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Comitê Estadual pela Verdade, Memória e Justiça RN
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Página Inicial | Anatália de Souza Alves de Melo | Djalma Maranhão | Édson Neves Quaresma | Emmanuel Bezerra dos Santos | Gerardo Magela Fernandes Torres da Costa | Hiran de Lima Pereira | José Silton Pinheiro | Lígia Maria Salgado Nóbrega | Luís Ignácio Maranhão Filho | Luís Pinheiro | Virgílio Gomes da Silva | Zoé Lucas de Brito

 

GERALDO MAGELA F. T. DA COSTA

DADOS PESSOAIS

Nasceu em 1950 no município de Caicó, Rio Grande do Norte, filho de Luis Fernandes da Costa e Francisca Jandira Torres Fernandes da Costa.

ATIVIDADES

Gerardo era poeta e jornalista. Durante o período em que residiu em Itu/SP, participou do jornal BIDU, gazeta poética e política que mobilizava a juventude daquela cidade do interior paulista. Depois, passou a morar em Sorocaba, onde prestou exame vestibular na Universidade local, tendo alcançado a 5a série do curso de medicina. Como estudante universitário engajou-se no movimento estudantil, inclusive foi eleito presidente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Sorocaba. Era amigo de Alexandre Vanucci Leme, estudante de Geologia na USP e assassinado pelo DOI-CODI do II Exército na mesma época de Gerardo. Era sobrinho, pelo lado materno, do ex-deputado e ex-prefeito de Caicó, Manoel Torres.

CIRCUNSTÃNCIAS DA PRISÃO E MORTE

Gerardo morreu em 28 de maio de 1973. Segundo a versão oficial divulgada pela repressão política, Gerardo teria se suicidado, atirando-se do Viaduto do Chá, centro de São Paulo. A causa da morte do militante político foi atribuída a traumatismo crânio-encefálico. O laudo foi assinado por Otávio D’Andréia, legista da ditadura militar, responsável por inúmeros laudos falsos de morte de prisioneiros políticos, a exemplo de Luís Eurico Tejera Lisboa, morto sob torturas em São Paulo. Paradoxalmente o laudo oficial não registra, no cadáver de Gerardo, nenhuma outra fratura ou mesmo escoriações, prováveis em alguém caído de uma altura razoável. O jornal francês, Le Monde, veiculou à época a morte de Gerardo, atribuindo-lhe motivação de natureza política. Gerardo teria sido enterrado no cemitério de Perus/São Paulo com o nome verdadeiro.

SITUAÇÃO ATUAL

Em 27 de outubro de 1977 foi exumado o corpo de Gerardo, para logo em seguida ser reinumado na sepultura 537, quadra 08, gleba 02 do cemitério de Perus. Gerardo Magela não consta da relação oficial de mortos e desaparecidos políticos do Brasil. Sua família nega-se a pronunciar-se a respeito dos acontecimentos que resultaram na prisão e morte de seu ente querido. Informacões indicam que a família teria selado um acordo com os órgãos de segurança para obter os restos mortais de Gerardo, em troca do silêncio absoluto sobre as circunstâncias reais do assassinato do jovem estudante. O Centro de Direitos Humanos e Memória Popular (CDHMP), questiona que os restos mortais enterrados em Caicó pela família, sejam realmente de Gerardo. No contexto desse acordo feito com a repressão, não foram realizados os exames técnicos e científicos (DNA, por exemplo ) que comprovassem a verdadeira identidade dos despojos, restando, no limite, a dúvida e incerteza, que só será dissipada quando da exumação do suposto Gerardo Magela.

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