O Parlamentar
e os Direitos Humanos, Manual
Manual
de orientação ao parlamentar municipal,
estadual e federal para a atuação
em defesa dos direitos humanos e da cidadania
Deputado
Orlando Fantazzini
O QUE PODE FAZER O PARLAMENTAR PARA GARANTIR
DIREITOS HUMANOS?
•
Criar Comissões Legislativas de Direitos
Humanos e Cidadania com o objetivo de debater
os assuntos ligados aos direitos humanos; receber
e encaminhar denúncias de violações
de direitos no seu âmbito territorial.
•
Apresentar requerimentos de informação
sobre a condução das políticas
públicas em direitos humanos.
•
Fiscalizar os recursos destinados aos programas,
projetos e ações em direitos humanos
e apresentar emendas ao Orçamento e sugestões
de adequação dos valores e metas
aos princípios de direitos humanos.
• Elaborar leis anti-discriminação,
produção de indicadores sociais,
ações afirmativas, etc.
• Proceder a uma revisão geral
da legislação em seu âmbito,
a fim de revogar as leis e atos contrários
aos direitos humanos.
•
Realizar inspeções e vistorias
periódicas aos estabelecimentos de detenção
de crianças e adolescentes, abrigos,
asilos e penitenciárias e estabelecer
recomendações e monitoramento
para a melhoria dos mesmos.
•
Manter articulação com as comissões
legislativas de direitos humanos de outros municípios,
das Assembléias Legislativas dos Estados
e da Câmara Federal.
•
Capacitar servidores, funcionários e
membros da Câmara e da Assembléia
para o trabalho com os direitos humanos e divulgação
dos instrumentos internacionais.
•
Elaborar informativos, boletins e cartilhas
educativas sobre os direitos da pessoa humana.
•
Encaminhar moções sobre programas
federais e estaduais, bem como reunir informações
sobre as políticas em andamento.
• Manter articulação com
as entidades da sociedade civil e apoiar as
atividades de promoção e defesa
dos direitos humanos no município.
•
Realizar estudos e pesquisas sobre a situação
dos direitos humanos no ente federativo, inclusive
em parceria com instituições de
ensino locais.
• Manter boa interlocução
com o Poder Executivo, mas não deixar
de assinalar as falhas na gestão de programas
governamentais em direitos humanos. Contribuir
e fazer recomendações para a melhoria
das políticas públicas em direitos
humanos.