Magistrados do Timor Leste pedem ajuda ao
Brasil
Criado há apenas
dois anos, o Timor Leste é um país em fase de construção. E a
Magistratura não é uma exceção, ela também começa a ser
composta agora. Para formar um Judiciário timorense forte e
independente, os magistrados daquela Federação então pedindo
ajuda aos outros países que falam a língua portuguesa. O juiz de
Direito de Causas Cíveis e Criminais do Timor Leste, Antônio Hélder
Viana do Carmo, destaca que já foi feito um primeiro entendimento
com o Brasil. “Queremos que os magistrados timorenses venham ao
Brasil para aprender e melhorar a formação”. Ele adianta que,
apenas com este apoio forte dos demais países da língua
portuguesa, é que poderá ser composto um Judiciário forte no
Timor Leste.
A
primeira formação do magistrado naquele país foi feita com um
curso de apenas uma semana oferecido pela França, que enviou técnicos
ao Timor. Para advogados e procuradores está sendo oferecido
curso de dois meses em Portugal. “É um tempo muito curto, não
se pode formar um procurador com um curso de apenas dois meses”,
reclama Antônio Hélder. Ele lembra que o Judiciário no Timor
Leste está começando do zero, sem qualquer experiência. Por
isso a necessidade de realizar intercâmbio com países que já
tem um Poder Judiciário independente e forte.
Jornal
do Congresso – Natal-RN, 25 de outubro de 2001
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