A organização por Totalidades se propunha a responder algumas questões fundamentais do currículo tradicional, tanto em relação à desarticulação das concepções epistemológicas, quanto na fragmentação do conhecimento em áreas específicas, mas, acima de tudo, contradizer a idéia de que o que o professor ensina, garante a construção do conhecimento pelo aluno, desconsiderando o processo do ato educacional.

As Totalidades de Conhecimento fundam-se “sobre três concepções básicas respaldadas no Ideário da Educação Popular e do Construtivismo Interacionista: interdisciplinaridade, formação do senso crítico e o aluno como ser presente”. [2]

As crianças e adolescentes atendidos pela escola têm vínculo familiar muito fragilizado ou já rompido, são encaminhados pela Educação Social de Rua, um Serviço Inter-secretarias do Programa de Atenção Integral a Crianças e Adolescentes em Situação de Rua, do qual a EPA faz parte, ou mesmo, trazidos pelos colegas que já a freqüentam. A matrícula é diária, feita pelo próprio aluno, ou pelo Equipamento Social que o encaminhou.

Nossos alunos constituem grupos diferentes, que atuam e permanecem em determinados territórios, sendo que suas formas de organização e apropriação do espaço escolar se estruturam nas mesmas relações que mantêm na rua. Identificamos claramente quatro grupos de alunos: o da exploração do trabalho infantil, da exploração sexual, o da mendicância e o que sobrevive do ato infracional, todos eles usuários de drogas. Esta leitura nos mostrou que a droga faz parte da dinâmica da rua e com nossos alunos ela não pode ser pensada fora desse contexto.

Os primeiros meses de trabalho, no prédio da escola, em 1995 e 96, mostraram um grande estranhamento entre a cultura da rua e a dos educadores. Se na rua nós éramos acolhidos pelas crianças e adolescentes, na escola o espaço institucional parecia interpor-se entre nós.

Começamos um longo e infindável (e por isso salutar), processo de construção de princípios de convivência, para que um mesmo espaço pudesse comportar toda a diversidade de posturas, tanto dos alunos quanto dos educadores.

Metodologicamente adotamos assembléias sistemáticas, por turmas e gerais, como espaço de construção e deliberação dos princípios de convivência, que eles prontamente chamaram de “combinados”, e é assim que nos referiremos a eles de agora em diante. Na prática, porém, tínhamos o desafio de mediar as duríssimas sanções, como a expulsão e a suspensão que eles sugeriam ser única saída para o descumprimento dos combinados. É preciso ressaltar que nenhum deles conseguia cumprir integralmente os combinados.

Nossas medidas para avaliação foram as substituições dos pedidos de castigos por espaços de escuta e a valorização do comprometimento com a aprendizagem.

A construção dos combinados nos permitiu mediar as relações entre os grupos e entre as diferentes formas de organização que se apresentavam dentro da escola. Não que os problemas, as disputas de espaço e poder, tivessem cessado. Elas se fazem presentes em todo o momento mas nossos combinados são um código de ética construído para democratizar as relações interpessoais no espaço escolar. “O respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor que podemos conceder uns aos outros”. [3]

Na medida em que os alunos se apropriaram da escola avançamos na discussão pedagógica. No ano de 1997 optamos pelo planejamento por redes temáticas,  discussão iniciada no ano anterior. Contamos tanto com a assessoria da Secretaria Municipal de Educação quanto com Antônio Gouvêia, que constitui-se, mais do que um assessor, em um parceiro no processo de construção curricular da EPA nos princípios de uma escola Freiriana.

A abordagem temática parte do princípio de que todo professor deve ser pesquisador “....O que há de pesquisador no professor não é uma qualidade ou uma forma de ser ou de atuar que se acrescente à ensinar. Faz parte da natureza da prática docente a indagação, a busca, a pesquisa” [4] . Na pesquisa sócio-antropológica partimos do levantamento dos dados qualitativos e quantitativos, possíveis, a respeito de nossos alunos. As falas analíticas da comunidade escolar nos desvelaram as concepções de mundo e as relações conceituais que esta comunidade nos apontava.

Não nos deteremos nos dados e no procedimento metodológico adotado mas ressaltamos que o processo incluiu toda a comunidade, da pesquisa à redução temática. O tema gerador permitiu que nos déssemos conta da necessidade de novamente ousar. A metodologia da redução temática nos permitiu incidir  na situação de vida dos alunos.

A partir da redução, que tem como tema gerador a fala representativa dos alunos, faz-se a programação para as aulas, partindo do primeiro momento pedagógico, o Estudo da Realidade. Neste momento o professor toma conhecimento das concepções de mundo e conceitos que os alunos já construíram.  É a partir daí que o professor fará a escolha dos ‘conteúdos’ necessários para que os alunos possam confrontar diferentes visões e explicações de mundo. Neste momento, chamado de Organização do Conhecimento, o professor tem a responsabilidade de intervir, pois a construção do conhecimento deve partir da realidade do aluno mas não permanecer somente nela. O estranhamento entre diferentes modelos explicativos pode significar o avanço da construção e ressignificações de conceitos ou, ao menos, a possibilidade de se perceber que não existem verdades absolutas concentradas em explicações únicas. Este é o momento da Aplicação do Conhecimento.

O trabalho desenvolvido nas aulas, a partir da programação feita com base no tema gerador, nos permitiu perceber que relações conceituais os alunos estabeleciam e que hipóteses explicativas usavam para analisar o mundo. Mas a escuta nos desafiou muito mais. Os adolescentes e jovens adultos demandavam trabalho e cursos e as parcerias que a escola fez,  encaminhando-os para cursos fora dela, serviram, em sua maioria, para nos mostrar que eles não estavam suficientemente organizados, somando mais um fracasso em sua trajetória de vida.

As falas nos obrigaram a pensar se o trabalho seria ou não função da escola. Por outro lado,  a não permanência de alguns grupos nos mostrava que ainda precisávamos construir estratégias de inclusão para aqueles que nem mesmo uma escola tão ‘aberta’ conseguia acolher.

No ano de 98 a escola começou sua discussão a respeito do trabalho educativo, provocada pela própria escola e legitimada pela Secretaria de Educação. Um grupo de professores responsabilizou-se por organizar e sistematizar as discussões em forma de um projeto que resultou no Núcleo do Trabalho Educativo.

Nossos alunos sabem que pela situação de rua não tem chances de disputar emprego no contexto da formalidade do mundo do trabalho. Não lhes falta capacidade para desenvolver habilidades técnicas mas sim condições sociais que permitam a sua inclusão. A miséria os empurrou para as ruas. Somente a garantia de sobrevivência pode possibilitar sua saída das ruas. Em contrapartida, a dinâmica da rua impossibilita uma mínima organização pessoal que possa garantir o comprometimento com horário, assiduidade e continuidade que o emprego formal exige.

Conscientes das dificuldades, nossos alunos acabam adotando a visão determinista que a sociedade tem sobre eles. “Vou morrer antes dos 20”. “Como eu vou conseguir emprego se só tenho uma roupa?”. “Só tem um jeito: roubar”. “O resto do pessoal morto ou na cadeia”. “Vocês (professores) só falam, não fazem nada pro cara ganhar dinheiro”. “Como é que eu vou ter uma casa sem dinheiro?”. “O jeito é ser bandido [5] . Para uma escola que se propunha a ajudar na construção de projetos de vida, estas falas nos remetiam à difícil constatação de que nossos alunos acabavam assumindo projetos de morte que a sociedade impunha a eles.

Como resposta, a EPA implementou o Núcleo do Trabalho Educativo (NTE), que se propõe a discutir o mundo do trabalho e a auto-organização dos aprendizes. Muitos projetos de morte foram substituídos por projetos de vida, diante da ‘boniteza’ de um jardim, de uma folha de papel reciclado artesanalmente, de uma produção na informática, de tornar-se um passageiro de ônibus urbano que passa pela roleta sem rastejar, de um cidadão que dirige-se a um restaurante para dele servir-se e não mais para esmolar um prato de comida servido em uma sacola plástica.

O Núcleo do Trabalho Educativo divide-se em dois grandes eixos: Núcleo de Educação Ambiental e Núcleo de Comunicação e Cultura. A escola criou uma metodologia que oportuniza a todos experienciar algumas formas de trabalho como vivência pedagógica formativa [6] . Para Todos, num primeiro momento; Por Interesse, quando, depois de experimentar, o aluno resolve se aprimorar freqüentando as oficinas e cursos; e Por Produção, quando, depois de concluir o curso, organiza ou insere-se em um grupo de produção. Daremos um exemplo para facilitar o entendimento: um dos cursos que a escola oferece é o de papel artesanal. A professora de Educação Ambiental trabalha a reciclagem de papel em todas as turmas, os alunos que se interessam pela reciclagem participam, em turno inverso, das aulas das oficinas e do curso de papel artesanal, que é oferecido em parceria com a Secretaria Municipal da Cultura, Secretaria Municipal da Indústria e Comércio e Secretaria Municipal de Educação. Após a conclusão do curso os alunos podem organizar-se em um grupo de produção de papel. A EPA formou duas turmas de papel e duas em jardinagem.

Encontramos alguns caminhos, construímos algumas respostas, mas muitos dos nossos alunos foram empurrados para a morte, o descaso, a doença, a impunidade. Da mesma forma que nos alegramos com as vitórias, como a visão de uma jovem mãe, que foi moradora de rua, amamentando seu bebê, pois apesar de toda a adversidade é soro negativo, nos indignamos com a morte e o descaso, porque projetos como os que realizamos são estupidamente baratos e simples, se comparados com o que é investido em segurança.

Neste mesmo ano foi construído um projeto para a implantação do SAIA, Serviço de Acolhimento Integração e Acompanhamento. Este se propunha a qualificar o acolhimento, o trabalho pedagógico  e estudar em parceria com as outras secretarias, família e conselhos tutelares, os melhores encaminhamentos.

Partimos do princípio de que o acolhimento deva se dar em todos os tempos e espaços da escola. A postura dialógica dos educadores possibilita a construção de afeto e respeito mútuo, essencial para o desenvolvimento da autonomia.

O educador deve ser um bom ouvinte e observador das linguagens corporais. Isso propiciará intervenções adequadas do educador e reflexão de ambos, para que haja a superação dos problemas/conflitos nas diferentes dimensões do desenvolvimento humano.

Esta nova concepção de acolhimento é pressuposto para que os educandos se apropriem do funcionamento da escola e venham, posteriormente, a interagir em todos os seus tempos e espaços. Essas trocas somente serão garantidas, de fato, se os educadores buscarem conhecer as diferentes realidades e diversidades em que seus educandos estiverem envolvidos. Este conhecimento será a base para a estruturação do currículo, metodologia, avaliação, enfim, de toda a proposta político-pedagógica da escola [7] .

A EPA constitui-se em uma “escola travessia” que, a cada novo grupo de alunos, precisa repensar sua estruturação, mantendo seu compromisso com a construção do conhecimento, que norteia toda a organização da mesma.

Nos anos de 99 e 2000 a EPA concentrou todas as suas energias na qualificação do Núcleo do Trabalho Educativo e do Serviço de Acolhimento, Integração e Acompanhamento, respondendo à demanda do grupo de alunos maiores de dezesseis anos: trabalho. À medida que estes alunos foram encaminhados para outras escolas, retornando às suas comunidades, a escola foi procurada por crianças e adolescentes que ainda não têm a preocupação com o trabalho.

Atualmente, novos desafios estão sendo postos: o grupo de educadores sente a necessidade de debruçar-se, ainda mais, na discussão epistemológica. Como nossos alunos, que têm um histórico de exclusão social, que são obrigados a batalhar nas ruas sua sobrevivência, que estão expostos a violência física e moral, ao uso de drogas, ao contágio de DSTs e à dinâmica temporal da rua, constroem conhecimento?

A organização dos tempos e espaços também está sendo revista. Percebemos que é necessário levar em conta outros aspectos e não somente o conhecimento. Os alunos devem ser incluídos pelo que já construíram e não pelo que lhes falta. Critérios como idade, grupo de referência, desejo e necessidades devem ser contemplados.

Se a postura dialógica nos aponta fissuras do nosso trabalho é preciso lembrar que Paulo Freire define muito bem que uma aula dialógica é aquela que permite as discussões entre os saberes (senso comum e científico) e não aquela que fica somente na discussão do que o aluno já acumulou. Garante também a tomada de decisões junto ao sujeito e não por ele.

A Administração Popular da Prefeitura de Porto Alegre, hoje no seu quarto mandato, tem respondido, na tentativa de resolução, à problemática das crianças e adolescentes em situação de rua, através do Programa de Atenção Integral a Crianças e Adolescentes em Situação de Rua. A EPA é um dos equipamentos que o compõe e tem mantido, ao longo da sua trajetória, o protagonismo de tencionar as relações intersecretarias, de forma propositiva, para garantir as diferentes frentes de acolhimento à crianças e adolescentes em situação de rua, para que possam construir a saída da rua, através de um projeto de inclusão social.

Nosso maior desejo é não mais existir. Pode parecer um paradoxo mas não é. Queremos que todas as escolas sejam ‘abertas’, bonitas e acolhedoras para que nossa existência deixe de ser necessária. O caminho para que esse desejo se realize não é curto, nem fácil. Para que um encaminhamento dê certo, comumente, temos que retomá-lo inúmeras vezes, o que tem sido para todos os educadores da EPA um exercício de aprimoramento da paciência pedagógica. É preciso reafirmarmos, continuamente, nossa crença na educação como matriz de um outro mundo possível.

 

Referências Bibliográficas

 

FREIRE, Paulo, SHOR, Ira. Medo e Ousadia: O Cotidiano do Professor. Paz e Terra, RJ, 1987.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra, São Paulo, 1993.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança Paz e Terra, RJ, 1997.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia, Paz e Terra, RJ, 1997.

Cadernos pedagógicos da Secretaria Municipal de Educação números 8, 13 e 16.

PIAGET, J. Para Onde Vai a Educação?, Rio de Janeiro: Forense, 1970.

VIOLANTE, Maria Lúcia V. O Perfil Psicossocial da Criança e do Jovem Marginalizados, IN: Cadernos FUNDAP, São Paulo, Ano 10, n° 18, 1990.

Textos do Regimento Escolar, Plano Anual, Relatórios pessoais.

 

* Professora da Rede Municipal de Ensino em Porto Alegre desde 1994, Licenciada em História e Especializada em História do Brasil.

 

Dados da Autora: Professora da Rede Municipal de Ensino em Porto Alegre desde 1994, Formação em Licenciatura Plena em História, Pós-graduação a nível de especialização em História do Brasil.



 

[1] Regimento Escolar, Elaboração Coletiva, 1999.

[2] BORGES, Liana e Professores e professoras do SEJA. Caderno Pedagógico nº 8, Em Busca da Unidade Perdida – Totalidades de Conhecimento – Um Currículo em Educação Popular. Porto Alegre, Secretaria Municipal de Educação, 1997, pg 29.

[3] FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - Saberes Necessários à prática Educativa. Paz e Terra, 2° edição, 1996, 66

[4] FREIRE, 32

[5] Falas dos alunos.

[6] Texto do Plano Anual 2000, elaboração coletiva.

[7] CÂNDIDO, Maria Aparecida. Acolhimento: Um Novo Olhar Sobre os Temos e Espaços da Escola. Texto de Referência do Relato de Experiência para o Forum Mundial de Educação, Porto Alegre, 2001.

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