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 PLANO
        NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA
 Brasília 2000 Sumário  Este é um Plano de ações. Seu objetivo
        é aperfeiçoar o sistema de segurança pública brasileiro, por meio de
        propostas que integrem políticas de segurança, políticas sociais e ações
        comunitárias, de forma a reprimir e prevenir o crime e reduzir a
        impunidade, aumentando a segurança e a tranqüilidade do cidadão
        brasileiro. Nesse sentido, é importante ressaltar
        que a ênfase em alguns compromissos de segurança propriamente ditos, não
        reduz a importância dos compromissos relativos a Políticas Sociais e Ações
        Comunitárias que estarão perpassando todo o conjunto de ações e
        propostas deste documento, em face de sua importância para que, de
        fato, um novo patamar de segurança pública para o País seja alcançado. A solução para a complexa e desafiadora
        questão da segurança exige o efetivo envolvimento de diferentes órgãos
        governamentais em todos os níveis, entidades privadas e sociedade
        civil. Busca-se, com o estabelecimento de medidas integradas, aperfeiçoar
        a atuação dos órgãos e instituições voltadas à segurança pública
        em nosso País, permitindo-lhes trabalhar segundo um enfoque de mútua
        colaboração. Somente com essa participação conjunta, este programa
        terá efetividade e criará condições para o desenvolvimento de ações
        mais eficazes. Muito já se estudou sobre Segurança Pública.
        É hora de oferecer ao povo brasileiro o produto desse esforço: um
        modelo que contemple ações não só prioritárias, mas, também, ações
        estratégicas que resultem na melhoria geral do Sistema Nacional de
        Segurança Pública. Este Plano está fundado nos seguintes
        princípios: interdisciplinaridade, pluralismo organizacional e
        gerencial, legalidade, descentralização, imparcialidade, transparência
        das ações, participação comunitária, profissionalismo, atendimento
        das peculiaridades regionais e no estrito respeito aos direitos humanos.
        O atendimento a esses princípios é uma condição para o seu sucesso. O Plano está estruturado em quatro capítulos
        que relacionam compromissos a serem assumidos no âmbito do Governo
        Federal, e deste em cooperação com os Governos Estaduais, outros
        Poderes e Sociedade Civil. Também estabelece as ações que serão
        desenvolvidas para que os resultados esperados sejam alcançados. O Capítulo I foca as ações de competência
        exclusiva do Governo Federal O Capítulo II estabelece as medidas que
        terão apoio do Governo Federal, no sentido cooperativo e estimulador
        das ações dos Governos Estaduais e da Sociedade Civil. No Capítulo III, busca-se o reforço
        legislativo e regulamentador. O Capítulo IV descreve as medidas de
        aperfeiçoamento do Sistema Nacional de Segurança Pública, com vistas,
        inclusive, a possibilitar a construção de uma base de dados sólida e
        confiável e de um sistema que permita o monitoramento do desempenho das
        polícias no Brasil. O Governo Federal está ciente de que não
        existem soluções milagrosas para enfrentar a violência. Nosso desejo,
        com este Plano, é o de aglutinar esforços nas áreas de segurança pública
        que propiciem melhorias imediatas na segurança do cidadão, tanto
        quanto o fomento de iniciativas de intervenção nas múltiplas e
        complexas causas que estão ligadas ao fenômeno da criminalidade.
        Estamos convencidos de que, por meio do estreitamento da cooperação
        com estados, municípios, demais Poderes e sociedade civil organizada -
        de forma firme e permanente - muito poderá ser realizado no sentido de
        se assegurar um dos direitos fundamentais do cidadão: o direito à
        segurança. É trabalho árduo e que exige a
        mobilização de todos, pois somente assim o Brasil Dirá Não à Violência.     O aumento da criminalidade no Brasil tem
        na expansão do crime organizado e no narcotráfico duas de suas
        principais causas. É um dos objetivos primordiais deste Plano o combate
        efetivo a esses dois problemas, freqüentemente associados entre si. As organizações criminosas envolvidas
        nessas atividades possuem considerável poder econômico, com capacidade
        para corromper e coagir, constituindo séria ameaça à sociedade e às
        instituições democráticas. O enfrentamento de problema tão sério
        prevê um conjunto de ações integradas, para potencializar intervenções
        diferenciadas no combate à violência. Ações1. Operações de Combate ao
        Narcotráfico Desencadear no País operações sistemáticas
        de repressão ao tráfico de drogas, a partir de uma atuação conjunta
        da Polícia Federal, Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal e
        demais órgãos de segurança pública dos estados localizados em regiões
        fronteiriças, com o apoio, ainda, do Ministério da Defesa. Terão
        prioridade imediata ações de repressão nas seguintes áreas:
        fronteira centro-oeste e fronteira norte.   2. Operações de Combate ao
        Contrabando e ao Descaminho Promover esforços conjuntos dos órgãos
        do Sistema Nacional de Segurança Pública e Receita Federal, com o
        apoio do Ministério da Defesa, para conter o contrabando e o descaminho
        de bens e valores, por intermédio da ampliação de postos da Polícia
        Federal, Polícia Rodoviária Federal e Receita Federal, para
        possibilitar uma massiva fiscalização em zonas de fronteiras. Seriam
        priorizadas de imediato ações de repressão nas seguintes áreas:
        fronteira tríplice; fronteira Amapá-Pará-Guiana Francesa-Suriname e
        fronteira Amazonas-Colômbia.   3. Vigilância nas Fronteiras,
        Portos e Aeroportos Incrementar a vigilância nas fronteiras,
        portos e aeroportos, aumentando o efetivo da Polícia Federal e da
        Receita Federal, estabelecendo operações inesperadas a serem
        realizadas conforme orientação dos dados obtidos pelo Subsistema de
        Inteligência. Isto permitirá uma ação sistemática e planejada de
        repressão, além da otimização de recursos e de pessoal. Assim, serão
        identificadas de imediato as áreas que possuem maior fragilidade de
        controle e vigilância, que terão prioridade de investimentos e
        incentivos creditícios. Observar cuidado com os aeroportos regionais,
        particulares e rurais, estabelecendo cadastro, controle, formas de uso e
        equipamentos existentes.   4. Repressão ao Tráfego Aéreo
        Ilegal e Interdição de Campos de Pouso Clandestinos Interditar e destruir campos de pouso
        clandestinos, particularmente os próximos da faixa de fronteira, bem
        como intensificar a fiscalização do tráfego aéreo clandestino na
        mesma faixa, por intermédio do Ministério da Defesa, com planejamento
        de operações em áreas específicas, onde se pressupõe maior
        dificuldade de controle pelos sistemas já estabelecidos. Paralelamente,
        efetuar por intermédio do Departamento de Aviação Civil um
        recadastramento completo de aeronaves e promover estudos para a criação
        de um sistema de identificação de aeronaves nos moldes do Registro
        Nacional de Veículos Automotores.   5. Controle de Precursores Químicos
        e Substâncias Entorpecentes Desenvolver, com base nos estudos e dados
        produzidos pela Secretaria Nacional Antidrogas e o Departamento de Polícia
        Federal, estratégias de fiscalização e repressão tanto para inibir a
        produção e comercialização de precursores químicos indispensáveis
        à obtenção da droga final, quanto para combater o tráfico ilícito
        dessas substâncias.   6. Combate à Lavagem de Dinheiro Promover a devida qualificação de
        agentes públicos federais e estaduais na Escola de Administração
        Fazendária, na identificação de formas e métodos utilizados para
        lavagem de dinheiro, bem como reforçar o Conselho de Atividades
        Financeiras com analistas capacitados, para ampliar a sua capacidade de
        atuação. Intensificar, também, a articulação com a Federação
        Brasileira de Bancos - FEBRABAN, de modo que ações conjuntas possam
        ser deflagradas, tornando mais eficaz a vigilância das movimentações
        financeiras.   7. Projetos Pró–Amazônia e
        Promotec Implantar, ainda este ano, os Projetos Pró-Amazônia
        e Promotec. O primeiro permitirá ações integradas de órgãos do
        Governo Federal na repressão de ilícitos e proteção ambiental na
        Amazônia Legal. O segundo, proporcionará a modernização dos sistemas
        de informação e tecnológico da Polícia Federal, que possibilitará
        ao Governo Federal contar com um sistema moderno e de precisão para o
        controle e vigilância da Amazônia.   8. Integração Operacional da
        Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal e entre as Polícias
        Militar e Civil Propor ações de repressão conjunta
        entre as polícias Federal e Rodoviária Federal de modo a intensificar
        e incentivar sua integração operacional. Estimular a melhor integração
        entre as polícias civil e militar mediante harmonização das
        respectivas bases territoriais, sistemas de comunicação e informação,
        treinamento básico e planejamento comum descentralizado.   9. Reestruturação
        Administrativa e Capacitação dos Quadros da Polícia Rodoviária
        Federal Promover o fortalecimento institucional e
        a reestruturação do quadro de pessoal da Polícia Rodoviária Federal,
        adequando sua estrutura administrativa aos seus fins, assim como melhor
        capacitar seu quadro de servidores.   10. Reestruturação da Academia
        Nacional de Polícia Promover a modernização da Academia
        Nacional de Polícia criando condições para que atue como centro de
        capacitação continuada do policial, visando uma ação policial mais
        eficiente e eficaz, baseada no respeito incondicional à lei e aos princípios
        de direitos humanos.   11. Formação e Capacitação de
        Agentes da Polícia Federal Criar cursos de Altos Estudos voltados
        para uma melhor capacitação do policial federal no enfrentamento do
        crime organizado. Disseminar entre as Superintendências, por meio da
        Internet, informações que permitam ao policial ter acesso a pesquisas
        e banco de dados sobre ação policial e temas afins.   12. Reorientação do Fundo para
        Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-Fim da Polícia
        Federal – FUNAPOL Rever as normas e regulamentos do FUNAPOL,
        de modo a permitir que seus recursos sejam desonerados de despesas de
        custeio, possibilitando que os mesmos sejam utilizados para o
        reaparelhamento da Polícia Federal, particularmente na aquisição de
        viaturas e veículos especiais e investimentos em tecnologias de segurança
        e informação.   13. Aumento do Número de Postos
        da Polícia Federal e Rodoviária Federal Instalar 21 novas delegacias de Polícia
        Federal, com prioridade para zonas de fronteira, e implantar, nas
        Superintendências Regionais, delegacias de direitos humanos, crimes
        ambientais e crimes cibernéticos.   14. Aumento de Quadros, Estruturação
        e Reaparelhamento da Polícia Federal Propor Projeto de Lei ao Congresso
        Nacional reestruturando o quadro de pessoal da Polícia Federal, com a
        criação de duas mil novas vagas, entre delegados, agentes e peritos,
        para o desenvolvimento de atividades fim e para adequação da estrutura
        administrativa às novas necessidades, bem como realizar, ainda no
        presente ano, concurso público para o preenchimento de 491 vagas hoje
        existentes, levando em conta critérios que privilegiem a formação
        multidisciplinar e a diversidade da sociedade brasileira.   15. Criação do Sistema
        Prisional Federal Criação do sistema prisional federal,
        com a construção, inicialmente, de uma penitenciária federal em Brasília.   16. Criação dos Núcleos
        Especiais de Polícia Marítima - NEPOM Criar sete Núcleos Especiais de Polícia
        Marítima – NEPOM, nas unidades do Rio Grande/RS, Itajaí/SC, Vitória/ES,
        Paranaguá/PR, Foz do Iguaçu/PR, Recife/PE e Belém/PA, como
        instrumento de combate à pirataria e ao contrabando, com a colaboração
        da Marinha.   17. Recadastramento e Intensificação
        da Fiscalização das Empresas de Segurança Privada Incrementar a regulamentação e a
        fiscalização das empresas de segurança privada, com participação da
        Polícia Civil no controle funcional e da Polícia Militar no controle
        operacional das ações previstas, bem como determinar o imediato
        recadastramento de todas as empresas de segurança em funcionamento no
        País, proibindo o funcionamento daquelas em situação irregular.   ParticipantesPresidência da República, por meio da
        Secretaria Nacional Antidrogas do Gabinete de Segurança Institucional;
        Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública,
        do Departamento de Polícia Federal e do Departamento de Polícia Rodoviária
        Federal; Ministério da Fazenda, por meio da Receita Federal, do
        Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF e do Banco
        Central; Ministério da Defesa; Ministério das Relações Exteriores;
        Secretarias Estaduais de Segurança Pública e de Fazenda; Prefeituras;
        Poder Judiciário; Ministério Público e sociedade civil organizada.   Resultados Esperados
        2000-2002
          Principais narcotraficantes que atuam
            no Brasil identificados e legalmente responsabilizados.
          Redução anual da entrada de drogas
            ilícitas no País.
          Campos de pouso clandestinos no País
            interditados e destruídos.
          Redução anual do contrabando.
          Fronteiras, aeroportos e portos
            adequadamente controlados e vigiados.
          Redução anual das operações
            financeiras ilegais.
          Pró-Amazônia e Promotec
            completamente instalados e funcionando.
          Operações de repressão ao crime
            mais integradas e articuladas entre as forças públicas de segurança
            participantes.
          Núcleos Especiais de Polícia Marítima
            - NEPOM criados e funcionando adequadamente.   Uma das muitas causas da violência é o
        acesso fácil que as pessoas têm a armas de fogo, desde o cidadão
        comum até o criminoso. Embora tenham sido dados passos
        importantes pelo governo nessa matéria, como a sanção da Lei nº
        9.437/97, que tornou crime o porte ilegal de armas e que criou o Sistema
        Nacional de Armas - SINARM, é necessário que o País estabeleça uma
        verdadeira cruzada para o desarmamento da sociedade. São inúmeras as pesquisas que
        demonstram que o uso de arma pelo cidadão é, antes de ser um
        instrumento para sua proteção individual, uma causa de sua morte
        prematura. O Governo pretende, com as ações
        abaixo, agir tanto no sentido de reforçar o controle de entrada e saída
        de armas no País, dificultando e reduzindo ao máximo o seu acesso pelo
        banditismo, como também desarmar completamente a sociedade brasileira,
        evitando mortes por motivos banais. Ações18. Proibição do Comércio de
        Armas de Fogo para Civis Adotar as medidas políticas e
        administrativas necessárias para que se busquem os pontos de consenso
        na proposição legislativa que proíbe o uso e o comércio civil de
        armas de fogo, possibilitando que a mesma seja urgentemente aprovada no
        Congresso Nacional, com objetivo de reduzir a oferta, os estoques e a
        demanda de armas de fogo e munições em âmbito nacional.   19. Cadastro Nacional de Armas
        Apreendidas - CNAA Criar um cadastro nacional integrado de
        armas apreendidas em todo País, possibilitando separar o armamento
        policial do ilegal.   20. Coordenação Centralizada do
        Controle de Armas Atribuir competência apenas a um órgão,
        sob autoridade única, para coordenar todas as ações governamentais
        relativas ao controle de armas de fogo e munições, inclusive a gestão
        do SINARM.   21. Intensificação do Processo
        de Implantação do Sistema Nacional de Armas – SINARM Fortalecer e ampliar o SINARM,
        integrando-o aos sistemas das Secretarias Estaduais de Segurança Pública,
        ampliando o acesso a seu banco de dados por esses Órgãos, e também
        criando um cadastro rigoroso de colecionadores de armas e atiradores
        esportivos.   22. Uso de Armas de Fogo por
        Policiais Editar medidas normativas que regulem o
        uso de armas de fogo por policiais, especialmente em operações
        envolvendo eventos, manifestações públicas e conflitos de massa, bem
        como que estabeleçam rígido controle da utilização de munição.   23. Proibição da Exportação
        de Armas de Fogo para Países Limítrofes Proibir a exportação de armas de fogo,
        nos termos da lei em discussão, para países limítrofes onde não haja
        um controle rigoroso que impeça o retorno fraudulento dessas armas e
        munições para o Brasil.   24. Campanhas de Desarmamento Estimular e realizar campanhas nacionais
        e regionais de promoção do desarmamento, de amplo alcance, em parceria
        com os estados e a sociedade, para o desenvolvimento da consciência
        coletiva quanto aos riscos inerentes às armas de fogo.   25. Recolhimento de Armas Ilegais Realizar ações de recolhimento de armas
        ilegais na posse de infratores.   ParticipantesPresidência da República, por meio da
        Secretaria de Comunicação, da Secretaria de Assuntos Parlamentares e
        do Gabinete de Segurança Institucional; Ministério da Justiça, por
        meio da Secretaria de Assuntos Legislativos, da Secretaria Nacional de
        Segurança Pública, do Departamento de Polícia Federal e do
        Departamento de Polícia Rodoviária Federal; Ministério da Defesa;
        Ministério da Industria e Comércio; Ministério do Trabalho; Ministério
        do Desenvolvimento; Ministério das Relações Exteriores; Congresso
        Nacional; Ministério Público; Secretarias Estaduais de Segurança e
        sociedade civil organizada.   Resultados Esperados
        2000-2002
          Lei que proíbe o uso e o comércio
            civil de armas de fogo aprovada e sancionada.
          Campanhas nacionais e regionais
            realizadas e sociedade mais consciente sobre os riscos inerentes às
            armas de fogo.
          Uso de armas de fogo por policiais
            regulamentada e controlada.
          Secretarias Estaduais de Segurança e
            Justiça interligadas ao Sistema de Integração Nacional de Informações
            de Justiça e Segurança Pública – INFOSEG.
          Coordenação do controle de armas de
            fogo e gestão do Sistema Nacional de Controle de Armas centralizada
            em um único órgão.
          Empresas privadas de vigilância
            recadastradas, controladas e fiscalizadas permanentemente.
          Redução de armas ilegais nas mãos
            de infratores. Hoje, o número de pessoas mortas
        anualmente em decorrência de acidentes de trânsito coincide com o número
        de vítimas de homicídio. Além disso, muitas pessoas, principalmente
        aquelas que utilizam as estradas profissionalmente, têm sido vítimas
        de crimes, cometidos muitas vezes com emprego de grande violência. O Plano Nacional de Segurança Pública
        prioriza um conjunto de ações voltadas justamente para a melhoria do
        controle e da segurança nas estradas e para a inibição significativa
        dos roubos de cargas, além de medidas que irão permitir a integração
        dos registros e dos sistemas de monitoramento do fluxo de veículos no
        Brasil e no MERCOSUL. As medidas propostas viabilizam o
        aprimoramento da repressão ao furto e roubo de veículos, por intermédio
        de investimentos tecnológicos e da devida capacitação de
        profissionais, que assegurarão o monitoramento desses crimes em todo
        território nacional. Ações26. Fiscalização nas Rodovias Elaborar o mapeamento das rodovias com índices
        elevados de furtos e roubos de cargas, para subsidiar a realização de
        operações integradas dos vários órgãos públicos.   27. Operações de Repressão ao
        Roubo e à Receptação de Cargas Intensificar atividades de fiscalização,
        com vistas a diminuir os índices de roubo e, especialmente, de receptação
        de cargas, por intermédio de linhas de ação integradas e massivas.   28. Patrulhamento nas Estradas Ampliar as ações de patrulhamento nas
        estradas brasileiras, em estreita cooperação com órgãos estaduais,
        bem como estabelecer, em conjunto com a Polícia Federal e apoio logístico
        do Ministério da Defesa, operações especiais em rodovias cujas taxas
        atuais de criminalidade apresentam valores significativos.   29. Reestruturação de Unidades
        da Polícia Rodoviária Federal Reestruturar as unidades físicas da Polícia
        Rodoviária Federal, redefinindo postos para aquelas localidades que
        apresentem índices altos de práticas criminosas, criando novas
        unidades, se necessário, prioritariamente em zonas de fronteiras.   30. Socorro a Vítimas Estabelecer programas específicos de
        treinamento para socorro a vítimas de acidentes ou crimes, bem como
        apoiar projetos dessa natureza de iniciativa local.   31. Concurso para Placas de
        Sinalização das Rodovias Federais Criar, no âmbito do Departamento
        Nacional de Trânsito do Ministério da Justiça, concursos que
        estimulem a criação de frases de advertência para placas de sinalização
        a serem instaladas nas rodovias federais, que ajudem a sensibilizar a
        sociedade para a necessidade de cumprimento do Código Nacional de Trânsito
        como imperativo para a redução de mortes nas estradas.   32. Equipamentos para Fiscalização Investir em tecnologia da informação e
        equipamentos que permitam aumentar o grau de eficiência e eficácia na
        fiscalização de estradas, bem como promover a certificação de
        equipamentos utilizados para fiscalização do trânsito.   33. Registro Nacional de Veículos
        Automotores – RENAVAM Ampliar o RENAVAM e integrar seus vários
        partícipes.   34. Cadastro Nacional de Veículos
        Roubados - CNVR Criar o Cadastro Nacional de Veículos
        Roubados, integrado ao RENAVAN e ao INFOSEG.   35. Registro Comum de Veículos
        Automotores no Mercosul Implantar o Registro Comum de Veículos
        Automotores no Mercosul.   36. Campanhas Educativas Promover e apoiar a realização de
        campanhas educativas e informativas para prevenir acidentes, assaltos e
        roubos de cargas.   37. Concessionários:
        Co-participação Estimular a participação das empresas
        concessionárias da gestão de rodovias na redução dos roubos de
        cargas e melhoria dos padrões de segurança dos deslocamentos,
        inclusive incrementando a captação de recursos.   ParticipantesPresidência da República, por meio da
        Secretaria de Comunicação Social e do Gabinete de Segurança
        Institucional; Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional
        de Segurança Pública, do Departamento de Polícia Rodoviária Federal,
        do Departamento de Polícia Federal e do Departamento Nacional de Trânsito;
        Ministério da Defesa; Ministério do Transportes; Secretarias Estaduais
        de Segurança e de Transportes; Prefeituras e sociedade civil
        organizada.   Resultados Esperados
        2000-2002
          Estradas protegidas e seguras.
          Concurso e campanhas de informação e
            de educação realizadas.
          Ações conjugadas para o combate ao
            roubo de cargas.
          Renavam ampliado e integrado aos
            sistemas estaduais.
          Sistema de informação, inteligência
            e de monitoramento criado e funcionando.
          Programas de socorro a vítimas
            desenvolvidos e funcionando adequadamente.
          Unidades da Polícia Rodoviária
            Federal e estaduais ampliadas e reestruturadas.
          Patrulhamento nas estradas ampliado e
            funcionando de forma integrada com as demais forças de Segurança Pública.
          Policiais rodoviários mais
            qualificados.   O Subsistema de Inteligência de Segurança
        Pública será parte de um sistema maior, uma vez que integrará, quando
        formalizado, o Sistema Brasileiro de Inteligência – SISBIN, sob
        coordenação da Agência Brasileira de Inteligência - ABIN. O
        Subsistema de Inteligência é integrado por órgãos das esferas
        federal, estadual e municipal, tendo por objetivo identificar ameaças
        à segurança pública, subsidiar, com oportunidade, os órgãos
        governamentais com conhecimentos necessários à adoção de providências
        para a manutenção da segurança pública. A integração de esforços
        permitirá sistematizar um fluxo de informações, propiciando cenários
        para a atuação das instituições envolvidas, favorecendo, em nível
        nacional, as ações de prevenção e repressão.   Ações38. Implantar o Subsistema de
        Inteligência de Segurança Pública Colocar em pleno funcionamento o
        Subsistema de Inteligência de Segurança Pública, criado pelo Decreto
        nº 3.448/2000, que funcionará sob a coordenação da Agência
        Brasileira de Inteligência. A integração dar-se-á nas condições
        previstas no art. 2º da Lei nº 9.883, de 7 de dezembro de 1999. O
        Subsistema priorizará a atuação, nos três primeiros meses, nas
        cidades de São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Brasília/DF e entorno do
        Distrito Federal.   39. Integração dos Estados ao
        Subsistema de Inteligência de Segurança Pública Iniciar de imediato um processo de
        consulta e sensibilização junto aos Governadores dos Estados e do
        Distrito Federal, com vistas à integração de suas instituições
        estaduais e distritais ao Subsistema de Inteligência de Segurança Pública.   40. Criação dos Núcleos
        Federais e Estaduais do Subsistema de Inteligência de Segurança Pública Instituir, por intermédio da ABIN,
        coordenadora das atividades do sistema, o Núcleo Federal e os Núcleos
        Estaduais de Gerenciamento do Subsistema de Inteligência de Segurança
        Pública. Os Núcleos Estaduais serão instituídos de forma emergencial
        nas cidades de São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Goiânia/GO e Brasília/DF.
        Até o final de 2000, também nas cidades de Recife/PE, Campo Grande/MS
        e Vitória/ES. Até final de 2002, nas cidades de Porto Alegre/RS,
        Curitiba/PR, Salvador/BA, Fortaleza/CE, Belém/PA, Manaus/AM e Belo
        Horizonte/MG e, nos próximos três anos em outras regiões do País.   41. Atuação dos Núcleos
        Estaduais do Subsistema de Inteligência de Segurança Pública Desenvolver prioritariamente, nos Núcleos
        Estaduais, as atividades de coleta e busca de dados de Inteligência.
        Serão estabelecidos, pela ABIN, os canais de ligações formais e
        informais, que permitam o acompanhamento e a elaboração de análise de
        temas, dentre os quais o crime organizado, o narcotráfico e delitos
        conexos, a violência urbana e rural, estruturas de segurança pública
        e ameaças potenciais a instituições democráticas e à sociedade.   ParticipantesPresidência da República, por meio do
        Gabinete de Segurança Institucional e da Agência Brasileira de Inteligência;
        Ministério da Justiça; Ministério da Defesa; Governos Estaduais;
        Ministério Público e Congresso Nacional.   Resultados Esperados
        2000-2002
          Núcleos Estaduais do Subsistema de
            Inteligência de Segurança Pública criados e implantados.
          Subsistema de Inteligência implantado
            nacionalmente e funcionando adequadamente.
          Secretarias Estaduais de Segurança e
            Justiça integradas ao Subsistema de Inteligência de Segurança Pública.
          Controles democráticos do Subsistema
            de Inteligência de Segurança Pública implementados e funcionando
            adequadamente. Ações42. Proteção a Vítimas e
        Testemunhas Ameaçadas Incrementar e expandir para outros
        estados o Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas,
        inclusive prevendo apropriação de recursos junto ao Fundo Nacional de
        Segurança Pública e criar intercâmbios internacionais de proteção
        quando o assunto envolver o crime organizado internacional.   43. Proteção ao Réu
        Colaborador Estruturar, no âmbito da Polícia
        Federal, o Serviço de Proteção ao Réu Colaborador – testemunhas
        com antecedentes criminais - criando, inclusive, unidades próprias de
        proteção.   44. Capacitação dos Agentes de
        Proteção a Testemunhas Investir na profissionalização e
        qualificação dos agentes públicos e sociais envolvidos com o Programa
        de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas, estimulando e
        promovendo cursos periódicos especializados, o intercâmbio de experiências
        internacionais de proteção a testemunhas, seminários e debates que
        possibilitem o conhecimento de técnicas e métodos novos que assegurem
        a integridade física da pessoa guardada pelo programa, bem como de sua
        família.   45. Regulamentação do Acesso às
        Informações do Programa Regulamentar os critérios de acesso às
        informações do Programa, bem como desenvolver e instalar programas de
        computador próprios para controle e segurança das informações em
        questão.   ParticipantesMinistério da Justiça, por meio da Gerência
        do Programa de Proteção a Testemunhas e Vítimas Ameaçadas da
        Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e do Departamento de Polícia
        Federal; Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; Ministério
        da Defesa; Ministério da Reforma Agrária; Ministério do Trabalho e
        Emprego; Ministério da Previdência e Assistência Social; Ministério
        da Agricultura; Ministério Público; Secretarias de Segurança dos
        Estados e Organizações Não Governamentais.   Resultados Esperados
        2000-2002
          Unidades de proteção a testemunhas
            instaladas.
          Rede Social de Proteção ampliada.
          Pessoas protegidas adequadamente.
          Testemunhos de processos e julgamentos
            devidamente assegurados.
          Adesão de todos os estados ao
            Programa.
          Programa funcionando adequadamente nos
            estados.
          Padrões de qualidade do Programa e
            indicadores de avaliação estabelecidos.   A crescente presença dos meios de
        comunicação na vida dos brasileiros e sua influência na formação de
        valores, particularmente das novas gerações, indica a necessidade do
        estabelecimento de regulamentação, promoção de campanhas e diálogo
        com as emissoras, no sentido de estimular a promoção de valores éticos
        e a formação de uma cultura de paz, em detrimento de mensagens
        estimuladoras de violência. As ações a seguir apresentadas
        constituem-se num primeiro passo, para a reversão desses possíveis estímulos
        à violência, sem cair no arbítrio da censura. A idéia aqui é
        transformar os meios de comunicação de massa em parceiros essenciais
        no combate a todas as formas de violência, e, nesse sentido, fazer com
        que busquem formas inteligentes e não apelativas para retratar a
        realidade, oferecendo suas programações sem impor demasiadamente à
        sociedade, especialmente às crianças e aos adolescentes, exposição
        exagerada e, muitas vezes, banal da violência.   Ações46. Persuasão dos Meios de
        Comunicação: Auto-Regulamentação Retomar a negociação com os meios de
        comunicação com vistas a melhorar o padrão das programações
        veiculadas, especialmente no que se refere a programas que exibem alto
        teor de violência, preferencialmente incentivando a auto-regulamentação.   47. Campanhas de Comunicação
        Social Promover campanhas de comunicação
        social para a mobilização nacional pela paz, estímulo ao desarmamento
        e divulgação de histórias de sucesso de projetos voltados à prevenção
        da violência, com prioridade para as áreas de maior incidência da
        criminalidade.   48. Estabelecimento do Conselho
        de Comunicação Social Elaborar e encaminhar ao Congresso
        Nacional projeto de lei voltado à implementação do Conselho de
        Comunicação Social, nos termos do artigo 224 da Constituição
        Federal.   49. Fixação de Critérios
        Atualizados para Classificação Indicativa Atualizar a Portaria que fixa os critérios
        para a classificação indicativa de faixa etária para exibição da
        programação cultural, especialmente cinema e televisão.   50. Medidas Administrativas
        Sancionadoras Atribuir competência ao Ministério da
        Justiça para aplicar multas administrativas às empresas que
        descumprirem as orientações de classificação apontadas pelo Ministério,
        bem como destinar os recursos decorrentes dessas multas para o Fundo
        Nacional da Criança e do Adolescente, a serem utilizados no
        financiamento de programas de cunho educativo a serem veiculados pela
        emissora violadora.   ParticipantesPresidência da República, por meio da
        Secretaria de Comunicação e da Casa Civil; Ministério da Justiça;
        Ministério das Comunicações; Ministério da Cultura; Congresso
        Nacional; Órgãos de Comunicação e de Produção de Espetáculos;
        Empresas produtoras e Distribuidoras de Cinemas e Vídeos; Televisões a
        Cabo e Abertas e Órgãos de Auto-Regulamentação; Ordem dos Advogados
        do Brasil e sociedade civil organizada.   Resultados Esperados
        2000-2002
          Redução das cenas de banalização
            da violência nas televisões.
          Critérios de classificação
            indicativa atualizados e reformulados.
          Órgãos de auto-regulamentação
            criados e funcionando adequadamente.
          Conselho de Comunicação Social
            instalado e funcionando em condições adequadas.
          Campanhas educativas realizadas.
          Aumento da programação de cunho
            educacional e cultural.     A violência aumentou. Isto é um fato
        incontestável e que assusta toda a sociedade. O cidadão brasileiro tem
        sido, nos últimos tempos, exposto a muitas formas de violência:
        crimes, assaltos, lesões e inúmeras outras violações. Na maioria das
        vezes, essas práticas têm levado, prematuramente, milhares de vidas
        humanas, atingindo patamares inaceitáveis. Não é sem razão que o crime se situa
        entre as mais importantes preocupações do cidadão brasileiro. Sua presença cada vez mais evidente no
        cotidiano de nossa sociedade exige do Poder Público um esforço
        coletivo no sentido de se estabelecer, de uma vez por todas, limites a
        esta situação, e combater as ações criminosas. É uma
        responsabilidade da qual os Órgãos Públicos de todas as esferas e níveis
        de poder não podem se furtar. Entretanto, deve ser, também, um esforço
        que envolva toda a sociedade em um repúdio comum aos que evocam a violência.
        É necessário neutralizar esse ciclo odioso que vai das ações mais
        banais às mais graves. Nessa luta, é fundamental a presença de uma
        cidadania ativa e pujante, não só de perspectiva crítica e
        reivindicatória, como também na direção pró-ativa das sugestões,
        propostas e apoio às iniciativas deste Plano. As ações propostas abaixo congregam
        estados e municípios, e especialmente grandes centros urbanos que
        apresentam altas taxas de criminalidade, em torno de estratégias que
        levem a reduzir, de forma drástica, as taxas de assaltos, homicídios e
        outras graves violações à pessoa. Ações51. Intensificação do
        Policiamento Integrado Apoiar, inclusive financeiramente,
        estados que implantarem programas de policiamento integrados entre a Polícia
        Civil e Militar, prioritariamente para a Grande São Paulo, Grande Rio
        de Janeiro, Salvador, Belém, Recife, Brasília e entorno, além de
        estimular a participação dos poderes públicos municipais nas
        atividades das polícias estaduais.   52. Saturação em Áreas Críticas Realizar saturação da ação policial
        em áreas críticas com participação efetiva das polícias estaduais.   53. Mutirão para Cumprimento dos
        Mandados de Prisão Solicitar o apoio do Poder Judiciário e
        corregedorias e das duas forças policiais dos estados para o
        cumprimento de todos os mandados de prisão já expedidos e, ainda, não
        cumpridos, numa demonstração firme das autoridades judiciárias e
        policiais de que não tolerará o descumprimento da lei e, por outro
        lado, aumentar o grau de percepção da população de que quem tem
        contas a ajustar com a justiça é, de fato, punido.   54. Missões Especiais de
        Patrulhamento Integrado Concentrar a atuação policial em áreas
        que apresentam maior risco para pessoas serem assassinadas ou
        molestadas, a partir da compatibilização das áreas geográficas de
        intervenção da Polícia Militar e da Polícia Civil, com objetivo de
        dar à ação repressiva coordenação e unidade tática.   55. Grupos Especiais Anti-Seqüestros Estimular a criação de grupos especiais
        de policiais preparados e treinados para a investigação, negociação
        e repressão de seqüestros.   56. Guardas Municipais Apoiar e incentivar a criação de
        guardas municipais desmilitarizadas e desvinculadas da força policial,
        estabelecendo atribuições nas atividades de segurança pública e
        adequada capacitação, inclusive para a área de trânsito.   57. Combate à Violência como
        Prioridade também do Município Sensibilizar e apoiar financeiramente
        projetos municipais que invistam na qualidade de vida de populações
        que vivem em periferias, favelas e zonas de carência, na instalação
        de equipamentos sociais que reduzam circunstâncias ou situações que
        facilitam a ação criminosa.   58. Pontos Críticos no Trânsito Criar uma fiscalização intensiva
        naqueles pontos críticos de cidades onde os registros mostram acidentes
        fatais de trânsito, punindo com rigor os responsáveis por essas
        mortes, com vistas a reduzir a impunidade, o desrespeito à vida e o
        compromisso falho que essas pessoas demonstram com os direitos e deveres
        da cidadania.   59. Estratégias Comunitárias Estimular que as Polícias estaduais
        promovam debates e abram canais permanentes de diálogo com as lideranças
        e os movimentos comunitários legítimos, especialmente aqueles
        organizados em periferias e favelas de grandes centros urbanos, com o
        propósito de construir alianças capazes de ao mesmo tempo mudar o
        comportamento da Polícia em relação a essas populações e combater o
        crime, livrando essas comunidades do poder dos marginais e dos falsos
        benefícios dos bandidos, bem como investir em organização e gestão
        comunitária e na aliança entre os movimentos sociais e a escola.   60. Reluz Implantar em cooperação com os governos
        estaduais e municipais o Programa Reluz: um amplo e massivo programa de
        iluminação pública.   ParticipantesPresidência da República, por meio do
        Gabinete de Segurança Institucional; Ministério da Justiça, por meio
        da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Departamento de Polícia
        Federal e do Departamento de Polícia Rodoviária Federal; Ministério
        da Defesa; Ministério de Desenvolvimento; Secretaria de Estado e Assistência
        Social; Secretarias Estaduais de Segurança, Justiça, Assuntos
        Penitenciário e Assistência Social; Guardas Municipais; Secretarias
        Municipais de Infra-Estrutura Pública; Agentes Comunitários e
        sociedade civil organizada.   Resultados Esperados
        2000-2002
          Redução anual dos crimes contra a
            pessoa no país.
          Fiscalização em pontos críticos no
            trânsito funcionando de forma mais eficiente e eficaz.
          Policiamento intensificado e
            funcionando de forma integrada.
          Divisão geográfica dos distritos e
            regiões administrativas compatibilizadas entre a Polícia Civil e
            Polícia Militar e responsabilização da atuação no combate ao
            crime compartilhadas.
          Redução anual da violência nos
            bairros.
          Restabelecimento da confiança nas forças
            policiais.
          Cidades, bairros de periferia e
            favelas mais bem iluminados.
          Redução de conflitos entre policiais
            e populações de periferia e moradores de favelas.
          Guardas Municipais criadas e
            monitoradas.   Espaços urbanos concentrados, como são
        as atuais grandes metrópoles brasileiras, concentram também manifestações
        de violência e ameaças ao convívio social pacífico. Nesse contexto, os jovens, especialmente
        aqueles situados na faixa etária de 14 a 24 anos, se apresentam ao
        mesmo tempo como as vítimas mais prováveis da violência, mas também
        como os violentos mais prováveis. A sociedade brasileira não foge a
        essa tendência moderna. O Brasil está cheio de exemplos recentes
        que expressam omissão ou superproteção das famílias, da escola e dos
        poderes públicos, que não conseguem construir, principalmente com a
        participação dos jovens, uma perspectiva de futuro. Para mudar esse triste quadro, as ações
        propostas logo a seguir procuram, ao lado de conferir cada vez mais
        praticidade ao Estatuto da Criança e do Adolescente, caminhar na direção
        principal de reinserir os jovens em suas comunidades, despertando-os
        para uma efetiva participação que inclua o sentido de
        responsabilidade, sonhos, desejos de realização e felicidade.   Ações61. Redução do Consumo de
        Bebidas Alcoólicas Adotar campanhas sistemáticas nas áreas
        da saúde e educação buscando conscientizar e prevenir os jovens em
        relação aos riscos e efeitos do consumo de bebidas alcoólicas, bem
        como reforçar a fiscalização de venda dos mesmos a menores.   62. Criação de Delegacias
        Especializadas para Atendimento do Adolescente Incentivar os estados a criarem unidades
        especializadas para atendimento do jovem em conflito com a lei, de
        acordo com as regras estabelecidas no Estatuto da Criança e do
        Adolescente, com vistas a permitir a boa aplicação das medidas sócio-educativas
        de responsabilização desses adolescentes.   63. Atendimento de Jovens em
        Conflitos com a Lei Incentivar aplicação das medidas sócio-educativas
        previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente para jovens com idade
        abaixo da punibilidade penal, bem como priorizar o investimento público
        federal nos projetos estaduais que promovam a descentralização e
        regionalização do sistema de atendimento ao jovem infrator e que
        privilegiem um rigoroso processo educacional e de reinserção social.   64. Redução de Grupos e Associações
        que Pregam e Agem de Forma Violenta Ampliar a fiscalização de organizações,
        grupos e associações que congregam jovens, sob pretexto esportivo, de
        lazer ou cultural, mas cujas atividades sejam o tráfico de drogas,
        exacerbação da violência e outras práticas criminosas, fechando,
        depois de avaliação e investigação criteriosa, esses
        estabelecimentos e processando os responsáveis.   65. Programas de Apoio às Famílias Desenvolver programas específicos para
        famílias, principalmente aquelas de estratos mais populares,
        proporcionando informações, cursos, apoio e atitudes que possam ajudar
        na diminuição das tensões, bem como na aproximação dos vínculos
        familiares, por intermédio da implantação de Núcleos de Apoio a Famílias
        – NAF, da Secretaria de Estado de Assistência Social,
        prioritariamente em áreas de extrema carência, periferias e favelas.   66. Recuperação do Espaço Público Mapear os espaços públicos importantes
        para a comunidade que estejam deteriorados, com ênfase em zonas de
        maior carência social e urbana, visando sua recuperação estética e
        moral. A partir da restauração de sua representação comunitária,
        evitar que sejam tolerados, por toda a comunidade, agressões como:
        grafitismos, depredações, uso inadequados de praças, brinquedos,
        telefones públicos, lixeiras, etc. Estimular atitudes positivas de
        preservação e que materializem a idéia de que o espaço público é a
        representação da própria comunidade e que esta se assenta no respeito
        e no cumprimento da lei que, nesse caso, é, principalmente, o dever de
        cada um com os demais. 67. Resgate de Profissões
        Comunitárias Estimular a elaboração, por parte dos
        estados e municípios, de projetos comunitários que elevem a
        auto-estima de profissionais comunitários, tais como agentes comunitários,
        educadores, policiais, bombeiros, etc, a fim de que eles possam ao mesmo
        tempo ser multiplicadores de valores comunitários e objeto de
        identificação e valorização pela comunidade que integram.   68. Participação na Comunidade Propor, por meio do Ministério da Educação,
        uma forma que obrigue as universidades, especialmente as privadas, a
        incluir nos seus cursos um período regular de serviço comunitário, de
        modo a estimular o contato e a convivência de jovens com a realidade de
        pessoas mais excluídas da população, com o objetivo de promover maior
        responsabilidade e integração social.   69. Ética e Cidadania Distribuição massiva nas escolas públicas
        do kit "Ética e Cidadania", preparado pelo Ministério da
        Educação.   ParticipantesMinistério da Previdência e Assistência
        Social, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social; Ministério
        da Justiça, por meio da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos;
        Ministério da Educação; Ministério da Saúde; Ministério do Esporte
        e Turismo; Ministério da Cultura; Secretarias Estaduais e Municipais de
        Assistência Social, de Esporte, Cultura e Lazer, de Saúde e de Educação;
        Secretarias Estaduais de Segurança Pública; Varas da Infância e da
        Adolescência; Ministério Público e sociedade civil organizada.   Resultados Esperados
        2000-2002
          Delegacias especializadas para o
            atendimento de crianças e adolescentes criadas e funcionando
            adequadamente.
          Redução dos atos de vandalismo
            praticados por jovens em espaços públicos.
          Redução das gangues e grupos de
            jovens formados para práticas violentas.
          Programas de apoio a famílias criados
            e funcionando nas principais capitais do País.
          Obrigatoriedade nos cursos universitários
            de serviços comunitários.
          Projetos de integração e
            restabelecimento da auto-estima de profissionais comunitários
            implantados.
          Redução da violência familiar.   As chacinas atingem freqüentemente as
        populações de baixa renda e de camadas sociais mais populares, que
        geralmente habitam espaços com infra-estrutura deficiente - ruas não
        asfaltadas, vielas de difícil acesso, iluminação insuficiente. O sentimento de medo e desesperança
        presente nesses bairros produz acelerada percepção de abandono, o que
        termina por criar um terreno propício para que grupos para-militares se
        imponham pelo abuso da força e práticas violentas. A lei geral passa a ser não a
        legitimamente constituída, mas aquela feita pelas próprias mãos e
        pela institucionalização da lei do mais forte, quadro que se agrava
        com o envolvimento de número significativo de agentes do Estado, que se
        acham intocáveis, praticando o "justiciamento" de pessoas,
        sendo as chacinas a expressão mais bárbara desses crimes. Combater vigorosamente esses crimes é
        romper um ciclo perverso e importante para reduzir as taxas gerais de
        homicídios e violência, além de contribuir fortemente para
        estabelecer instituições policiais menos segregadoras e mais
        apropriadas para defender os cidadãos. É nessa direção que as propostas
        abaixo procuram ir: proteger a comunidade e punir aqueles que violam a
        lei.   Ações70. Grupos de Extermínio,
        Justiceiros e Pistoleiros Criar forças integradas para missões
        especiais de identificação dos principais grupos de extermínio,
        justiceiros e pistoleiros em atuação no País, principalmente no Rio
        de Janeiro, São Paulo, Salvador, Vitória e entorno do Distrito
        Federal, com vistas ao planejamento conjunto de operações para seu
        completo desbaratamento e prisão dos seus integrantes.   71. Apreensão de Bens de
        Integrantes de Grupos de Extermínio Estabelecer mecanismos que permitam que
        integrantes de grupos de extermínio tenham, quando for o caso, seus
        bens confiscados pelo Poder Público e que os recursos oriundos do seu
        desfazimento sejam empregados em indenizações de pessoas e familiares
        sobreviventes da ação criminosa desses grupos.   72. Investigação de Chacinas e
        Execuções Sumárias Apoiar a criação de delegacias
        especializadas, inclusive com polícia técnica e cientifica,
        encarregadas de investigar e elucidar os crimes de chacinas, permitindo
        uma resposta rápida do Estado na repressão desses crimes e na
        responsabilização dos seus autores.   73. Punição Rigorosa para Violência
        Policial Criar mecanismos mais adequados de punição
        ao policial que se envolver em atividades criminosas, bem como Cadastro
        Nacional de Policiais Expulsos da Corporação, por envolvimento com
        crime, de modo a evitar que esse ex-policial seja contratado por
        empresas de segurança privada ou outras atividades de guarda, com
        acesso a armas e munições ou poder de mando.   74. Regulamento e Controle para
        Unidades de Repressão e Forças Policiais Estabelecer regulamentos e controles rígidos
        para a ação de forças especiais de polícia, por meio dos quais a
        coordenação e a responsabilidade das operações fiquem sempre a cargo
        de um oficial superior, determinando ainda o registro de todos os passos
        da missão e a identificação em relatório dos policiais, das armas,
        da munição e dos veículos que serão utilizados pelo grupamento
        destacado para missão.   75. Fechamento de
        Estabelecimentos Comerciais Cassar sumariamente os licenciamentos
        daqueles estabelecimentos responsáveis por contratação de grupos de
        extermínio, justiceiros ou pistoleiros, além do competente
        indiciamento penal dos sócios-proprietários.   ParticipantesPresidência da República, por meio do
        Gabinete de Segurança Institucional; Ministério da Justiça; Ministério
        da Defesa; Secretarias Estaduais de Segurança e de Justiça; Ministério
        Público; Poder Judiciário; Corregedorias e Ouvidorias de Polícias;
        Guardas Municipais; sociedade civil organizada.   Resultados Esperados
        2000-2002
          Redução das chacinas e das mortes
            por "justiciamento" e pistolagem.
          Redução do envolvimento de policiais
            em crimes desse tipo.
          Normas e regulamentos mais rígidos e
            eficazes no combate a esse tipo de crime.
          Batalhões e forças especiais de polícia
            mais controlados e atuando em conformidade com a Lei.
          Serviços de denúncia instalados.
          Investigação de crimes de chacinas,
            pistolagem e "justiciamento" mais adequada e mais
            eficiente.
          Interdição e confisco de
            estabelecimentos comerciais que contratam "justiciamentos".
          Comunidades mais seguras e em melhores
            condições de infra-estrutura física.   A implantação do programa de combate à
        violência no campo tem o objetivo de diminuir esses conflitos, o que
        requer uma ação mais dinâmica do Governo Federal, integrando-se às ações
        hoje desenvolvidas por estados e municípios. Ressalte-se, no contexto dessas ações,
        a efetiva participação do Ministério da Reforma Agrária, por intermédio
        do seu Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA,
        como órgão encarregado das políticas preventivas à violência rural. Ações76. Incrementar o Sistema de
        Informações de Conflitos Agrários e Tensões Sociais no Campo - SICA Coletar dados sobre conflitos agrários (SICA),
        facilitando o planejamento das ações do INCRA e dos órgãos de
        segurança pública, bem como o mapeamento das áreas de tensão social,
        a identificação dos autores envolvidos e as causas dos conflitos, na
        forma de incentivo à elaboração de mapas da violência rural,
        conforme previsto no Programa Nacional de Direitos Humanos.   77. Instalação das Ouvidorias
        Agrárias Estaduais Estimular a instalação de ouvidorias
        agrárias estaduais, prioritariamente naqueles estados autorizados a
        desenvolver programas descentralizados de reforma agrária, com o
        objetivo de receber e processar denúncias, registrar informações
        sobre a violência rural e acompanhar os procedimentos para reintegração
        de posse.   78. Acompanhamento das Ações
        Reintegratórias Acompanhar, com autorização judicial, a
        execução dos mandados de reintegração de posse, com representantes
        das ouvidorias estaduais (a serem criadas), do Ministério Público, dos
        movimentos sociais e da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB.   79. Constituição de Equipes de
        Prevenção de Conflitos Rurais Acompanhar os conflitos rurais regionais,
        com equipes a serem criadas, dotadas de condições de trabalho que
        permitam monitorar e prevenir os conflitos nos estados.   80. Estruturação da Divisão de
        Conflitos Agrários da Polícia Federal Estruturar a recém criada Divisão de
        Conflitos Agrários da Polícia Federal, prevendo núcleos de extensão
        nas zonas de tensão mais agudas apontadas pelo Instituto Nacional de
        Colonização e Reforma Agrária - INCRA, bem como organizá-la com
        policiais especialmente capacitados, inclusive em direitos humanos, para
        mediação e atuação em conflitos e para oferecer assessoria técnica
        às policias estaduais, quando demandados.   ParticipantesMinistério da Justiça, por meio da
        Secretaria de Segurança Pública, Polícia Federal, Polícia Rodoviária
        Federal; Ministério da Reforma Agrária, por meio do INCRA e da
        Ouvidoria Agrária; Ministério da Agricultura; Ministério do Trabalho;
        Poder Judiciário; Congresso Nacional; Ministério Público; órgãos de
        segurança pública estaduais; sociedade civil organizada, universidades
        e Ordem dos Advogados do Brasil.   Resultados Esperados
        2000-2002
          Dados sobre conflitos agrários
            coletados e analisados.
          Acompanhamento das ações reintegratórias
            realizado pelo Ministério Público e por organizações da
            sociedade civil.
          Redução de conflitos em áreas
            rurais.
          Redução de mortes por confronto agrário.
          Redução de armas de fogo no campo.
          Equipes de acompanhamento de conflitos
            no campo instituídas e funcionando adequadamente.
          Cursos de capacitação para a mediação
            de conflitos e táticas de atuação, a exemplo dos realizados pela
            Polícia Federal.
          Divisão de Conflitos Agrários da Polícia
            Federal estruturada e funcionando.   O fenômeno da violência, como sabido,
        é complexo e de múltiplas causas. Uma política consistente de segurança
        pública deve, necessariamente, incorporar ações sociais de caráter
        preventivo que, integradas à esfera policial e repressiva e ao
        funcionamento enérgico e célere do Poder Judiciário e Ministério Público,
        proporcionarão um enfrentamento mais efetivo do problema em toda sua
        totalidade e complexidade. O Programa Nacional de Direitos Humanos,
        lançado em 1995, vem sendo implementado pelo Governo Federal, com a
        finalidade de estabelecer no País uma cultura de paz e de não- violência,
        com intervenção num leque amplo das possíveis causas da violência. A violência se distribui de forma
        desigual em nossa sociedade, concentrando-se mais na periferia dos
        grandes centros, marcados pela degradação sócio-econômica. Os
        programas de prevenção realizados por intermédio de políticas
        integradas devem, assim, respeitar as necessidades de cada uma das regiões
        críticas, dando ênfase à revitalização do espaço urbano e à
        maximização das oportunidades de convívio social pacífico, por meio
        de incentivos a projetos de esporte e lazer, programas de manutenção
        dos estudantes na escola e requalificação profissional, assim como a
        iniciativas voltadas à resolução pacífica de conflitos.   Ações81. Escola na prevenção da violência Ampliar o projeto "Paz na
        Escola" do Ministério da Justiça, incluir no programa "TV
        Escola" o tema "Violência e Direitos Humanos" e
        incentivar, junto a organizações da sociedade civil, o desenvolvimento
        de projetos voltados para a juventude, de cunho educacional e
        direcionados para a prevenção da violência, especialmente em áreas
        de periferia urbanas e que apresentam aguda situação de carência e
        exclusão.   82. Ampliação do Programa
        "Pelotões Mirins" Ampliar o número de participantes do
        projeto "Pelotões Mirins", no âmbito do Ministério da
        Defesa, enfatizando valores de cidadania e direitos humanos na formação
        desses jovens.   83. Programa de Erradicação do
        Trabalho Infantil – PETI Ampliar o Programa de Erradicação do
        Trabalho Infantil, com vistas a uma ação particularmente voltada para
        crianças de área urbana em situação de risco, à semelhança do que
        já vem ocorrendo na área rural, prioritariamente nas atividades
        ilegais que utilizam crianças e jovens, como no caso da exploração e
        prostituição infantil e do tráfico de drogas.   84. Programa "Agente Jovem
        de Desenvolvimento Social e Humano" Reforçar o programa "Agente Jovem
        de Desenvolvimento Social e Humano", cujo público alvo são jovens
        de 15 a 17 anos residentes na periferia urbana, oferecendo a um número
        crescente de adolescentes alternativas que permitam capacitá-los para o
        ingresso no mundo do trabalho e participação social junto à sua
        comunidade.   85. Programa "Serviço Civil
        Voluntário" Estender para todo País o atual programa
        "Serviço Civil Voluntário", prescrito pelo Programa Nacional
        de Direitos Humanos para o jovem de 18 anos, com o objetivo de despertar
        valores de cidadania e solidariedade, possibilitando o acesso à
        complementação educacional, capacitação profissional e participação
        comunitária.   86. Redução do Consumo de
        Drogas e Apoio à Recuperação de Dependentes Ampliar o programa de ensino à distância
        para incluir a formação de multiplicadores de informações
        preventivas e tendentes à redução da demanda de narcóticos (de
        competência da Secretaria Nacional Antidrogas - SENAD, em convênio com
        a Universidade de Brasília – UnB, com a entrega aos estados, municípios
        e ONG de 90 mil novas bolsas-ensino. Formar agentes terapêuticos
        especializados no trato de crianças e adolescentes, incluindo a
        implantação de um Centro Terapêutico Piloto, sob a coordenação da
        SENAD, em unidade de custódia de menores em Recife, para o tratamento
        de menores experimentadores, usuários e dependentes.   87. Apoio a Mulheres em Situação
        de Risco Ampliar para as áreas de maior índice
        de violência contra mulher o programa de construção de "Abrigos
        para Mulheres em Situação de Risco" e renovar os esforços para
        disseminação da campanha "Uma Vida Sem Violência é Um Direito
        Nosso", que se encontra em andamento.   88. Esporte, Lazer e Cultura Concentrar em áreas com altas taxas de
        violência os programas de promoção de atividades esportivas,
        culturais e de lazer, voltados preferencialmente ao público jovem e à
        população em situação de risco, buscando o envolvimento das
        respectivas comunidades e, particularmente, de confederações, clubes,
        atletas e artistas na gestão desses programas.   89. Centros Integrados de
        Cidadania Apoiar a implantação de pelo menos
        vinte unidades de Centros Integrados de Cidadania em áreas críticas da
        Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro e cidades do entorno do
        Distrito Federal, onde funcionarão unidades integradas do Poder Judiciário,
        Ministério Público, Defensoria Pública e polícias, além de outros
        serviços públicos voltados para as demandas básicas do cidadão.   90. Bolsa-Escola Implementar o programa
        "Bolsa-Escola" nas regiões de maior incidência da violência,
        como modo de devolver o jovem à escola e outros espaços educacionais,
        retirando-o da ociosidade e de situações que facilitem o seu contato
        com o crime e com situações de violência, ao mesmo tempo intervindo
        para ampliar suas possibilidades de inclusão social.   91. Escola Nacional de Formação
        Comunitária Implantar uma Escola Nacional de Formação
        Comunitária com o objetivo de prover lideranças comunitárias
        existentes com meios adequados de gestão, bem como estimular a criação
        de novas lideranças.   92. Programas Comunitários de
        Combate à Criminalidade Incentivar ações de articulação e
        cooperação entre a comunidade e autoridades públicas com vistas ao
        surgimento de grupos de autoproteção comunitária que possam
        desenvolver estratégias de ajuda mútua e de requisição de serviços
        policiais, com o objetivo de proteção da integridade física das
        pessoas e dos bens da comunidade, fornecendo pistas e testemunhos que
        ajudem o trabalho de investigação e da Justiça.   ParticipantesPresidência da República, por meio da
        Secretaria Nacional Antidrogas do Gabinete de Segurança Institucional;
        Ministério da Justiça, por meio da Secretaria de Estado dos Direitos
        Humanos, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Conselho
        Nacional dos Direitos da Mulher, Conselho Nacional de Defesa dos
        Direitos da Criança e do Adolescente; Ministério da Defesa; Ministério
        da Educação; Ministério da Previdência e Assistência Social, por
        meio da Secretaria de Estado de Assistência Social; Ministério do
        Trabalho; Ministério da Cultura; Ministério do Esporte e Turismo;
        Ministério da Educação; Poder Judiciário; Ministério Público;
        secretarias estaduais de segurança pública, trabalho, assistência
        social, saúde, educação, cultura e esporte; secretarias municipais;
        universidades; sociedade civil organizada.   Resultados Esperados
        2000-2002
          Serviço Civil Voluntário instalado
            em todos os estados.
          Implantação, como projeto piloto, de
            cinco centros integrados de cidadania em 2000.
          Redução do consumo de drogas pelos
            adolescentes.
          Programa Agente Jovem de
            Desenvolvimento Social e Humano implantado em periferias com
            elevados índices de violência.
          Programa de Erradicação do Trabalho
            Infantil ampliado para zonas urbanas com altos índices de
            envolvimento de crianças com o tráfico de drogas e a prostituição
            infantil.
          Programa Pelotões Mirins ampliado
            para zonas de carência e exclusão.   A qualificação e a valorização do
        profissional de segurança pública são pilares de qualquer programa
        consistente de redução da criminalidade. A evolução do crime exige
        constante aperfeiçoamento dos equipamentos e conhecimentos policiais.
        Por outro lado, o policial deve ser permanentemente capacitado para
        servir sua comunidade. É hoje consenso em todo o mundo que a eficiência
        da polícia está diretamente ligada a sua proximidade da população e
        ao grau de confiança alcançado junto à comunidade. Será esta a ênfase
        dos programas de capacitação na área de segurança pública.   Ações93. Criação do Fundo Nacional
        de Segurança Pública Criar, no âmbito do Governo Federal, um
        Fundo Nacional de Segurança Pública destinado a apoiar financeiramente
        o reaparelhamento, reestruturação e qualificação das polícias
        estaduais e as ações previstas neste Plano, especialmente aquelas
        voltadas para a implantação de polícias comunitárias, seu intercâmbio
        nacional e internacional com polícias e líderes comunitários,
        delegacias especializadas, sistemas de produção e coleta de dados, núcleos
        de combate à impunidade, investigações de homicídios, chacinas, missões
        especiais de patrulhamento integrado e estratégias comunitárias .   94. Apoio à Capacitação das
        Polícias Estaduais e Incentivo às Polícias Comunitárias Apoiar e padronizar a capacitação das
        polícias estaduais, particularmente na gestão de segurança pública,
        mediação de conflitos, operações que envolvam o policiamento de
        manifestações de massa e investigação policial e, especialmente, na
        implantação de polícias comunitárias, além de promover a integração
        entre as academias de polícia civil e militar.   95. Programas de Apoio aos
        Policiais Incentivar a criação de seguro de vida
        em favor da família dos policiais mortos em serviço, estabelecer
        programas especiais para aquisição da casa própria, em terrenos públicos,
        bem como estimular a educação formal, a pesquisa científica e a
        profissionalização do policial.   96. Reaparelhamento das Polícias
        Estaduais Disponibilizar recursos para, mediante
        contrapartida em ações e compromissos dos governos estaduais com os
        resultados deste Plano, promover o reaparelhamento das polícias
        estaduais, em especial na área de comunicação e na criação de
        delegacias especializadas.   97. Ouvidorias de Polícia e
        Mecanismos de Controle Externos Apoiar a criação e a instalação de
        Ouvidorias de Polícia, em todas as instâncias, e outros mecanismos
        civis que possam ajudar no controle das atividades da polícia,
        inclusive pelo Ministério Público.   98. Execução de Tarefas
        Administrativas por Não-policiais Estimular a terceirização dos serviços
        burocrático-administrativos, de modo a permitir que sua execução não
        seja feita por policial, liberando-o de funções substituíveis, para
        sua atividade-fim de proteção ao cidadão.   99. Núcleo Especial de Combate
        à Impunidade Coordenar os esforços do Poder Executivo
        Federal para a repressão ao crime organizado, via articulação com os
        Poderes Legislativo e Judiciário, além de estimular a criação de núcleos
        estaduais e municipais de combate à impunidade.   ParticipantesPresidência da República, por meio da
        Casa Civil; Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Executiva,
        Departamento de Polícia Federal e Departamento de Polícia Rodoviária
        Federal; Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; Caixa Econômica
        Federal; Instituto de Resseguros do Brasil; Conselho Nacional de
        Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq; Fundação Coordenação
        de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior - CAPES; Congresso
        Nacional; Ministério Público; secretarias estaduais de segurança e de
        justiça; organismos internacionais; universidades e outras instituições
        de ensino e organizações não-governamentais com experiência em
        treinamento, estudos e pesquisas da ação policial.   Resultados Esperados
        2000-2002
          Fundo Nacional de Segurança Público
            criado.
          Polícias mais qualificadas e com
            resultado mais eficaz.
          Concursos da Polícia Federal
            realizados.
          Estruturação da Polícia Federal e
            Rodoviária Federal concluída.
          Polícias atuando de forma
            crescentemente integrada.
          Redução de casos de envolvimento de
            policiais envolvidos em atividades criminosas.
          Redução de policiais vitimados em ação.
          Ouvidorias implantadas em todo o País.
          Programas de apoio e motivação de
            policiais implementados nos estados.
          Polícias aparelhadas adequadamente.
          Número de policiais na rua aumentado.   O sistema penitenciário brasileiro tem
        vivido nos últimos anos crescente crise que decorre de razões
        diversas, dentre as quais destacam-se a falta de investimento público e
        de treinamento dos profissionais da área, o que resulta em índices de
        reincidência que superam os 50% e conseqüente déficit de vagas
        prisionais. Nesse contexto, propõe-se o incremento
        da aplicação de penas alternativas, a abertura de 25 mil vagas no
        sistema penitenciário, por meio de presídios que atendam as
        necessidades de cada região e com a construção, pela primeira vez no
        Brasil, de penitenciárias federais. Nessa questão é importante levar
        em conta experiências de sucesso das parcerias com a comunidade, o
        trabalho e a educação do preso, assim como a terceirização de alguns
        serviços penitenciários menos relevantes. Parte nuclear do problema a
        ser enfrentado está na carência de pessoal penitenciário treinados
        especialmente para exercer suas tarefas.   Ações100. Ampliação do Sistema
        Prisional Estadual e Federal Criação de 25 mil vagas no sistema
        prisional, com construção de penitenciárias estaduais e federais, em
        parceria com os estados. Nessa ação deverão ser consideradas as
        necessidades de cada região e enfatizada a retirada de presos de
        carceragens improvisadas, também contribuindo para a inibição de
        fugas.   101. Mutirões Penitenciários Apoiar projetos estaduais de mutirões
        penitenciários com vistas a retirar das penitenciárias aqueles presos
        que já cumpriram integralmente suas penas.   102. Educação e Profissionalização
        de Detentos Realização de programas de educação,
        capacitação e profissionalização de detentos, visando sua futura
        reinserção na sociedade.   103. Capacitação de Agentes
        Penitenciários Realização de programas de formação,
        capacitação e aperfeiçoamento profissional, voltados para agentes
        penitenciários.   104. Assistência à Vítima, ao
        Egresso e ao Preso Desenvolvimento de programas de assistência
        à vítima , ao egresso e ao preso.   105. Estabelecimentos Penais Desenvolvimento de programas de
        reaparelhamento dos estabelecimentos penais, inclusive visando
        proporcionar oportunidades de trabalho aos presos.   106. Liberdade Condicional e
        Regime Aberto Aprimoramento do monitoramento e
        desenvolvimento de programas de assistência para que os sentenciados
        que tiverem bom comportamento e tempo de cumprimento de pena tenham
        direito a liberdade condicional e regime aberto.   107. Penas Alternativas Fomentar o estabelecimento de programas
        de execução de penas alternativas, com mecanismos para a sua efetiva
        fiscalização.   ParticipantesMinistério da Justiça, por meio da
        Secretaria Nacional de Justiça, Conselho de Política Penitenciária,
        Departamento de Polícia Federal e Secretaria de Estado de Direitos
        Humanos; secretarias estaduais de justiça e assuntos penitenciários;
        Poder Judiciário; Ministério Público; Defensorias Públicas; organizações
        de egressos; sociedade civil organizada com atuação na área de assistência
        e atendimento a presos; faculdades públicas e privadas de Direito e
        OAB.   Resultados Esperados
        2000-2002
          Novas vagas prisionais criadas.
          Penas alternativas, com a respectiva
            fiscalização, implantadas nas principais capitais do País.
          Estabelecimentos prisionais melhorados
            e dentro dos padrões mínimos estabelecidos pelas Nações Unidas.
          Programas de treinamento de agentes
            penitenciários.
          Sistema prisional federal criado e
            funcionando adequadamente.
          Programas de assistência e reinserção
            social do egresso criados e apoiados.     O enfrentamento do crime hoje no Brasil
        passa, em conjunto com outras medidas, por um aperfeiçoamento
        legislativo que teve início em 1995 com a aprovação, desde então, de
        leis importantes, no âmbito do Programa Nacional de Direitos Humanos,
        como a lei que estabeleceu o crime de tortura, a que introduziu o porte
        ilegal de armas e a que transferiu para a Justiça comum os crimes
        dolosos praticados por policiais militares. Em continuidade a esse processo de
        aperfeiçoamento da legislação brasileira, no interesse de proteger os
        direitos mais fundamentais da pessoa humana, é que listamos novos
        Projetos de Lei. AçõesPropor: 108. Projeto de Lei atualizando a
        Parte Geral do Código Penal 109. Modernização do Código de
        Processo Penal 110. Projeto de Lei reformulando
        o sistema de execução das penas 111. Projetos de Lei que
        reformulem ou tipifiquem algumas figuras delituosas da Parte Especial do
        Código Penal 112. Projeto de Lei alterando a
        Lei de Tóxicos 113. Projeto de Lei que permita
        uma punição mais eficaz ao contrabando 114. Projeto de Lei
        regulamentando a identificação criminal 115. Projeto de Lei para previsão
        de punição mais eficaz ao roubo e à receptação de cargas 116. Projeto de Lei que estabeleça
        punição severa a crimes contra policiais 117. Projeto de Lei que penalize
        a tentativa de fuga 118. Projeto de Lei que trate da
        infiltração policial e da inteligência de sinais   ParticipantesPresidência da República, por meio da
        Casa Civil, Secretaria Nacional Antidrogas do Gabinete de Segurança
        Institucional; Ministério da Justiça, por meio da Comissão de Reforma
        do Código de Processo Penal e de Diagnóstico do Sistema Penal, da
        Secretaria de Assuntos Legislativos, da Assessoria Parlamentar,
        Secretaria Nacional de Justiça e da Secretaria Nacional de Segurança Pública
        e do Congresso Nacional.   Resultados Esperados
        2000-2002
          Capacidade jurídica punitiva do
            Estado ampliada e melhorada com a aprovação e sanção das
            propostas legislativas, com absorção das modernas tendências do
            direito e processo penal.
          Inibição das práticas ilícitas.
          Sistema penal brasileiro mais moderno,
            ágil e eficaz.
          Instrumentos mais eficientes de coerção
            aos novos tipos penais.     As propostas apresentadas neste capítulo
        destinam-se à construção de uma base de dados mais sólida, por meio
        da criação de um sistema nacional de segurança pública que aprimore
        o cadastro criminal unificado – INFOSEG, e da criação do Observatório
        Nacional de Segurança Pública, dedicado à identificação e disseminação
        de experiências bem sucedidas na prevenção e no combate da violência.   Ações119. Programa de Integração
        Nacional de Informações de Justiça e Segurança Pública – INFOSEG Estender para os estados a disponibilização
        dos dados atuais do INFOSEG nas áreas de segurança e justiça, de
        forma a permitir a integração e o acesso das informações de
        identidade criminal, de mandados de prisão e população carcerária
        entre todas as unidades federadas.   120. Observatório Nacional de
        Segurança Pública Criar o Observatório Nacional de Segurança
        Pública, dedicado à avaliação de programas desenvolvidos em todo o
        País na área de segurança pública, identificação de experiências
        inovadoras e bem sucedidas para estímulo a sua reprodução em outros
        locais, com a sua divulgação e assistência aos órgãos interessados
        em adotá-las.   121. Criação do Comitê de
        Acompanhamento e Integração dos Programas Sociais Estabelecer no Conselho de Governo um
        Comitê de Acompanhamento e Integração dos Programas Sociais, no âmbito
        da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional, a fim de integrar
        as políticas sociais do Governo Federal e desenvolver estratégias para
        incrementá-las, por intermédio de ações conjuntas.   122. Censo Penitenciário Realização periódica e nacional do
        censo penitenciário, de modo a possibilitar um planejamento adequado de
        previsões de vagas, ações gerenciais e melhoria do sistema.   123. Construção de Base Dados
        para o Acompanhamento das Polícias Criar um programa informatizado que
        permita acompanhar, por intermédio de planilhas, as características
        operacionais das forças policiais brasileiras, incluindo dados de
        desempenho, treinamento, ocorrências atendidas e transformadas em inquéritos,
        delitos esclarecidos, controle de munição e armamento, tipo de
        equipamentos utilizados, etc.   124. Pesquisa Nacional de
        Vitimização Realizar anualmente uma pesquisa nacional
        sobre vitimização.   ParticipantesMinistério da Justiça, por meio da
        Secretaria Nacional de Segurança Pública, Secretaria Nacional de Justiça,
        Departamento de Polícia Federal, Departamento Nacional de Trânsito,
        Departamento de Polícia Rodoviária Federal; Ministério da Previdência
        e Assistência Social; Fundação Instituto de Pesquisa Econômica
        Aplicada - IPEA; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -
        IBGE; Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ; secretarias estaduais de
        segurança e de justiça; polícia militar; polícia civil;
        universidades; institutos de pesquisas; organizações da sociedade
        civil especializadas em pesquisas vitimológicas e coleta de dados.   Resultados Esperados
        2000-2002
          Dados estatísticos disponíveis confiáveis
            e comparáveis.
          Metodologias de coleta de informações
            e dados unificadas e sistematizadas.
          Todos os estados brasileiros
            produzindo dados e informações adequadamente.
          Censo penitenciário realizado
            sistematicamente.
          Pesquisa sobre vitimização realizada
            anualmente.
          Políticas públicas de segurança
            planejadas e orientadas por informações de desempenho.   O Programa apresentado contempla um
        diversificado campo de atividades, procurando recuperar e reunir as
        principais idéias e sugestões, já amplamente debatidas em encontros
        promovidos pelo Ministério da Justiça com os Secretários Estaduais de
        Segurança Pública, especialistas e organizações não-governamentais;
        pelos movimentos da Sociedade Civil, como foi o fórum São Paulo Sem
        Medo, Rio Contra o Crime, Sou da Paz, entre outros; pelo Grupo de
        Trabalho para Avaliação do Sistema de Segurança Pública, que
        funcionou sob a coordenação da Secretaria Nacional de Direitos
        Humanos, pelos subsídios oferecidos pelo Programa Nacional de Direitos
        Humanos e pelas valorosas contribuições do Gabinete de Segurança
        Institucional e outros órgãos da Presidência da República. A novidade é o foco da ação integrada,
        capaz de coordenar, avaliar e redirecionar ações e metas propostas,
        contribuindo para a criação de um Sistema Nacional de Segurança Pública
        que ofereça alcance amplo e eficaz, na solução do complexo problema
        da violência. Todas as medidas aqui selecionadas visam
        devolver ao povo brasileiro a idéia precisa de segurança e justiça,
        bem como a percepção da presença e o sentimento de confiança no
        Poder Público, restituindo-lhe valores fundamentais ao desenvolvimento
        de uma sociedade organizada e democrática. É preciso coragem e determinação
        para implementar as medidas propostas. Para isso estará voltado todo
        Governo Federal. Contudo, somente o desejo e a determinação
        do Governo não é o suficiente. Mais uma vez é preciso afirmar que
        esta é uma luta que necessita de um esforço conjunto, um
        direcionamento comum, por parte de diferentes segmentos governamentais -
        numa articulação produtiva entre os Poderes Executivo, Legislativo e
        Judiciário e o Ministério Público - e da sociedade civil em geral,
        pois só assim conseguiremos, de forma sustentável, impor limites às
        pressões cotidianas da violência. Este Plano serve para nos dar as
        referências e o horizonte de como e para onde desejamos chegar, mas a
        consecução de seus resultados exige um compromisso efetivo de todos. O momento não é de palavras, mas sim de
        ações conjuntas e de compromissos renovados com o restabelecimento da
        confiança e do sentimento de segurança na sociedade.    
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