Projeto DHnet
Ponto de Cultura
Podcasts
 
 Direitos Humanos
 Desejos Humanos
 Educação EDH
 Cibercidadania
 Memória Histórica
 Arte e Cultura
 Central de Denúncias
 Banco de Dados
 MNDH Brasil
 ONGs Direitos Humanos
 ABC Militantes DH
 Rede Mercosul
 Rede Brasil DH
 Redes Estaduais
 Rede Estadual RN
 Mundo Comissões
 Brasil Nunca Mais
 Brasil Comissões
 Estados Comissões
 Comitês Verdade BR
 Comitê Verdade RN
 Rede Lusófona
 Rede Cabo Verde
 Rede Guiné-Bissau
 Rede Moçambique

             


O Destino dos Velhos em nossa Sociedade

A possibilidade de participar na significa repetir a mesma atividade profissional anterior, mas uma nova atividade, se possível, e uma atividade na qual a pessoa possa se abrir mais para a comunidade, através de ações solidárias,tentando vencer a tendência natural ao individualismo e ao isolacionismo.

Dalmo de Abreu Dallari (1)

 

O tema que me foi proposto é muito amplo, pois da consideração mais abrangente e mais geral do papel do idoso decorre praticamente tudo o mais. Para análise do tema é preciso uma tomada de posição básica, para que depois então se discutam aspectos de pormenor. E há uma série de circunstâncias e características da sociedade brasileira que encaminham, de certo modo, essas tomadas de posição.

Se perguntarmos quem é o idoso no Brasil, hoje, a resposta é obviamente difícil, pois essa noção encontra-se profundamente alteradaniza. Há um componente subjetivo dentro dessa avaliação. Há quem se sinta idoso com 40 anos de idade e outros não se sentem idosos aos 80 anos. É o tipo de sociedade em que vivemos que faz com que as pessoas com mais idade se sintam jovens, mais capazes e com toda a possibilidade de continuar lutando. Isso cria uma realidade nova e, inclusive, provoca problemas novos, porque a pessoa permanece por mais tempo em plena atividade e isto coloca inevitavelmente alguns conflitos de gerações. Vejo isto na própria Universidade de São Paulo, onde os professores que se aposentam não querem deixar a Universidade, querem continuar trabalhando. Mas, ao mesmo tempo, os que vêm chegando, estão na expectativa de ocupar o lugar e, então, empurram aqueles mais antigos, para que não ocupem mais espaço. Acham injusto isso, porque estão lá há muito tempo, esperando sua vez, já amadureceram, já se acham plenamente aptos para assumir os principais encargos e acham que é até necessária essa mudança, para que introduzam um pensamento novo, uma atitude nova.

E, por outro lado. não se pode deixar de reconhecer que, com muita freqüência, o professor chega a momento de sua aposentadoria em plena capacidade intelectual, plena capacidade física, tendo inclusive acumulado uma série de conhecimentos importantes. E isto é um fator de conflito. Aqui já vemos a necessidade de repensar uma situação que sempre foi pensada de maneira diferente: é a situação do aposentado. O aposentado sempre foi imaginado como aquele que está se despedindo da vida: aposentou-se do seu trabalho, de sua função aposentou-se da vida. Isso foi o que sempre se colocou e hoje, dadas as circunstancias, não é mais aceitável.

Aposentar-se é uma circunstancia, uma formalidade que tem asnizapectos práticos e pode significar simplesmente mudança de atividade. De maneira alguma deve ser considerada uma despedida da vida. Não me aposento da vida, estou mudando de atitude, é o que deve pensar e sentir o aposentado. E nisso há certas peculiaridades curiosas até. Ainda há pouco conversava com um amigo que dizia: quando menino, mais jovem, pensava que em chegando a ser um dia avô, deixaria crescer a barba e ficaria contando estórias para meus netinhos. Tudo dentro daquela visão antiga do avô. Mas qual o neto que tem hoje paciência para ficar ouvindo um avô maduro, contando estórias

De fato, é outra a realidade e a disposição dele também é outra, não aquela de ficar contando estorinhas para os netos.

As avós hoje são extremamente jovens, elegantes e querem participar da vida, querem ter o direito de participar da vida. Aquela avozinha de xale, encolhidinha e fazendo bolinhos para os netos representou uma época. Teve seu significado e talvez correspondesse a uma realidade forçada, mas não se verifica mais.

O que notamos hoje é que é preciso repensar as categorias em função da idade. Essa categoria de idoso, de pessoa da terceira idade, se concebe de maneira nova. E isso me coloca, desde logo, perante uma das questões básicas que é a grande opção que em princípio se oferece e até hoje tem sido pouco discutida: o que deve fazer a pessoa em relação à sua velhice. Qual deve ser sua atitude frente à velhice, que pode estar mais distante ou mais próxima? Naturalmente, aqui aparece a questão do que é a velhice, do quê é ser idoso.

Mas a colocação que ainda na maioria danizas vezes se faz é se a pessoa deve optar por se preparar para a velhice. Só que isso tem sido muitas vezes concebido como preparar-se para um suicídio gradativo, pelo qual a pessoa vai se sentindo morrer aos poucos, devendo aceitar que vai morrer mesmo - preparar-se, então, para ir sendo posta de lado, não ter mais participação. Neste "preparar-se para a velhice" há injustiças tremendas, há agressões extraordinárias, porque o que está se propondo é que a pessoa tente ser o menos visível possível, incomodar o menos possível e, quem sabe até, falar o menos possível.

Preparar-se para a velhice, nessa concepção, é convencer-se de que "já deu tudo o que tinha que dar", agora "você é só um consumidor, converse o menos possível e atrapalhe menos". Esta é colocação da não participação, do desligamento. Pode parecer generosa essa idéia da preparação psicológica para o desligamento: alguém se imbuindo da idéia de ser um mero espectador discreto.

Para muitos essa colocação é a que deve prevalecer e alguns até invocam, para justificar isso, certa intenção de generosidade: "Não vamos submeter a pessoa à situação de vexame, a situações de conflito, empurrar o idoso para ter participação, se ele não tem capacidade de participação. Ele pensa que é capaz, mas vai sofrer humilhações, porque às vezes nem fisicamente pode competir". De fato, não se pode colocar a questão dessa maneira. Como ponto de partida, rejeito essa proposta de preparação para a velhice como idéia de desligamento, isto é, o preparar-se para não ser participante, para ser passivo em relação à vida e em relação à sociedade.

No extremo oposto temnizaos outra idéia, que é a proposta da participação, da atividade. O fato de ter mais idade, de ter-se aposentado não deve implicar a demissão da vida e o começo da morte. Bem longe disso, deve significar a mudança de atividades, a preparação no sentido de aceitar que as atividades serão diferentes e, de maneira alguma, aceitar a idéia de não ter atividade.

E o que significa isto de se ter atividades diferentes? Será que não significa recair na proposta de demissão, de afastamento? Na realidade, não. Acho que é preciso encarar com muita objetividade a questão, com bastante serenidade e analisar as coisas como elas se põem na prática. Pensemos em alguém que trabalha em uma empresa: algum escriturário que cresceu na empresa, chegou à posição de chefia e se aproxima o tempo de sua aposentadoria. É comum que este empregado relute em se aposentar; ele quer ficar o maior tempo possível e começa a arranjar desculpas para evitar a aposentadoria. Fica aguardando algum reajuste de vencimentos, mais uma promoção, o que funciona como pretexto, porque a idéia de aposentar-se significa desistir de lutar, desistir da vida e começar a morrer.

De fato, há situações que devem ser encaradas com objetividade: uma delas, é a questão do método de trabalho das empresas. Alguém começa a fazer fichas à mão, passado algum tempo começa a fazer tudo à máquina. Com a chegada da modernização da empresa, do computador, coloca-se um tipo de conflito que é real: a desadaptação do funcionário ante às novas tecnologias. De qualquer maneira, o aposentado ou o idoso deve, em princípio, acatar a idéia de que deve participar, de que tem não só a possibilidade, mas principalmente o direito de participar, de continuar a ter participação ativa. E aqui se abre unizam campo para indagações: como participar e em que medida pode ser essa participação?

É possível estabelecermos algumas pistas de caráter geral, mas isso se deve completar com as condições pessoais de cada um. Em verdade, não existem parâmetros absolutos, não há esquemas em que todos se devam enquadrar, mas levem-se em conta as próprias características, tendências e interesses de cada um. Um exemplo é a participação da mulher no mundo do trabalho. A sociedade hoje quase que exige a participação da mulher no trabalho fora do lar, por questões sociais e econômicas, quando grande parte delas gosta de permanecer no lar, cuidando da família. É preciso dar a elas a opção. Isso vale para a dimensão da participação do aposentado ou do ido: a intenção deve ser a de participar. É preciso, contudo, reconhecer a existência de limitações, diferenças individuais, preferências e peculiaridades. Há muitos que poderiam se engajar em movimentos voluntários, inclusive naqueles que advogam melhores condições de vida para o próprio idoso, utilizando habilidades adquiridas durante permanência em atividade profissional.

No Brasil, nos viciamos através do tempo - e deve ter tido origem nos tempos de colônia - a esperar que o governo apresente soluções para todos os problemas, mormente no aspecto parlar do idoso e do aposentado. É preciso que isso se modifique e que todas as pessoas procurem papel ativo na sociedade, que as pessoas se organizem e participem das soluções. Evidentemente, isso deve começar com a educação para mudança de consciência, desde as primeiras idades.

Descobrimos recentemente que se pode abrir um campo considerável para as associações e organizaçõesniza civis. Na nova Constituição, na parte inicial que trata dos direitos do cidadão, está garantido o direito das associações de agirem no judiciário ou fora dele em favor de seus membros. Esta é uma inovação extremamente importante. Até hoje, o cidadão não toma atitudes quando vê seus direitos serem violados, com medo de represálias ou por desconhecimento dos caminhos a seguir, ou ainda por falta de meios. A partir de agora, as associações poderão defender seus membros e, portanto, passa a ser importante a criação dessas associações, mormente de voluntários, com tempo disponível. Outro ponto que a Constituição inova é a previsão de âmbito dos municípios, em que o planejamento municipal deverá ser feito a partir da consulta às associações de moradores, para determinação de suas necessidades e prioridades.

A possibilidade de participar não significa repetir a mesma atividade profissional anterior, mas uma nova atividade, se possível, e uma atividade na qual a pessoa possa se abrir mais para a comunidade, através de atividades solidárias, tentando vencer a tendência natural ao individualismo e ao isolacionismo. Isso tudo abre perspectivas novas para as pessoas mais idosas. E significa também uma cobrança, na medida em que essas pessoas não podem mais ser omissas. Se acumularam experiências, se têm uma visão da sociedade que não tinham no passado e se têm mais tempo para se dedicar ao trabalho de interesse social, não têm o direito de se omitirem e devem assumir responsabilidades que antes não puderam assumir.

Abre-se também uma nova possibilidade de participação na atividade pública, o que antes não era possível. Considero que esta posição é a mais adequada e mais condizente com a manutenção da dignidade humana: o uso connizatinuado do seu potencial, a atitude positiva de integração e reintegração à sociedade através da participação política. É preciso que esta participação mantenha a conotação de atividade voluntária, complementar ao lazer. E voltamos a lembrar que deve sempre respeitar as limitações físicas e diferenças individuais. Fazendo um paralelo com isso, lembramos de como hoje se enfatiza a necessidade da participação e da mobilidade por parte dos deficientes físicos e dos deficientes mentais. É considerado anti-humano o isolamento de qualquer pessoa. Com mais razão isso se coloca em relação à terceira idade. Desta forma, toda a sociedade se beneficiará dessa atitude positiva, dessa atitude de auto-doação das pessoas da terceira idade.

Lembremos aqui o que disse o escritor Osman Lins: ''nenhuma mudança profunda pode ser conseguida, se não começar pela consciência das pessoas". Podemos mudar a Constituição, a organização social, mas não haverá mudança profunda se esta não se operar no íntimo das pessoas. Contudo, mesmo em termos formais, notamos sinais de alguma mudança. No novo texto constitucional, quando se refere ao idoso, o artigo 230 dispõe: "a família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida". Nos parágrafos 1° e 2° se estabelece que "os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares e garantindo o transporte gratuito aos maiores de 65 anos de idade''. Aqui notamos uma transição entre a idéia assistencialista "é preciso amparar o idoso" e "os programas preferencialmente executados nos lares" (é como se devesse guardar o idoso em casa para que não atrapalhe), e a idéia de partinizacipação, de integração social através de atividades de convivência. Não podemos negar certo avanço, mas é necessário e possível exigir mais direitos, pois o que está na Constituição não foi dado de presente. E preciso saber que grupos e associações de idosos estiveram em Brasília fazendo "lobby" e o fizeram com muita competência. Essa abertura na Constituição é uma conquista que prova a capacidade de inovar desta faixa etária, o que vem desmentir a série de preconceitos que taxam o idoso como incapaz de novas conquistas e iniciativas. É importante frisar que esses preconceitos se originam da ideologia do capitalismo, que considera o idoso como não apto a aumentar a produtividade e o lucro do capital. Desta forma, trata-se mal o aposentado que, às vezes, chega a ser agredido verbal e até fisicamente pelo sistema, quando, por exemplo, não se oferecem a ele condições de atendimento e de moradia condignas. O aposentado, para o capitalista, é uma ferramenta velha, imprestável e substituível. Tal situação deve ser modificada através de exigências, de luta, de participação. Não se consegue implantar a democracia e a justiça social sem a participação das pessoas e essa passou a ser um direito e um deve de todas as pessoas e de todas as idades

Do ponto de vista pessoal, a participação significa a possibilidade de continuar realizando se enquanto ser humano, com a consciência de que o passar do tempo não elimina a pessoa e não a deixa menos humana. Podemos, portanto, concluir, em primeiro lugar, que se deve rejeitar idéia a antiga e tradicional de que o preparar-se para a velhice significa demitir-se da vida, preparar-se para o suicídio gradativo. Preparar-se para velhice significa pensar em novas atividades que poderão ser exercidas, pensar em uma nova vida integrada na vida socialniza.

Podemos ressaltar algumas conseqüências positivas dessa participação: o aposentado, o idoso ou não, não é mais um competidor, ele tem mais capacidade de doação e também contribui efetivamente para a sociedade, enquanto não ocupa o lugar de ninguém e está mais apto a autodoar-se. O viver significa acumular experiências que podem ser em muitas circunstancias um fator de moderação, um fator de prudência, sem a pretensão de impor aos mais jovens suas idéias. Essa é uma vantagem do idoso.

Acho oportuno lembrar, neste momento, história escrita por Thomas Mann; "Carlota em Weimar", uma obra inspirada em Goethe, na qual o escritor consagrado e quase uma lenda viva na Alemanha, o monstro sagrado da poesia, da cultura alemã, se encontra com Carlota. Seria como Gabriela, já em idade avançada, encontrando-se com Jorge Amado. Um grupo de jovens literatos de Weimar procura Carlota para pedir-lhe que, encontrando-se com Goethe, transmita a ele a admiração do grupo, mas ao mesmo tempo desculpe os jovens por estarem ligados literalmente a Hoffmann, agora ídolo da cultura germânica. E pedem que ela diga a Goethe que cada geração quer ter os seus ídolos, sem que isso signifique desrespeito pelas boas coisas produzidas no passado.

Quero dizer com este exemplo que, embora tenha escrito meus livros, propagado minhas idéias, não posso exigir que a cultura se estanque em mim. Ao contrário, minha participação com tudo o que é minha experiência pessoal não significa que vou me impor aos demais. Antes, é uma contribuição no sentido de indicar caminhos. Não se trata, portanto, de ver as coisas na base do tudo ou nada - ou me aceitam integralmente ou me rejeitamniza- pois a vida não caminha dessa forma.

Ultimamente, estou sentindo que no Brasil passamos por um momento em que a participação através da experiência e muito importante, pois tenho notado, em minha convivência com os jovens na Universidade e em outros núcleos onde compareço para palestras, que a juventude vive uma fase de grande impaciência. Freqüentemente, perguntam se existem soluções para os problemas que enfrentamos, como a corrupção, a situação econômica instável. E querem saber quando haverá condições de se criar um país novo. Noto nessa juventude uma atitude de radicalismo, atitudes de desesperança sobre o futuro do país, porque ninguém aponta os meios para uma mudança total e imediata. O que tenho dito a esses jovens, é que criar um país novo significa, no Brasil, mudar quase 500 anos de história e que de uma hora para outra isso não se consegue.

Essas situações de conflito, em minha opinião, são provocadas em grande parte pela imprensa, rádio, jornais e TV que veiculam, com insistência, aspectos apenas negativos do processo que vivemos, generalizando a corrupção dos políticos, desacreditando as instituições e ridicularizando a atividade política. Parcela de culpa por esta situação de desesperança e de descrédito cabe aos governos militares que nos antecederam. Para eles, sempre era o governo que decidia tudo, pois o povo não era capaz de pensar e de decidir. Insistiam em que cabia a eles disciplinar, ditar normas, enquanto o povo deveria cumprir seu papel com cega obediência, seguir a "ordem unida". Essa ideologia gerou as atitudes negativas de não participação, por submissão. Por sua vez, os pais não assumiam seu papel político e não permitiam que os filhos o fizessem, porque estavam convencidos dnizae que a política é necessariamente corrupta. Neste sentido, cabe também à população mais idosa e mais experimentada a responsabilidade de reverter essa situação através de ações positivas de participação. Considero necessário, principalmente, que se ressuscite a vida familiar, as reuniões de família, pois embora haja diferença de gerações, de problemas e pontos de vista, é possível e necessário manter o sentido da família, que é processo participativo fundamental. E é importante, através desse espírito de família, difundir os valores da esperança, com estímulo à participação, à ação solidária, à ação positiva.

Consideremos, por hipótese, que isso é fantasia. Eu gostaria de proclamar, então, que os mais idosos têm, em primeiro lugar, o direito de participar da vida social com suas capacidades, sua afetividade, com suas aspirações. Em segundo lugar, essa participação é um dever que precisa ser cumprido, apesar das resistências. Desta forma é que começaremos a eliminar a discriminação da qual falávamos no início, contribuindo para transformar em realidade aquilo que para os pessimistas é fantasia ou sonho irrealizável.

Para encerrar, lembro as palavras do grande papa João XXIII: "Só onde houver justiça é que pode haver paz". Temos, portanto, que trabalhar para que exista uma sociedade justa, sem discriminação por motivo de raça, cor, sexo e de idade. As gerações mais idosas e mais experimentadas podem dar uma relevante contribuição no sentido de criar, no Brasil, uma sociedade justa e solidária, na qual todas as pessoas serão igualmente respeitadas e poderão viver em paz. 


(1) Professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Texto publicado originalmente na revista Terceira Idade, Publicação Técnica editada pelo Serviço Social do Comércio (SESC), Administração Regional do Estado de São Paulo, ano IV, nº 4, jul/91.

 

Desde 1995 © www.dhnet.org.br Copyleft - Telefones: 055 84 3211.5428 e 9977.8702 WhatsApp
Skype:direitoshumanos Email: enviardados@gmail.com Facebook: DHnetDh
Busca DHnet Google
Notícias de Direitos Humanos
Loja DHnet
DHnet 18 anos - 1995-2013
Linha do Tempo
Sistemas Internacionais de Direitos Humanos
Sistema Nacional de Direitos Humanos
Sistemas Estaduais de Direitos Humanos
Sistemas Municipais de Direitos Humanos
História dos Direitos Humanos no Brasil - Projeto DHnet
MNDH
Militantes Brasileiros de Direitos Humanos
Projeto Brasil Nunca Mais
Direito a Memória e a Verdade
Banco de Dados  Base de Dados Direitos Humanos
Tecido Cultural Ponto de Cultura Rio Grande do Norte
1935 Multimídia Memória Histórica Potiguar