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                                DHnet recebe Prêmio Cidadania 
                                Mundial  de Direitos Humanos 
                                  
                                 
                                DHnet recebe Prêmio 
                                Cidadania Mundial 
                                (14/12/2005 16:57:13) 
                              Seis 
                                jornalistas e três meios de comunicação 
                                foram reconhecidos pela atuação 
                                na cobertura de temas sociais. Esses profissionais 
                                receberam na noite de ontem, 13, o IX Prêmio 
                                Cidadania Mundial no auditório do Ministério 
                                da Justiça, em Brasília. O evento 
                                reuniu jornalistas, representantes da Federação 
                                Nacional de Jornalistas (FENAJ) e da Associação 
                                Brasileira de Imprensa (ABI), e membros da sociedade 
                                civil e da comunidade Bahá`í. Estiveram 
                                presentes também as embaixadoras de Israel, 
                                Filipinas e da Guiana.  
                              Na 
                                categoria profissional, tiveram seu trabalho reconhecido 
                                os jornalistas: Alberto Dines – diretor 
                                e apresentador do programa Observatório 
                                da Imprensa; Ângela Bastos – Diário 
                                Catarinense, do grupo RBS; Eugênio Bucci 
                                – presidente da Radiobras; Gilberto Dimenstein 
                                – coordenador do projeto Aprendiz e colunista 
                                da Folha de S. Paulo e CBN; Marcelo Canellas, 
                                da TV Globo; e Ziraldo, cartunista e escritor. 
                                Na categoria “instituições”, 
                                foram homenageadas: a Ong DHNet – rede eletrônica 
                                de informações sobre direitos humanos; 
                                a TV Educativa; e a Revista Viração 
                                – que tem conselhos editoriais em 12 capitais 
                                brasileiras e a participação de 
                                jovens na elaboração e confecção 
                                de suas edições.  
                              De 
                                acordo com os ganhadores, o Prêmio contribui 
                                para o fortalecimento de um jornalista mais humanista 
                                e com o enfraquecimento do estigma de que o jornalismo 
                                só noticia assuntos negativos. “Receber 
                                um prêmio com esse viés, reforça 
                                o lado humanista do jornalismo. Confirma essa 
                                vocação do jornalismo”, afirma 
                                o jornalista Marcelo Canellas. Já Gilberto 
                                Dimenstein diz que o Prêmio mostra que “o 
                                papel da mídia não é só 
                                o de dar má notícia”. “É 
                                superimportante ter esse reconhecimento, principalmente 
                                pela qualidade do júri, que conhece as 
                                necessidades do Brasil e atua a favor dos direitos 
                                humanos”, ressalta Dimenstein.  
                              José 
                                Silvestre Gorgulho, representante da ABI em Brasília, 
                                falou sobre a importância do Prêmio 
                                para projetar o jornalismo humanista no Brasil. 
                                “A mídia cidadã no Brasil 
                                ainda é muito fraca, ainda está 
                                se desenvolvendo. Precisamos mudar essa situação”, 
                                comentou Silvestre Gorgulho.  
                              Ziraldo 
                                aproveitou seu discurso para lembrar da situação 
                                das escolas públicas brasileiras. “Falta 
                                vontade política para a educação 
                                do Brasil dar certo. Países como França 
                                e Japão, estão preocupados com a 
                                escrita e a leitura. Só o Brasil ainda 
                                não deu a devida atenção 
                                à questão. Não é possível 
                                chegar a Internet sem antes ensinar devidamente 
                                a ler e a escrever. Temos que parar tudo e ensinar 
                                a ler e a escrever”, diz Ziraldo. Ele ainda 
                                expressou seu apreço e carinho pelos bahá´ís, 
                                discorrendo de forma cativante sua visita a Israel, 
                                quando teve o privilégio de visitar o Santuário 
                                do Báb, ter feito orações 
                                e ao término da visita, ainda recolheu 
                                três pedrinhas daquele que ele chamou de 
                                "os mais belos jardins que meus olhos viram..." 
                                 
                              Emocionado, 
                                Eugênio Bucci disse em seu agradecimento 
                                que espera “estar a altura do Prêmio 
                                Cidadania Mundial”. Discutiu também 
                                os desafios da comunicação cidadã. 
                                De acordo com o presidente da Radiobras, os meios 
                                de comunicação devem “levar 
                                ao público conteúdos que os levará 
                                a criar soluções que ainda não 
                                fomos capazes de imaginar”. 
                              Editor-chefe 
                                da Revista Viração, Paulo Lima, 
                                que recebeu o Prêmio acompanhado de representantes 
                                do Vira-Jovem – conselho editorial – 
                                de Brasília, falou sobre a teimosia que 
                                é preciso ter para tornar realidade um 
                                projeto social impresso. “É preciso 
                                ter teimosia, teimosia coletiva para realizar 
                                um projeto como esse, num mercado editorial que 
                                não encara os jovens como produtores de 
                                mídia”. Contou sobre os próximos 
                                passos da Revista, que ganha a partir da próxima 
                                semana edição semanal online, além 
                                de estarem preparando tudo para publicar a Revista 
                                Viração em dois idiomas, português 
                                e espanhol, a partir do próximo ano.  
                              “Estamos 
                                muito felizes com o Prêmio, reconhece 10 
                                anos trabalho”, declarou Roberto Monte, 
                                da DHNet. Monte disse que compartilha integralmente 
                                dos ensinamentos bahá´ís de 
                                que "devemos perseguir sonhos e construir 
                                ideais". Ângela Bastos agradeceu a 
                                homenagem e contou sobre o desafio de produzir 
                                um documentário totalmente independente 
                                sobre violência e prostituição 
                                infantil. A jornalista Suzana Parreira recebeu 
                                as esculturas de premiação em nome 
                                da presidente da TVE, Beth Carmona, e do jornalista 
                                Alberto Dines.  
                              Os 
                                agraciados também foram homenageados pelo 
                                Coral Infantil da Escola das Nações, 
                                além de ganharem escultura-símbolo 
                                do Prêmio, desenhada pela artista plástica 
                                Yone Di Alerigi e registrada formalmente em Paris 
                                na Sede da UNESCO. A cada edição 
                                do Prêmio, somente nove exemplares das esculturas 
                                são produzidas para serem entregues aos 
                                ganhadores. De acordo com a escultora, as formas 
                                da obra representam “o sonho do homem unido 
                                em solidariedade uniforme no planeta, a liberdade 
                                e o equilíbrio tão almejado entre 
                                as nações”.  
                              No 
                                final do evento, o secretário de Comunicação 
                                da Comunidade Bahá`í, Washington 
                                Araújo anunciou o tema da próxima 
                                edição do Prêmio, prevista 
                                para final de 2007. De acordo com Araújo, 
                                a questão dos idosos e da terceira idade 
                                no Brasil será o enfoque do Prêmio 
                                Cidadania Mundial.  
                              O Prêmio 
                                 
                              O Prêmio 
                                foi promovido pela Comunidade Bahá`í 
                                do Brasil e está em sua nona edição. 
                                Os jurados escolheram nove jornalistas e veículos 
                                com trabalhos direcionados para a promoção 
                                dos direitos dos humanos dentre centenas de candidatos. 
                                A proposta do Prêmio neste ano foi a de 
                                priorizar as categorias que promovessem a existência 
                                de uma mídia cidadã, sensível 
                                às populações vulneráveis, 
                                destacando as preocupações, anseios 
                                e desafios que confrontam a sociedade civil. “A 
                                mídia cidadã é formada por 
                                pessoas que amam a espécie humana”, 
                                explica Washington Araújo.  
                              Os 
                                jurados analisaram os currículos dos indicados 
                                e escolheram os vencedores sob a ótica 
                                de sete quesitos: luta contra o racismo e o abuso 
                                sexual; drama dos meninos e meninas de rua; erradicação 
                                do trabalho infantil; direitos dos idosos; extinção 
                                de trabalho escravo; inclusão das pessoas 
                                portadoras de deficiência nas políticas 
                                públicas; mídia que demonstra apreço 
                                pela diversidade humana, para a elevação 
                                da qualidade de vida de povos discriminados.  
                              O Corpo 
                                de Jurados foi composto: pela Dra. Ella Wiecko, 
                                da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão 
                                – PFDC; Dra. Herilda Balduíno, OAB 
                                – Federal; Roseana Queiróz, do Movimento 
                                Nacional de Direitos Humanos – MNDH; Dr. 
                                Carlos Alberto Vieira, UNESCO; Dr. Perly Cipriano, 
                                Secretária de Estado de Direitos Humanos 
                                – SEDH/MJ; Dr. Márcio Araújo, 
                                Comissão de Direitos Humanos – Câmara 
                                dos Deputados; Dr. Veet Vivarta, Agência 
                                de Notícias dos Direitos da Infância 
                                – ANDI; Dr. Iradj Roberto Eghrari e Washington 
                                Araújo (presidente do Corpo de Jurados) 
                                da Comunidade Bahá`í do Brasil. 
                                 
                              Já 
                                foram premiadas personalidades importantes na 
                                luta pelo desenvolvimento social e na busca pela 
                                eqüidade no Brasil. Em 1996, o Prêmio 
                                condecorou mulheres que contribuíram com 
                                a unidade social, entre elas: Benedita da Silva, 
                                Lygia Fagundes Telles e Tizuka Yamazaki. Também 
                                foram homenageados pelo Prêmio: o teólogo 
                                Leonardo Boff (1998); o Projeto Axé de 
                                Defesa e Proteção às Crianças 
                                e ao Adolescente (1997); o ex-secretário 
                                dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda 
                                (1999); o ministro Gilberto Gil (2000); Sebastião 
                                Salgado (2001); e Zilda Arns (2003).  
                              Fonte: 
                                Release da Caravana Publicidade - Assessoria de 
                                Imprensa da Comunidade Bahá´í 
                                do Brasil. 
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