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História | Estrutura de funcionamento | As velhas coisas novas | Destino do lixo tecnológico | "Descamisados tecnológicos" | Realidade Virtual |


HISTÓRIA

Os computadores, vulgarmente conhecidos como PCs (Personal Computer), foram desenvolvidos com o propósito de atender a demanda de uma necessidade que tornaria-se indispensável, a INFORMÁTICA.
O nome informática hoje é constantemente usado, no entanto pouco entendido. Informática tem um significado diferente de COMPUTAÇÃO, pois somente quer dizer o processo pelo qual passa a informação. Assim podemos dizer que nos tempos do telegrafo também usava-se a informática, ou a "informação eletrica/eletronica".
Logo chegou a COMPUTAÇÃO que processa a informação das mais diversas formas (imprimindo, guardando ou buscando dados, enviando a distancia, calculando dados matemáticos, etc.).
Uma curiosidade é saber que o nome DIGITAL já tem centenas de anos, sim, os índios utilizavam uma codificação digital para comunicar-se a distancia, a fumaça!. As nuvens passavam códigos do tipo "sim não não não sim" ou "1 0 0 0 1" através do tempo entre uma nuvem e outra de fumaça.
A codificação DIGITAL foi evoluindo passando pelas cortinas de fumaça dos índios, dos sinais de código morse, do telegrafo, do telex, fax e atualmente a computação.
Os computadores comunicam-se através de sinais digitais, isso todos sabem, mas como exatamente?. Lembram do código morse?, então vejamos:

os computadores usam pulsos elétricos (ligado, desligado ou 0, 1), Vamos criar um código chamado "P" que terá o seguinte código "00110011" e um outro chamado "C" com "00111001". Já entendeu?
Qual a mensagem recebida a seguir?: 00110011 00111001
Então, para facilitar as coisas para nós humanos, o computador traduz esses números BINÁRIOS em letras que vemos no monitor que seria "PC".
O que você acabou de saber é que cada unidade de informação (letra, numero, símbolo) é formado por um BYTE e esse BYTE é dividido em vários BITs. O nosso BYTE do exemplo é de 8 bits.

Ítalo Valerio

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COMO FUNCIONAM OS COMPUTADORES

     Antes de prosseguirmos vamos dar uma rápida passada nos conceitos e lógicas de funcionamento dos computadores.

  Hardware: Nome que se refere a máquina propriamente dita, processadores, placas e periféricos.

  ROM: Ready Only Memory, memória só de leitura. É utilizada apenas pra gerenciar o
funcionamento do sistema, o usuário não tem acesso para modificá-la e já vem gravada de fábrica.

  RAM: Random Access Memory, memória de acesso aleatório, é chamada assim pois pode ser acessada e modificada qualquer area independente das outras. É destinada ao usuário. Quando o micro é desligado todo seu conteúdo é perdido.

  Periféricos: São acessórios conectados ao hardware principal, ou CPU. São peças que se retiradas não impedem o funcionamento básico do sistema.

  Slot: É onde se encaixam as placas no interior do equipamento. As placas de som e modem de PC tem de ser colocadas em placas principais de PC e não funcionam nas outras tecnologias e vice-versa. As placas mãe de MSX e as novas de PC tendem a ter tudo ON-BOARD (já montada na placa principal). Atualmente nos PCs voce encontra slots padrão ISA, PCI e AGP, tendo sido descartado o padrão VESA.

  Software: São os programas que podem estar gravados em disquetes, HD, CD-Rom, Zip drive, DVD-Rom ou outra unidade de armazenamento. Esses programas podem ser utilitários (ajudam a manter o sistema), editores de texto, planilhas (usado para calculos frequentes através de fórmulas e tabelas), Editores gráficos (editam imagens pixel a pixel), editor de músicas (para editar partituras e sintetizações em geral), browser ou navegador (para navegar em páginas da internet), editor de
mensagens (ajuda a gerenciar e-mails internet), jogos, simuladores (simulam situações reais antes de serem feitas evitando prejuizos), linguagens de programação e compiladores (usados pra criar novos programas ou melhorá-los), bancos de dados (para gerenciar uma empresa por exemplo), educativos (usados para educar e informar de crianças a adultos, normalmente usando recursos MULTIMÍDIA), entre outros.

  Sistema Operacional: É o soft básico, é em cima dele que funcionam os outros programas. Dele depende a possibilidade de manipular arquivos, copiando, apagando ou simplesmente renomeando.

Todos os programas dependem de um sistema operacional para rodar e cada programa é feito pra rodar em um sistema que pode ser em MSXDOS, UZIX (Unix MSX), MSDOS(PC), Windows Microsoft (PC), Unix (multiplataforma), OS2 (PC), Linux (multiplataforma), beOS, MAC OS (Macintosh).


  Unidade de memoria: Essa unidade é usada para medir a quantidade de memória disponível em uma unidade de armazenamento (disquete, HD, Zip...), RAM ou Cache(PC). É medida em BYTES. Note que: 1Kb=1Kilobyte=1024 Bytes e 1MB=1Megabyte=1024Kb ou ainda 1.024.000 Bytes. Sabendo-se que cada letra, número ou simbolo ocupa 1byte, 1MB teria mais de um milhão de caracteres ou códigos.

  Unidades de armazenamento: Para que seus programas e arquivos criados por voce (textos, cartões, desenhos, planilhas, apresentações...) não se percam ao desligar a máquina pode-se armazenar em periféricos disponíveis para isso, são os disquetes, HDs, Zip drives, LS 120, Fitas Stream. Para que isso aconteça o Computador transfere os dados da RAM para esses dispositivos.

Essa operação é efetuada pelo usuário em opções do tipo "Salvar como", "save as", "Gravar", naturalmente antes de desligá-lo. Com a mesma lógica de um disco vinil, dentro destes periféricos existem duas ou mais cabeças (lêem por baixo e por cima do disco) que fazem a leitura em espiral, parando por aqui as semelhanças com o vinil. Nos discos magnéticos a leitura é baseada em trilhas e setores, cada trilha pode ter vários setores, mas isso depende do tipo de mídia (disquete, HD...) e do sistema operacional.


  HD/Hard Drive/Winchester: É o disco fixo ou disco duro, é chamado assim devido ao fato de estar preso no interior do gabinete. Varia de algumas dezenas de megabytes a vários Gigabytes.

Existem os padrões IDE e SCSI e são considerados bem mais rápidos que os demais periféricos.


  Disquetes e discos ZIP: Diferente do HD, estes podem ser removidos. disquetes 3 1/2 são de 720K ou 1.44MB, Os ZIP são de 100MB.

  BOOT ou booting: É o inicio dos trabalhos com arquivos, é o momento onde o sistema operacional é carregado para memória RAM. Acontece depois da introdução da máquina. Geralmente é nessa parte do disco onde os virus se instalam, lugar normalmente invisivel para o usuario.

  Reset: É a reinicialização do equipamento, todas as variáveis de memória são zeradas. O reset pode ser a quente ou a frio. A quente é dado apertando o botão reset ou teclando a combinação CONTROL+SHFT+STOP (MSX) e  CONTROL + ALT+DEL(PC). A frio acontece desligando a máquina e religando, é interessante um periodo de pelo menos 5 segundos para religar.

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As velhas coisas novas

Algumas das coisas novas, muito modernas, que muita gente vê como grandes e revolucionarias novidades, não passam de reedições de antigas idéias, que passaram quase desapercebidas a alguns anos atrás.


 3D Now!
 

O recurso "3D Now!" do AMD K6-2 e' um conjunto de instruções que chamam de SIMD (Single Instruction Multiple Data, uma única instrução para vários dados). Muitas destas instruções são operações de matrizes 4x4, o que e' usado em cálculos 3D.
No tempo do 286, uns 10 anos atras, uma empresa de Chips chamada IIT (se não me engano) tinha criado um co-processador 287 bem mais rápido que o da Intel, e que ainda tinha umas operações com matrizes 4x4 criadas justamente para cálculos 3D. Na época so' uns poucos deram atenção a isto.


 Paralela Bidirecional
 
 

Eis uma outra coisa que se tornou moda com o Zip Drive, e similares, e ultimamente com scanners. A novidade e' so' o EPP e o ECP.
O XT Technical Reference deixa implícito que a paralela do IBM XT era bidirecional, e uma olhada nos diagramas elétricos, que estavam neste manual, podia comprovar isto. Muita gente aqui na UFRJ criou equipamentos de controle e aquisição de dados baseados neste fato. Ate' existiu uma controladora de rede ethernet que se plugava na paralela. Mas os fabricantes de PCs acharam que ninguém usava, e que nunca seria necessário usar, paralelas bidirecionais, então simplificaram o hardware retirando este recurso, portanto, muitos 386 não tem paralela bidirecional.


 Acelerador Gráfico
 
 

As placas de vídeo aceleradas não são novidades. Antigamente existia a linha TIA, que teve os processadores de vídeo 34010 e 34020, que tinham recursos de reta, circulo, retângulo, preenchimento, etc, por hardware. Fora os recursos de vetores 2D e 3D. Se esta linha tivesse sido continuada estaria dando um banho nas mais rápidas VGAs existentes.
O problema e' que era incompatível com a VGA e mais cara.


"tem coisa mais velha que isso! o MSX2 já' fazia isso por hardware! reta, retângulo, preenchimento, etc!"
 Adriano - Unicamp
 

 Monitor Green
 
 

O monitor que se desliga quando não recebe sinal de vídeo também não era novidade. So' este nome e' que surgiu em 94 ou 93. Eu já' trabalhei na manutenção de monitores de vídeo GMSync da EBC, uma antiga fabrica de computadores brasileira que não existe mais. Estes monitores, sem o sinal de sincronismo horizontal, paravam o oscilador horizontal, o que, por si so', já' representa uma pequena economia. Mas a economia maior estava no estagio seguinte, a saída horizontal. Sem a oscilação, o transistor não tinha os períodos de condução, portanto o circuito de saída não consumia. Isto também implicava em não ter alta tensão. O circuito vertical, e se não me engano o filamento do tubo e o amplificador de vídeo, eram alimentados pelo transformador de saída horizontal, que não tinha mais corrente, portanto estes circuitos não mais consumiam, por não serem mais alimentados. Só' restava para consumir o circuito de controle, as fontes de alimentação de 12 V e 5 V, e o oscilador horizontal sem estar oscilando, portanto, so' circuitos de baixo consumo.

"Plug-and-Play? Isso e' velho! o MSX1, em 1983, já' era plug-and-play! nunca precisei configurar IRQ/address/DMA nos meus MSX!"

"Placa de som, de vídeo, separados, com seus próprios processadores? isso também e' MSX! a parte de audio e vídeo do MSX tem processador so' pra isso, não consumindo CPU nenhuma!"

 Adriano - Unicamp
Joao Rocha.

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animação-xts retirados do lixo

XTs - ATs 286

Destino do lixo tecnológico
Hoje nos encontramos em um grande dilema que é o gigante acúmulo de lixo tecnológico em nosso planeta. O que fazer a respeito disso?.
Uma grande contradição existe nisso tudo, por um lado muitos destruindo e acumulando lixo, do outro uma grande quantidade de pessoas em todo o mundo excluídas do acesso a todas as tecnologias.
A discussão aberta aqui tem o propósito de mostrar que o mundo da informática é cheia de surpresas e possibilidades, muitas ainda ocultas por acreditarem mais nas impossibilidades que no inverso.
A prova do que está sendo exposto é a exclamação de comentários feitos por aí quando o assunto é a outra plataforma (tecnologia), o MSX-1 por exemplo, "Windows em um MSX-1?!, isso é impossível !, ainda por cima em um disquete !, será bom um sistema assim?" dizem.
Claro que o uso desses equipamentos dependem de alguns fatores como estado de conservação e de funcionamento. Assim como não justifica ter um PC Pentium 600 dando problemas constantes, não justifica ter um XT e até mesmo um MSX-1 nas mesmas condições. Nesse caso utiliza-se partes boas para outros micros.
Isto é apenas um começo e para não dizer que é pura utopia, já foi produzido um mini ambiente que faz uso de um XT com drive 5 1/4 e um 3 1/2 onde o usuário liga o micro aparecendo as opções de programas diversos. Após a seleção é pedido o disco equivalente e depois do uso o programa retorna ao sistema ficando em descanso de tela aguardando nova atividade. Simples mas eficaz.
Sei que parece utopia, mas um retoque no gabinete desses PCs.., A velocidade de processamento é muito relativo a quantidade de informações a processar, assim um cadastro de clientes com 500 registros (caso de muitas micro-empresas) terá um bom rendimento dependendo também da mídia que armazena (drive ou HD). Na verdade quando o assunto é informática lembra-me a poucos anos o telefone celular que muitos até gritavam dentro de agencias bancárias pra lá e pra cá até que receberam a conta :-))). Hoje já não faz tanta diferença se o de fulano tem muita memória ou agenda, cada um tem o seu de acordo com a necessidade, existindo também os que nunca terão necessidade de tê-lo.


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"DESCAMISADOS" TECNOLóGICOS

Quando estávamos produzindo a filmagem que gerou o GIF no inicio desta página, coincidentemente uma senhora e seus filhos, pessoas simples e carentes, iam passando pelo local. Comentei com o "Michael" que estava me ajudando para improvisar uma entrevista. O curioso é que vinham passando quando viram a montagem do cenário com tubo de imagem, drives, teclados colocados no chão. Imediatamente começou a verificar o que podia-se aproveitar. Perguntou se o material realmente estava sendo descartado. Respondemos que não, que estávamos somente criando um cenário. Logo perguntamos se tinha algum problema se ela nos concedesse uma entrevista.

animação-xts retirados do lixo
A entrevista (improvisada) foi feita baseada na sua família em relação ao acesso as tecnologias de informação.
O mais curioso é que fiz a seguinte pergunta reformuladas por umas 4 vezes até que ela entendesse do que estava sendo perguntado. Perguntávamos se seus filhos conheciam computadores, se tinham tido algum curso ou acesso a escolas que disponham de equipamentos de informática.
Por fim ela entendeu e disse que suas filhas, adolescentes, tinham saído da escola convencional e perderam o interesse. Fizemos uma outra, se elas tivessem tendo aulas de computação o que ela acharia que aconteceria, ela respondeu sorridente : "ah, com certeza elas teriam ficado".
Depois de tudo, já na produção da animação e edição de imagens, verificamos como as crianças que durante a entrevista ficaram brincando com os teclados, ficaram tristes em ter que sair. Uma cena difícil de aceitar, crianças em todo o mundo querendo algo que como o que se vê ao fundo, teclados e computadores no lixo.

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