COMUNICADO 7 - JULGAMENTO CHACINA DE MÃO
LUÍZA
NOMEADOS O PROMOTOR DE JUSTIÇA E O
ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO QUE PARTICIPARÃO DO JULGAMENTO DE JORGE
ABAFADOR
Já estão definidos os nomes do
Promotor de Justiça e do novo Assistente de Acusação que acompanharão
o julgamento dos crimes da Chacina de Mãe Luíza, cujo responsável é
o policial civil Jorge Luiz Fernandes, o Jorge Abafador.
O Ministério Público nomeou o
Promotor de Justiça Dr. Giovanni Rosado Diógenes Paiva, enquanto o
Secretário Nacional de Direitos Humanos, Dr. José Gregori, juntamente
com o Conselho Federal da OAB, nomearam o Dr. José Gomes de Matos
Filho, com Assistente de Acusação, a partir de um pedido feito pelo
Centro de Direitos Humanos e Memória Popular.
O Promotor de Justiça Dr. Giovanni
Rosado Diógenes Paiva possue grande experiência com o Tribunal do Júri
no nosso Estado. Bacharel em Direito pela UFRN e ex-advogado do Banco do
Brasil, Dr. Giovanni Rosado atuou como Promotor de Justiça nas Comarcas
de Mossoró, Marcelino Vieira e Pendências, e atualmente exercendo na
Comarca de Apodi. É secretário-geral do Centro de Apoio às
Promotorias do Júri e 1º secretário da Associação do
Ministério Público do RN.
Já o Dr. José Gomes de Matos Filho,
nomeado como Assistente de Acusação, é advogado militante em Brasília-DF,
professor da Faculdade de Direito do Distrito Federal/Centro de Ensino
Unificado de Brasília-CEUB, advogado da Caixa Econômica Federal,
Conselho da OAB/DF, e integrante, como suplente, das Bancas Examinadoras
do VI Concurso Público para Provimento de Cargos de Juiz Federal
Substituto da 1ª Região e do VII Concurso Público para
Provimento de Cargos de Procurador do Trabalho.
Para esse novo julgamento em Natal-RN,
está sendo esperado diversas observadores nacionais e internacionais,
entre eles o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana/Ministério
da Justiça, através do Dr. Humberto Spíndola; a Ordem dos Advogados
do Brasil, que nomeou o Assistente de Acusação, Dr. José Gomes de
Matos Filho; a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal; o
Movimento Nacional de Direitos Humanos; a Human Rights Watch, através
do seu diretor, James Cavallaro; a Anistia Internacional e outras
diversas Entidades de Direitos Humanos.
Durante o julgamento várias organizações
de direitos humanos do Estado, juntamente com os familiares de vítimas
da violência farão manifestações de protesto, exigindo justiça e
alertando a população contra os riscos da impunidade.
Todas as informações a respeito do
julgamento da Chacina de Mãe Luíza estarão disponíveis na Dhnet
através do endereço: http://www.dhnet.org.br
Centro de Direitos Humanos e Memória
Popular
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