Projeto DHnet
Ponto de Cultura
Podcasts
 
 Direitos Humanos
 Desejos Humanos
 Educação EDH
 Cibercidadania
 Memória Histórica
 Arte e Cultura
 Central de Denúncias
 Banco de Dados
 MNDH Brasil
 ONGs Direitos Humanos
 ABC Militantes DH
 Rede Mercosul
 Rede Brasil DH
 Redes Estaduais
 Rede Estadual RN
 Mundo Comissões
 Brasil Nunca Mais
 Brasil Comissões
 Estados Comissões
 Comitês Verdade BR
 Comitê Verdade RN
 Rede Lusófona
 Rede Cabo Verde
 Rede Guiné-Bissau
 Rede Moçambique

Militantes Brasileiros dos Direitos Humanos
João Baptista Herkenhoff

Mitos e símbolos

Em todo o transcurso da História houve mitos e símbolos encarnados em pessoas. À primeira vista podemos incorrer no equívoco de supor que um mesmo fenômeno psicossocial transforma personagens em mitos ou em símbolos. Mas, na verdade, esses conceitos são bem diferentes.

A figura mítica é um sucedâneo da realidade. Preenche o vazio existencial das multidões. Consola o ser humano, esmagado pelas estruturas sociais opressivas. As infinitas carências de homens e mulheres sem rumo e sem esperança encontram na personagem mítica uma ilusória satisfação. Os mitos enganam o homem e retardam o avanço da História.

Os aparelhos de propaganda fabricam mitos. Bandidos podem ser transformados em heróis. Mas a mentira não é eterna. A posteridade faz o acerto de contas e destrona mitos.

Muito diferente da personagem mítica é a personagem que se transforma em símbolo. O tempo não esmaece o fulgor do símbolo. Muito pelo contrário, o símbolo ganha vigor no suceder das gerações.

O mito é produzido pelas várias espécies de poder – poder econômico, poder político, poder de interesses mesquinhos, poder de manipulação de consciências etc.

O símbolo tem radicação na alma do povo. O símbolo não precisa de propaganda porque é autêntico e tem a vocação da eternidade. O símbolo é eleito pelo amor, brota do coração, tem seu fundamento na verdade.

Cachoeiro de Itapemirim (ES) vem de prestar homenagem a um símbolo. Foi lançado naquela cidade o livro “Deusdédit Baptista – cidadão em tempo integral”.

Trata-se de um elenco de cinqüenta artigos sobre a figura do advogado, professor, jornalista, pai de família, cidadão Deusdédit Baptista.

Deusdédit Baptista já conquistou a posição de símbolo na cidade de Cachoeiro. Mas a história de Deusdédit Baptista merece transpor os horizontes de sua cidade porque ele não foi apenas um símbolo de dimensão local.

Deusdédit foi símbolo como advogado pela inteireza de sua ética, pela fidelidade aos seus patrocinados, pela chama que se tornava gigantesca quando defendia um pobre.

Deusdédit foi símbolo como político, dos mais brilhantes vereadores que este país já teve, quando, na Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim dava toda quinta-feira (dia das sessões) uma lição de cidadania, defendendo sem esmorecimento os interesses da coletividade. E – diga-se de passagem – que Deusdédit foi esse Vereador ímpar num tempo em que a vereança era gratuita.

Deusdédit foi símbolo como professor, pela dedicação ao magistério, pela finura com que tratava os colegas e os alunos, pela extraordinária cultura, pelos valores que inculcava na alma dos jovens, mais pelo exemplo do que pelas palavras.

Deusdédit Baptista, símbolo em minha terra natal, símbolo para o Brasil, símbolo para esta época que tanto precisa de luz, foi verdadeiro “cidadão em tempo integral”, conforme o inspirado subtítulo dado à coletânea pelo seu organizador, Bruno Torres Paraíso.

Desde 1995 © www.dhnet.org.br Copyleft - Telefones: 055 84 3211.5428 e 9977.8702 WhatsApp
Skype:direitoshumanos Email: enviardados@gmail.com Facebook: DHnetDh
Busca DHnet Google
Notícias de Direitos Humanos
Loja DHnet
DHnet 18 anos - 1995-2013
Linha do Tempo
Sistemas Internacionais de Direitos Humanos
Sistema Nacional de Direitos Humanos
Sistemas Estaduais de Direitos Humanos
Sistemas Municipais de Direitos Humanos
História dos Direitos Humanos no Brasil - Projeto DHnet
MNDH
Militantes Brasileiros de Direitos Humanos
Projeto Brasil Nunca Mais
Direito a Memória e a Verdade
Banco de Dados  Base de Dados Direitos Humanos
Tecido Cultural Ponto de Cultura Rio Grande do Norte
1935 Multimídia Memória Histórica Potiguar