Poesia
Circular
REFEIÇÃO
O pão na mesa,
a palavra certa,
minha língua presa.
A hora da fome,
a garganta exposta,
a palavra difícil,
a vontade oposta.
Essencial como a
vida
o hábito do ato,
mastigar sem sentido
a natureza morta.
DORIAN GRAY
Caldas - Natural de Natal-RN, nascido em Fevereiro de 1930.
Poeta, pintor, escultor, Dorian colabora nos suplementos e
jornais da cidade desde os 16 anos. Publicou "OS
INSTRUMENTOS DO SONHO" (1961), "CAMPO MEMÓRIA"
(1966) e "OS SIGNOS E SEU ÂNGULO DE PEDRA" (1976).
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