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Insurreição
Comunista de 1935
em
Natal e Rio Grande do Norte
A
Insurreição Comunista de 1935 –
Natal, o primeiro Ato da Tragédia
Homero de Oliveira Costa
Capítulo
II
A Conjuntura política do Rio Grande
do Norte: 1930-1935
2.4 –
A Aliança Nacional Libertadora ANL
A
exemplo do Partido Comunista a reconstituição
da ANL no Estado é uma tarefa dificil
: não há praticamente registro
nas fontes documentais pesquisadas. A fonte
básica das(poucas) informações
foram resultado de entrevistas realizadas
com pessoas que viviam em Natal nesse período.
Robert Levine, que esteve em Natal e pesquisou
em inúmeros arquivos, tendo acesso
inclusive aos arquivos policiais, afirma
que a ANL no Estado não conseguiu
reunir mais do que “poucas dezenas
de pessoas. Imprimia e distribuia panfletos
e tinha um sede minuscula por cima de uma
loja no centro comercial de Natal. Os grupos
de fachada, antifascistas, cuja existência
promoveu, tiveram vida breve. Estabeleceram-se
bases no interior rural do Estado, onde
agentes do PCB fizeram agitações
em favor da reforma agrária.”
(Levine, l980,p.163 ). Criada formalmente
no Estado em abril de l935, em Natal, com
a inauguração de uma sede
num pequeno prédio no centro da cidade,
não teve o crescimento que foi observado
em outras capitais. A direção
estadual, que incluia militantes comunistas,
como é o caso de Adamastor Pinto,
pensou promover manifestações
anti-fascistas, a exemplo do que ocorrera
em São Paulo e Rio de Janeiro, mas
desistem por temer um grande fracasso. As
unicas manifestações públicas
são quando da vinda de uma caravana
aliancista do Rio de Janeiro ,que percorria
diversas capitais do pais, passando em Natal
em junho de l935. Tendo Roberto Sisson e
João Cabanas à frente, realizam
um comicio em frente ao palácio do
governo (que será usado depois pela
oposição contra Mário
Câmara, acusando-o de conivência
com os comunistas) mas não conseguem
atrair um número muito grande de
pessoas. A caravana segue para Mossoró,
a caminho de Fortaleza, onde também
realizam um comicio em praça pública.
Constituida em plena campanha eleitoral,
a ANL atacava as duas facções
em luta(a Aliança Social e o Partido
popular), descrevendo-as como constituidas
de “elementos os mais reacionários
(...) desde grandes latifundiários
feudais a trabalhadores desiludidos...(...)
e míseros burgueses que ainda estão
convencidos que é possível
resolver a miséria e a fome reinantes
com insignificantes reformas dentro da presente
ordem imperialista e feudal”.
No dia 11 de julho de l935 a ANL é
colocada na ilegalidade, tendo como base
a Lei de Segurança Nacional de 4
de abril de l935, sob o pretexto de um discurso
de Luis Carlos Prestes proferido em 5 de
julho - data comemorativa da primeira revolta
tenentista em l922. E assim os poucos núcleos
que funcionavam no Estado, inclusive dentro
do 21 Batalhão de Caçadores,
deixam formalmente de existir. Não
há registro de qualquer manifestação
de protesto contra o governo federal pelo
fechamento da ANL no Estado.
De julho até novembro de 1935, quando
ocorre a insurreição do 21
BC, o que pode ser considerado como seus
nucleos operativos e que continuaram a existir
após a decretação da
ilegalidade, são militantes do partido
comunista. E é em nome da ANL que
diziam agir quando tomaram o poder : no
(esboço) de programa, nas palavras
de ordem, nos documentos, bilhetes, etc.
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