Comitê
Estadual pela Verdade, Memória e
Justiça RN
Centro
de Direitos Humanos e Memória Popular
CDHMP
Rua Vigário Bartolomeu, 635 Salas
606 e 607 Centro
CEP 59.025-904 Natal RN
84 3211.5428
enviardados@gmail.com
Envie-nos
dados e informações: |
|
|
|
|
|
|
Comissões
da Verdade Brasil | Comissões
da Verdade Mundo
Comitê
de Verdade Estados | Comitê
da Verdade RN
Inicial
| Reprimidos
RN | Mortos
Desaparecidos Políticos RN |
Repressores
RN
Militantes
Reprimidos no Rio Grande do Norte
Raimundo Ubirajara de Macedo
Livros
e Publicações
No
Outono da Memória
O Jornalista Ubirajara Macedo
Conta a História da Sua Vida
Nelson Patriota, 2010
13.
Algumas homenagens
A
vida não foi avara comigo, pois me
permitiu realizar coisas que, para mim,
foram de um valor incalculável. Por
exemplo, publiquei dois livros, ambos abordando
temas ligados a aspectos essenciais da minha
vida. O primeiro, “...e lá
fora se falava em liberdade”, em 2001,
tinha como motivo a amarga experiência
das prisões de inspiração
nazista a que fui submetido durante a ditadura
de 64. O lançamento do livro, que
aconteceu na Capitania das Artes, coincidiu
com o recebimento do título de Cidadão
Natalense, outorgado pela Câmara de
Vereadores de Natal, proposto pelo vereador
Emilson Medeiros. A comenda destacava o
meu trabalho como jornalista e significou
para mim uma reparação à
perseguição política
que sofri no passado. Por coincidência,
recebi esse título no dia em que
lancei meu livro “...e lá fora
se falava em liberdade”.
O
segundo livro foi “Clambom: um clube
em defesa da boa música”, em
2008. Além de ter tido uma boa repercussão,
considerando que vendemos mais de 100 exemplares
no lançamento, contar a história
do Clambom era um projeto antigo, que eu
compartilhei com o meu companheiro de diretoria
do clube na época, Pedro Cavalcanti.
Outra demonstração de reconhecimento
público ao meu trabalho me foi feita
em 2007, quando a Fundação
José Augusto, através do seu
presidente François Silvestre, me
homenageou, dando ao largo situado no terreno
do prédio dessa fundação
o nome de “Largo Jornalista Ubirajara
Macedo”.
Bem antes disso, em 1983, o Sindpetro (Sindicato
dos Petroleiros do Rio Grande do Norte0
me condecorou com a Medalha Euzébio
Rocha, ao mesmo tempo em que uma reportagem
de minha autoria, intitulada “Petrobras,
última barreira de uma soberania
ameaçada”, arrebatava o primeiro
lugar num concurso estadual promovido por
aquele sindicato. Lembro que o deputado
Euzébio Rocha foi um dos parlamentares
que mais lutou para que o sonho da criação
da Petrobrás virasse realidade.
Em 1993, ganhei o prêmio Oswaldo Fortes
do Rego, criado pelo sindicato dos Trabalhadores
em Telecomunicações, presidido,
à época, por Gileno Augusto
Menezes Cabral Fagundes.
Em dezembro de 2007, o Centro de Direitos
Humanos e Memória Popular –CDHMP,
e a Rede Estadual de Direitos Humanos-RN
me concederam o “Prêmio Estadual
de Direitos Humanos Emmanuel Bezerra dos
Santos”, por minha “reconhecida
atuação na defesa e promoção
dos Direitos Humanos, na luta pelas liberdades
democráticas e pelo direito intransigente
à vida”. A comenda traz a assinatura
do presidente do CDHMP, Roberto Monte.
Em reconhecimento ao trabalho que fiz no
Clambom, recebi muitas homenagens desse
clube. Dentre elas, cito especialmente a
inauguração de um painel,
denominado “Painel Ubirajara Macedo”
contendo as fotografias dos ex-presidentes
do Clambom.
Outra
homenagem muito honrosa que recebi foi dada
pela Fundação José
Augusto, com a criação, em
2008, do “Prêmio Cultural para
a Terceira Idade Ubirajara Macedo”.
E, pasmem, virei nome de crepe, uma homenagem
dos amigos proprietários do “Crepe
do Sobradinho”, especializado em crepes,
localizado na Rua Mipibu, esquina com a
Avenida Afonso Pena. Seus nomes são
Namir Strejevitch e Isabela Cabral Bezerra.
O curioso desse restaurante, é que
todos os crepes homenageiam celebridades
nacionais e potiguares, dentre estes, Câmara
Cascudo, Zila Mamede, Auta de Souza e Valério
Mesquita. Confesso, porém, que estou
em débito com o crepe que leva meu
nome porque é feito à base
de camarão e, por enquanto, estou
de dieta de crustáceo. Estou liberado,
contudo, para comer massas em geral. Assim,
sempre que vou lá não deixo
de pedir um “Elis Regina”, ou
um “Adriana Calcanhoto”, duas
celebridades da nossa música que
estão, por sinal, entre as minhas
favoritas.
Mas a maior homenagem que eu poderia pretender
foi encontrar, no meio do caminho da minha
vida, a companheira de todos os dias, aquela
que sonha comigo os grandes e pequenos projetos
da vida, cúmplice de tudo de bom
que a vida nos tem dado. Seu nome é
Maria de Lourdes Pereira de Macedo, a minha
Lourdinha.
Pertenço
a algumas instituições, dentre
as quais destaco a Associação
Norte-Rio-Grandense de Anistiados, que tem
como presidente o sindicalista e escritor
Mer Medeiros, presidente da Associação
Norte-Rio-Grandense de Anistiados, do qual
faço parte.
^
Subir
<
Voltar |