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A VIOLÊNCIA VAI SE APROXIMANDO
CADA VEZ MAIS DE VOCÊ


Volta inicial

À concentração de renda mais brutal do planeta, ao desemprego, à má qualificação do policial, à falta de políticas públicas claras e consequentes para a retomada do desenvolvimento; à crise porque passa a nossa abandonada educação, soma-se a IMPUNIDADE, combustível forte para o verdadeiro clima de guerra civil que estamos atravessando. Segundo dados da ONU, o Brasil (29,17% homicídios por grupo 100000), só não é mais violento que a África do Sul (64,6%) e a Jamaica (31,6%).
Chegamos neste final de século com demandas que já afloravam de forma lancinante no seu início, tais como trabalho infantil, prostituição, crime organizado, racismo, intolerância, violência urbana, tráfico. O comércio e a mídia ansiavam o novo século, quando a pressa deveria ser para prover os humilhados e excluídos.
Com certeza nos centros urbanos, a segurança potencializada pelo marketing do medo transforma lares em senzalas, empregos em madorras e mesmo assim a violência vai se aproximando cada vez mais de cada um de nós, no duro aprendizado cotidiano a afirmar o alemão Friedrich Hacker.
Conhecer este fenômeno e procurar domá-lo é o enigma que deve nos balizar. Em 1990, o arquiteto Chicão Marques foi assassinado quando saudava a nova década na Bandagália. Seu irmão, Prof. Ferreira, lamentava e refletia que casos como aquele se multiplicariam.
O CDHMP vem ancorando familiares e amigos das vítimas da violência, trazendo à luz do dia, mais que sua dor, chamando a sociedade para ser ativa na luta pela elucidação de tantos crimes que vão sendo condenados ao rol dos casos insolúveis: os assassinos de Célio Marinho ficarão impunes? Os assassinos de Bianca Mesquita ficarão impunes? Até quando? E os de Flávios Urubú morto sob tortura? E os de João Ricardo? E os de Gilson Nogueira? E os de Antonio Lopes (Carla)? E os de Jefferson do Nascimento? E os de Cristiane? Dentre tantos outros.
Que o novo século nasça com o firme compromisso de que a impunidade deixará de ser um componente a mais na dor de cada ser humano. Que o aparato técnico possibilitado pela informática sirva para aproximar homens e mulheres e não separá-los. E que a intolerância tão em voga nas relações seja substituída por uma coexistência marcada pela generosidade e pela ética.
Viva os Direitos Humanos de negros, índios, pobres, brancos, policiais, doentes mentais, homossexuais, mulheres, dependentes químicos, dependentes cívicos, adolescentes, crianças, presidiários, trabalhadores, desempregados e empregadores... Abaixo o obscurantismo e a barbárie.

MARCOS DIONÍSIO MEDEIROS CALDAS
Assessor Jurídico - CDHMP
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