INFORMAÇÕES
SOBRE AS ENTIDADES
A
cartilha tem a finalidade de fornecer alguns esclarecimentos básicos
sobre os direitos humanos e de oferecer informações sobre os
centros de promoção e defesa dos direitos humanos existentes
hoje em todo o Estado da Paraíba
Ela
se destina aos militantes das entidades públicas e privadas que
atuam nesta área, ao cidadão que precisa saber onde recorrer
para garantir um seu direito e a todos aqueles que querem se
engajar pessoalmente e ativamente na luta pelos direitos humanos.
As
entidades e órgãos que atuam no Estado estão apresentados no
texto da cartilha, a partir dos temas apresentados no sumário,
discriminados a partir da natureza das instituições :
A)
Os Conselhos
Os
Conselhos Estaduais e Municipais de Direitos e os Conselhos
Estaduais e Municipais de Políticas Públicas são órgãos de
esferas da cidadania, criados através de ato do poder público,
envolvendo representações
de entidades da Sociedade Civil e do Estado.
O
Conselho Estadual de Defesa
dos Direitos do Homem e do Cidadão (CEDDHC) foi criado, em
1992, pelo Governo Estadual através da Lei 5.551/92, com os
objetivos de:
I.
Propor as diretrizes para o poder público estadual atuar
na questão dos direitos do homem e do cidadão;
II.
Auxiliar o poder público estadual a desenvolver suas
atividades dentro do respeito aos direitos fundamentais da pessoa
humana;
III.
Propor mecanismos legais que permitam a institucionalização
da promoção e da defesa dos direitos do homem e do cidadão como
missão primordial do poder público estadual;
IV.
Estimular e promover a realização de estudos, pesquisas e
eventos que incentivem o debate sobre os direitos do homem e do
cidadão;
V.
Estimular e promover programas educativos para a
conscientização sobre os direitos humanos e a cidadania;
VI.
Denunciar e investigar violações dos direitos humanos
ocorridos no Estado da Paraíba;
VII.
Receber e encaminhar às autoridades competentes petições,
representações, denúncias ou queixas de qualquer pessoa ou
entidade por desrespeito aos direitos individuais e coletivos
assegurados na legislação em vigor.
Além
do CEDDHC, na Paraíba existem outros
Conselhos de Direitos Estaduais e Municipais: mulher, criança
e adolescente, consumidor e proteção ás vítimas e testemunhas
de violência.
Existem
também os Conselhos Estaduais e Municipais de Políticas Públicas que têm a
função de atuar na fiscalização, avaliação, controle e
proposição de políticas sociais, tais como saúde, educação,
habitação, assistência social.
B)
As Organizações da Sociedade Civil
São
entidades de direito privado, sem fins lucrativos que desenvolvem
uma função social: Associações, Centros de Defesa, Centros de
Documentação, Serviços de Educação Popular, Coletivos e
Comissões engajadas na luta pelos direitos humanos.
Trata-se
de entidades que exercem um papel importante no processo de
redemocratização da
sociedade, na promoção e defesa dos direitos humanos no plano
estadual, regional, nacional e internacional.
As assim chamadas ONGs (Organizações Não Governamentais)
ou organizações do Terceiro Setor (porque se situa entre o setor
público e o setor privado) constituem hoje uma rede internacional
de milhares de entidades cuja atuação na promoção dos direitos
humanos se estende desde o bairro até a ONU (Organização das Nações
Unidas).
Na
Paraíba também existe uma vasta rede de entidades que atuam na
promoção dos direitos civis, políticos e econômico-sociais da
população paraibana e pressionam os órgãos públicos para que
a questão dos direitos humanos seja efetivamente o eixo das políticas
publicas.
C)
Os Órgãos Estatais
Os
órgãos do Estado que atuam na promoção e defesa dos direitos
estão presentes nos Três Poderes: Executivo, Legislativo e
Judiciário.
Cada
um desses órgãos tem sua finalidade e competência específica.
Em última instância cabe aos órgãos estatais a tarefa de
traduzir em medidas legislativas, em ações governamentais e em
resoluções judiciárias as políticas dos direitos
humanos do Estado.
Todos
os órgãos aqui listados têm por obrigação atender e
encaminhar as demandas e as necessidades dos cidadãos cada um em
conformidade com o seu papel próprio.
Esperamos
que, com essa cartilha, o cidadão paraibano possa orientar-se
melhor e comece a cobrar mais ativamente os seus direitos como
pessoa humana e cidadão.
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