Projeto DHnet
Ponto de Cultura
Podcasts
 
 Direitos Humanos
 Desejos Humanos
 Educação EDH
 Cibercidadania
 Memória Histórica
 Arte e Cultura
 Central de Denúncias
 Banco de Dados
 MNDH Brasil
 ONGs Direitos Humanos
 ABC Militantes DH
 Rede Mercosul
 Rede Brasil DH
 Redes Estaduais
 Rede Estadual RN
 Mundo Comissões
 Brasil Nunca Mais
 Brasil Comissões
 Estados Comissões
 Comitês Verdade BR
 Comitê Verdade RN
 Rede Lusófona
 Rede Cabo Verde
 Rede Guiné-Bissau
 Rede Moçambique


Adir Botelho

Carta Social

Carta a um centavo é desconhecida

Sabe quanto custa enviar uma carta do tipo convencional de qualquer cidade brasileira para outra do mesmo País? R$ 0,01. Não, o valor não foi escrito errado, a selagem da ‘‘carta social’’, um serviço oferecido pelas Empresas de Correios e Telégrafos (ECT) à população, é cobrado por um centavo, aquela pequena moeda, cujo valor não dá para comprar sequer uma bala, nem mesmo as crianças querem receber.

A carta social não é novidade. Este serviço foi criado pelo Ministério das Comunicações, através da Portaria nº 245, publicada em 1995, na administração do então presidente da República Itamar Franco. Tal selagem de natureza social, como o próprio nome diz, tem o objetivo de estimular a população de baixa renda a se corresponder através de cartas pagando um preço simbólico pela selagem.

As agências dos Correios dão o tratamento de objeto urgente no recebimento da carta social (postagem) e não urgente para a entrega ao receptador. Segundo o gerente de vendas da agência da Ribeira, João Vianey de Farias, os Correios dão prioridade para entregar as cartas convencionais ou demais tipos de serviços oferecidos pela estatal, mas isso não quer dizer que a carta social não seja entrega no prazo semelhante ao da carta comum, conforme Farias.

Mas nem toda carta pode ser considerada do tipo social. Para tanto, é necessário estar manuscrita (escrita de caneta e à mão), em envelope simples, pesar até dez gramas (peso de um papel ofício), destinada de pessoa física para pessoa física e ter escrito no lado esquerdo do envelope, em cima do CEP, a palavra ‘‘carta social’’. Cada cidadão pode enviar até cinco cartas sociais, por dia, em cada agência dos Correios.

Apesar do preço convidativo, a maioria dos natalenses não conhece a carta social. Informações dos Correios dão conta de que o número de utilitários do referido serviço tem percentual inexpressivo, comparado aos demais sistemas de correspondência. Exemplo que não é seguido pelo representante de vendas de produto de beleza Roberto José Farias, 30. Ele utiliza o serviço há seis meses e, segundo informou, já selou mais de 500 cartas sociais, somente este ano.

Roberto Farias contou que tem muitos amigos em Natal e demais cidades. Como costuma escrever quase diariamente, o representante de vendas perguntou a uma funcionária dos Correios se não havia outra forma dele desembolsar menos pela quantidade de cartas enviadas mensalmente. ‘‘Foi a funcionária dos Correios quem me indicou a carta social’’, contou.

A idéia caiu como uma ‘‘luva’’ para Roberto, que já chegou a mandar 25 cartas sociais num mesmo dia, seladas em cinco agências diferentes, para amigos e clientes dos produtos de beleza. O representante de vendas não acha que utiliza demasiadamente o serviço. ‘‘Se os Correios me oferecem a oportunidade de pagar menos pelas cartas, porque vou pagar mais?’’, indagou. Roberto orienta aos parentes e amigos para enviarem a correspondência através do serviço de carta social. Ele contou que a maioria dos seus amigos também abraçou a selagem de R$ 0,01.

Desde 1995 © www.dhnet.org.br Copyleft - Telefones: 055 84 3211.5428 e 9977.8702 WhatsApp
Skype:direitoshumanos Email: enviardados@gmail.com Facebook: DHnetDh
Busca DHnet Google
Notícias de Direitos Humanos
Loja DHnet
DHnet 18 anos - 1995-2013
Linha do Tempo
Sistemas Internacionais de Direitos Humanos
Sistema Nacional de Direitos Humanos
Sistemas Estaduais de Direitos Humanos
Sistemas Municipais de Direitos Humanos
História dos Direitos Humanos no Brasil - Projeto DHnet
MNDH
Militantes Brasileiros de Direitos Humanos
Projeto Brasil Nunca Mais
Direito a Memória e a Verdade
Banco de Dados  Base de Dados Direitos Humanos
Tecido Cultural Ponto de Cultura Rio Grande do Norte
1935 Multimídia Memória Histórica Potiguar