| ABC 
                                da CidadaniaJoão Baptista Herkenhoff
 APRESENTAÇÃO Foi 
                                com extrema honra e profunda alegria que recebi 
                                o convite do Pastor Joaquim Beato, Secretário 
                                Municipal de Cidadania de Vitória, para 
                                escrever este “ABC da Cidadania”. Este 
                                pequeno livro não se inscreve como “peça 
                                postiça” na administração 
                                dada à Secretaria de Cidadania pelo Pastor 
                                Joaquim Beato e sua equipe de colaboradores. Muito 
                                pelo contrário. Todo esforço do 
                                Secretário e da sua equipe, durante o período 
                                da administração, foi desenvolvido 
                                no sentido de valorizar a cidadania do habitante 
                                de Vitória. E 
                                o trabalho da Secretaria de Cidadania não 
                                é, ele próprio, também uma 
                                “peça postiça”, no conjunto 
                                da administração municipal. Como 
                                observador da realidade, como cidadão participante 
                                da vida da cidade, creio que o elenco das ações 
                                políticas e administrativas do Prefeito 
                                Hartung, no seu período de governo, caminharam 
                                junto com a idéia de “afirmação 
                                da cidadania”. Tentamos 
                                escrever um texto simples e que possa ser bem 
                                compreendido pelo leigo. Sou, por profissão, 
                                um jurista, mas sempre exerci o magistério. 
                                Não apenas o magistério universitário, 
                                mas também o magistério de grau 
                                médio, nas comarcas por onde passei como 
                                juiz. Habituei-me 
                                assim a usar uma linguagem que os jovens podiam 
                                entender. Atuei 
                                também em “comunidades eclesiais 
                                de base” e, ali ainda, aprendi com o povo 
                                a dizer coisas importantes, usando palavras fáceis. Mas, 
                                mesmo assim, achei que o texto deveria ser lido 
                                pelo escritor e jornalista Adilson Vilaça 
                                para sugerir mudanças, naqueles pontos 
                                em que a linguagem não estivesse bem compreensível. 
                                De propósito, escolhi Adilson Vilaça, 
                                que não é jurista, para fazer essa 
                                revisão final do texto. É que, como 
                                jurista de profissão, há sempre 
                                o perigo de me acostumar demais com as palavras 
                                técnicas do Direito. Posso então 
                                ter a ilusão de que essas palavras de meu 
                                cotidiano sejam palavras de conhecimento geral. 
                                Agradeço a Adilson Vilaça a ajuda 
                                que me deu. Este 
                                texto ficaria sem sal, sem a ajuda dos desenhos. 
                                O desenho às vezes diz muito mais do que 
                                as palavras. Agradeço a Eugênio Herkenhoff 
                                os desenhos que fez, acompanhando, passo a passo, 
                                a elaboração deste trabalho. Eugênio 
                                pôs alma e carinho na sua arte.  
                                Esta “cartilha da cidadania” ficaria 
                                muito teórica, se os leitores não 
                                fossem esclarecidos sobre os meios e os caminhos 
                                para o exercício e a defesa da cidadania, 
                                no município Vitória. Em anexo, 
                                aparecem justamente as instituições 
                                governamentais e as Organizações 
                                Não-Governamentais – ONGs, existentes 
                                na cidade. Constam, nesse anexo, os serviços 
                                que essas entidades prestam, para o exercício 
                                e a defesa da cidadania.  
                                Também estão nesse anexo outras 
                                informações importantes: como o 
                                cidadão deve agir perante essas entidades, 
                                qual é o endereço e o telefone delas, 
                                qual o horário de funcionamento etc. Todo 
                                esse trabalho foi feito, com dedicação, 
                                por Gustavo Herkenhoff, cuja ajuda agradeço.A luta pela Cidadania é talvez a mais importante 
                                luta do Brasil contemporâneo, sobretudo 
                                dentro da perspectiva em que nos colocamos. Vemos 
                                a luta pela Cidadania interligada a todas as lutas 
                                sociais.
 João 
                                Baptista Herkenhoff < 
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