Apresentação
Prefácio
Introdução
Apresentação
Acompanhar a execução
do Programa Estadual de Direitos Humanos - esta é a missão que o Sr.
Governador Mário Covas atribuiu à Comissão Especial de
Acompanhamento instituída em outubro de 1.997.
Alargando estes
horizontes, a Equipe de Apoio à Comissão, com a sua total
aprovação, dedicou-se à elaboração de uma publicação voltada
para a educação de crianças e adolescentes, com o objetivo de
auxiliar na introdução e aprofundamento da consciência dos direitos
fundamentais.
Baseada em obras de
reconhecidos educadores, procura abordar os temas relativos aos
direitos da pessoa humana, com simplicidade e objetividade, como toda
cartilha deve ser. Com uma preocu pação prática, traduzida em
sugestões de atividades de fácil e imediata aplicação, apresenta
conceitos que apontam para o entendimento do alcance e da importância
dos Direitos Humanos.
Esta iniciativa atende
o próprio Programa Estadual de Direitos Humanos, que já no seu
início expressa a importância da educação para a Democracia e os
Direitos Humanos, compreendendo e ensinando que, sem respeitar os
Direitos Humanos, a Democracia não é possível.
Assumindo o fundamental
compromisso com a educação, esta cartilha é apresentada como uma
contribuição para que tenhamos uma sociedade globalizada pela
justiça, dignidade e solidariedade.
EDSON
LUIZ VISMONA
Presidente
da Comissão Especial de Acompanhamento do Programa Estadual de
Direitos Humanos
Prefácio
A idéia inicial da
criação de uma cartilha era a de aportar um instrumento dirigido às
escolas e aos municípios para implementação de políticas de
direitos humanos. Com tal material se passa a idéia de que Direitos
Humanos, mais que uma matéria de índole jurídico-formal, é uma
forma de ver a vida, uma prática respeitadora dos direitos do outro,
construída necessariamente na tolerância, na convivência diária,
nos ambientes da família, da habitação, do trabalho e da vida
pública.
A matriz primeira
indicava a necessidade da cartilha para o incentivo de atividades
pedagógicas, dentro e fora da escola, tendentes à implantação de
uma consciência de respeito aos direitos humanos. Formula atividades
pedagógicas sempre pensadas dentro da concepção de Paulo Freire. A
relação educador-educando é uma via de duas mãos. Quem ministra a
atividade aprende com os que a praticam, cresce no processo.
Mas a cartilha, com a
força de textos de autores generosos, compilados e editados pelas
mãos sábias da juventude da Equipe de Apoio à Comissão de
Acompanhamento do Programa Estadual de Direitos Humanos, foi mais
longe. É livro de leitura fácil e instigante. Dá uma idéia ampla e
concreta do que seja a cidadania. Cobre vários pontos do Programa
Estadual de Direitos Humanos. Abrange itens de educação para a
democracia. Toca nos temas fundamentais e nos segmentos mais
importantes afetados por violações de direitos humanos. E o faz
sempre ensinando a criar solidariedade. Planeja atividades para gerar
respostas às violações. Coloca o leitor/cidadão a par de outras
obras, precisamente indicadas por uma identidade de preocupações no
mundo dos direitos humanos.
A Cartilha, mais que um
instrumento, será uma companheira indispensável na criação de uma
cultura respeitadora dos direitos humanos, obra de grande valor na
luta pela cidadania plena.
Assim, é com emoção
que, no cumprimento dos 50 anos da Declaração Universal dos Direitos
Humanos, e no décimo aniversário da Constituição cidadã de 1988,
a Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São
Paulo entrega esta contribuição, indispensável para a ação de
todos os que, através de processos pedagógicos, lutam por uma
sociedade livre, justa e solidária.
BELISÁRIO
DOS SANTOS JÚNIOR
Secretário
da Justiça e da Defesa da Cidadania
Introdução
Este caderno tem como
objetivo apresentar algumas sugestões de atividades a respeito dos
temas transversais, servindo como complemento prático à proposta
apresentada nos Parâmetros Curriculares Nacionais, editados pelo
Ministério da Educação em 1997. Trata-se de uma contribuição
preliminar sobre como abordar esses temas de maneiras diversas da aula
tão somente expositiva, exigindo do aluno uma participação ativa no
desenvolvimento das dinâmicas.
A transversalidade
consiste na abordagem de temas que, apesar de sua importância, não
se incluem integralmente em uma única disciplina clássica, mas
perpassam todas estas com maior ou menor ênfase. A partir dos
Parâmetros, os temas transversais ganham destaque, passando a fazer
parte da proposta oficial de ensino os temas ética, saúde, meio
ambiente, orientação sexual, pluralidade cultural e temas locais a
serem definidos conforme as características de cada região. Esse
elenco não esgota as múltiplas possibilidades de temas transversais,
e esta publicação inclui outras sugestões, como política,
participação e discriminação contra pessoas portadoras de
deficiência, por exemplo.
As atividades aqui
sugeridas necessitam de adaptações conforme a percepção do
professor sobre a realidade vivida por cada grupo, bem como suas
características próprias. Esse mesmo raciocínio aplica-se à
seleção dos temas a serem abordados, pois os assuntos propostos
certamente não são exaustivos.
Sendo um texto aberto,
cuja complementação deve ficar sob os cuidados do professor, os
capítulos contêm conteúdos variados: ora contam com subsídios como
textos ou músicas e ora valem-se tão somente de sugestões para
discussão entre os alunos.
Explicitados os limites
da proposta, acreditamos que esta publicação pode significar um
incentivo ao desenvolvimento dos temas transversais em sala de aula,
de maneira a formar cidadãos conscientes e participativos. Isto só
será possível através do trabalho de criação e de execução
prática por parte de cada educador.
Gostaríamos de saber
os resultados obtidos pelos profissionais que utilizaram este material
em suas aulas. Colocamo-nos à disposição para receber críticas,
sugestões e observações em geral através do endereço, fax e
telefone abaixo.
Equipe de
Elaboração
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