Potiguariana
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De Pé no Chão Também
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Memória Histórica
Potiguar
A
Djalma Maranhão - (Carta Aberta para
o Alem)
Poema
de Expedito Silveira
De
Pé no Chão | 40
Horas de Angicos | Movimento
de Natal |
CEBs no ES | Potiguariana
A
Djalma Maranhão
(Carta Aberta para
o Além)
Benvindo,
caro Djalma,
Para
encomendar sua alma
Nesta
terra estremecida
Onde
repousam seus pais,
E
você procura a paz,
Se
não pôde tê-la em vida.
A
derradeira homenagem,
Na
derradeira passagem
Pelo
seu torrão Natal,
É-lhe
o prêmio dos amigos,
O
mais caro dos artigos
Essa
pobreza leal.
A
sementeira bendita,
Plantada
sem fazer fita,
Através
dos caminhos,
Motivo
tão nobre povo
A
lhe demonstrar de novo.
A
prova de seus carinhos.
Esta
cidade fraterna, de gente bondosa e terna,
Você
soube conquistar,
Durante
a sua gestão,
Ao
cumpri, com devoção,
O
dever de trabalhar.
Aquela
sua campanha
Que
redundou na façanha
Em
prol dos analfabetos,
Das
crianças e dos adultos,
Inspirou
, nos homens cultos,
Os
mais sinceros afetos.
O
seu grande idealismo,
Transformando-se
em otimismo,
Se
não foi compreendido,
Quem
o conheceu de perto,
Saberá
porque, decerto,
Você
não foi esquecido.
Se
do coração viveu,
A
distribuir o bem,
E
a todos favorecer,
E
pelos pobres, sofrer,
Fazer
algo por alguém.
Eis
por que, depois de morto,
Ao
descer do Aeroporto,
Mereceu
a despedida
Dos
simples, da multidão,
Sentido
a separação,
A
dor de sua partida.
Foi
comovedor seu pranto,
A
regar, no Campo Santo,
O
chão coberto de flores,
Em
que dorme o Deputado,
O
Prefeito devotado
Ao
bem dos trabalhadores!
(*) Expedito Silveira
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