SAÚDE MENTAL
Os indicadores
sociais vêm demonstrando que há crescimento
de doenças como depressão, esquizofrenia, psicoses
na população urbana e rural. As pessoas portadoras
de sofrimento psíquico enfrentam muitas dificuldades para
serem incluídas e receberem tratamento igualitário
na comunidade. Elas são vistas como pessoas incapazes para
o convívio social porque são violentas ou inabilitadas
para o trabalho. Esse preconceito fere a cidadania dessas pessoas
e de seus familiares.
A verdade é bem ao contrário. As pessoas portadoras
de distúrbio e sofrimento mental são pessoas que apenas
possuem limitações mas que podem ser capazes para uma
enorme variedade de trabalhos e em geral possuem condições
para o convívio familiar e comunitário. Em geral é uma
pequena parcela de pessoas que precisa permanecer em regime de internação
por expressa recomendação médica, judicial ou
familiar conforme a legislação vigente.
PROPOSTAS
Apoiar as iniciativas de fechamento dos hospícios e hospitais
psiquiátricos e sua progressiva substituição
por serviços diversificados e qualificados de atenção à saúde;
Fomentar a criação de uma rede articulada de serviços
do SUS para atendimento das pessoas portadoras de sofrimento mental;
Investir na educação para que a população
conheça sobre as doenças mentais e como garantir a
cidadania às pessoas e familiares portadoras de sofrimento
mental;
Garantir que
em todos os hospitais e pronto-socorros tenham atendimento de urgência aos distúrbios psiquiátricos;
Criação de leitos em enfermaria de saúde
mental em todos os hospitais gerais;
Manutenção e ampliação de centros de
convivência, lares abrigados, e outros centros de referência
voltados a essa população;
Garantir aquisição de medicamentos básicos
para a saúde mental;
Criar comissão específica sobre saúde mental
nos Conselhos Municipais de Saúde;
Realizar seminários sobre saúde mental aberto a profissionais
e a toda a população.