Cipriano
Barata
Cipriano
Barata era, segundo o historiador Amaro
Quintas, (...) "irrequieto e combativo".
Constava inclusive que por repudiar traços
de qualquer outra Metrópole, usava
roupas feitas apenas com tecidos do Brasil.
Era também conhecido como "homem
de todas as revoluções"
pois estivera na Conjuração
Baiana de 1798 e na Revolução
Pernambucana de 1817.
A partir de 1823 começara
a publicar um periódico chamado Sentinela
da Liberdade. Por meio da nascente imprensa
- que veiculava críticas e propostas
políticas incentivando e envaidecendo
uns, preocupando e descontentando outros
- Cipriano Barata hostilizava o Governo
imperial. Utilizando um texto combativo
e agressivo, posicionava-se a favor das
idéias republicanas e da autonomia
das províncias. Por essa razão
foi detido na fortaleza de Brum, em Pernambuco,
em 17 de novembro de 1823.
Preso, desagradando e inquietando a muitos,
continuou opondo-se ao Governo escrevendo
outro jornal, dando-lhe o nome de: "Sentinela
da Liberdade na Guarita de Pernambuco, atacada
e presa na fortaleza de Brum por ordem da
força armada reunida." Transferido,
posteriormente, para o Rio de Janeiro acabaria
passando por inúmeras fortalezas
permanecendo detido até 1830.
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