Centro de Direitos Humanos e Memória
Popular
Videoteca
Direitos
Humanos
POVOS NATIVOS
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Número: 2
Título: REPÚBLICA GUARANI
Ano: 1982
Produção: BACK, SILVIO
Local: SP
Tempo: 100
Gravação: NTSC
· Entre 1610 e 1767, ano da expulsão
dos jesuítas das Américas, numa vasta área dominada
por índios guaranis e parcialidades lingüísticas
afins, e drenada pelos rios Uruguai, Paraná e
Paraguai, vingou um discutido projeto religioso,
social, econômico, político e arquitetônico, sem
equivalência na história das relações conquistador-índio.
Essa sociedade sui-gêneris, criada por jesuítas
com sucessivas nações de guaranis, cujo número
final estimado é de meio milhão de pessoas, desde
primórdios nunca deixou de provocar uma contudente
polêmica. Por coincidência ou não, trezentos e
cinqüenta anos depois, ainda mantido o indígena
na condição de inferior, é possível identificar
uma nostalgia daqueles tempos, como novo verbo,
novas técnicas pedagógicas e maior sofisticação
ideológica ante as similitudes com o passado-flagrante
e assustadoras – República Guarani é retomada
do debate, quando menor, uma advertência.
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Número: 34
Título: NA TRILHA DO URU-EU WAU WAU
Ano: 1987
Produção: VERBO FILMES/CIT
Local: INGL/GO/SP
Tempo: 55
Gravação: NTSC
· O primeiro filme da série “A Década
da Destruição” tem, como fio condutor, a busca que o colono Chico
Prestes desenvolve nas matas de Rondônia, para encontrar seu filho Fábio,
que em 1980, foi levado por um grupo de índios arredios. A equipe de
filmagem acompanha uma expedição da FUNAI que tenta fazer contato com
os Uru-Eu Wau Wau. O filme permeia cenas da busca de Chico Prestes, das
atividades da expedição e do avanço brutal da sociedade nacional
sobre os territórios indígenas. Mostra como a ocupação desordenada
de Rondônia pelos colonos colocou os povos em atitude aguerrida de
defesa de suas terras.
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Número: 34
Título: CAMINHO DO FOGO, O
Ano: 1987
Produção: VERBO FILMES/CIT
Local: INGL/GO/SP
Tempo: 55
Gravação: NTSC
· Este filme mostra, finalmente, o
encontro dos Uru-Eu Wau Wau com a expedição, já em seu segundo ano,
depois de atacada quatro vezes pelos índios, a expedição depara com
eles, que vêm à procura da FUNAI a partir daí. As visitas dos Uru-Eu
Wau Wau ao acampamento tornam-se regulares, mas os índios vacilam entre
a rendição e a hostilidade; abre-se uma estrada dentro do território
indígena, e os colonos incendeiam a mata. O filme mostra a família de
colonos que, na chegada, dizem preferir arriscar a vida diante dos índios
a continuar na miséria, no sul, mas, um ano depois, os mesmos colonos,
visitados pela equipe de filmagem, encontram-se desesperados, seus
filhos tem malária, a terra está estéril e eles vivem com medo de um
ataque dos índios: “O melhor seria nunca ter recebido do INCRA este
lote de terra”, desabafa um colono.
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Número: 35
Título: NAS CINZAS DA FLORESTA
Ano: 1987
Produção: VERBO FILMES/CIT
Local: INGL/GO/SP
Tempo: 55
Gravação: NTSC
· “Se o desmatamento continuar neste
ritmo, o Estado de Rondônia perderá toda sua floresta até 1990”.
Esta é a fatídica previsão do conhecido ecologista José Lutzenberger,
apresentador do terceiro filme da série: “A Década da destruição”.
Lutzenberger percorre a floresta enquanto esta está sendo derrubada e
sugere alternativas ao desenvolvimento irracional; ele afirma que o solo
de Rondônia não suporta a exposição direta ao sol e às chuvas, sem
a cobertura vegetal. “Se você conserva a floresta, ela tem condições
de alimentá-lo; mas, se você derruba, o solo poderá tornar-se tão
estério que nada mais crescerá ali”. O ecologista lembra ainda que
“o Brasil importa dois terços da borracha natural de que necessita,
enquanto poderíamos facilmente ser auto-suficientes se soubéssemos
aproveitar melhor a floresta existente.
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Número: 76
Título: AMERÍNDIA
Ano: 1990
Produção: VERBO FILMES
Local: RJ
Tempo: 65
Gravação: NTSC
· O filme recolhe imagens inéditas
dos povos do Xingu, os rituais dramáticos do altiplano boliviano, o
massacre das minas... Ameríndia é um filme para branco ver e sentir,
para branco agir solidariamente.
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Número: 84
Título: AMERÍNDIA – MEMÓRIA, REMORSO,
COMPROMISSO NOS 500
Ano: 1990
Produção: VERBO FILMES
Local: SP
Tempo: 65
Gravação: NTSC
· Ver sinopse cópia “a” (nº 76).
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Número: 134
Título: LOS
JALLQ’A: IDENTIDADE Y TEJIDO
Ano: 1991
Produção: COJIAS, FRANCISCO
Local: BOLÍVIA
Tempo: 20
Gravação: NTSC
· Uma reconstrução da memória do
grupo étnico Jalla’a, através das gravuras dos tecidos feitos por
suas mulheres e o trabalho desenvolvido para manter esta cultura através
das oficinas têxteis. Terceiro programa da fita.
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Número: 135
Título: BUSCANDO LA VIDA
Ano: 1991
Produção: CINEP
Local: COLÔMBIA
Tempo: 50
Gravação: NTSC
· As comunidades indígenas e negras
dos rios Micori, Saiji, Sanquianga e Santinga falam sobre a busca da
construção de um modelo de vida compatível com a liberdade e a
dignidade, sobre o desenvolvimento das novas formas de convivência e
solidariedade inter-étnicas e as dificuldades que enfrentam para
garantir a sobrevivência e manter os seus defeitos. Primeiro programa
da fita.
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Número: 135
Título: SOBREVIVÊNCIA
Ano: 1991
Produção: ORG. SOBREVIVÊNCIA
Local: PARAGUAI
Tempo: 4
Gravação: NTSC
· Vídeo experimental que mistura
imagens da atual situação dos índios Mbyá, com o agravante do
desmatamento que influi em todos os aspectos das suas vida. Terceiro
programa da fita.
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Número: 159
Título: CERÂMICA WAUJA
Ano: 1993
Produção: CPCE
Local: DF
Tempo: 19
Gravação: NTSC
· O processo de fabricação das
makulatái, pequenas panelas de dimensões e formatos diversos, com
importante valor econômico e cultural entre os povos do Alto Xingu.
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Número: 167
Título: SE ME PERMITEM A PALAVRA
Ano: 1989
Produção: VERBO FILMES
Local: SP
Tempo: 30
Gravação: NTSC
· Fusão perfeita de imagens e sons
envoltos em mistério e beleza. Filme que retrata fielmente a arma
milenar do povo Aymara, no Altiplano dos Andes bolivianos. Apresenta
claramente todos os valores desta ancestral cultura indígena que
antecede aos lendários Incas. O filme também mostra como os Aymara são
profundamente religiosos. Seus deuses antigos “Pacha Mama” (Deusa
Terra) e “Tia Vacano” ( Deus Sol) são cultuados, ainda hoje, com
festas agrárias e aplacados em sua fúria com sacrifícios de
cordeiros, onde o sangue é jogado nas casas. Tudo em imagens
fascinantes que nos reportam ao antigo testamento. O vídeo, produzido
originalmente em 35 MM, lança um desafio: até que ponto o
cristianismo, influenciado por uma cultura estranha aos Aymaras, é
capaz de se adaptar e assimilar essa nova cultura?
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