Projeto DHnet
Ponto de Cultura
Podcasts
 
 Direitos Humanos
 Desejos Humanos
 Educação EDH
 Cibercidadania
 Memória Histórica
 Arte e Cultura
 Central de Denúncias
 Banco de Dados
 MNDH Brasil
 ONGs Direitos Humanos
 ABC Militantes DH
 Rede Mercosul
 Rede Brasil DH
 Redes Estaduais
 Rede Estadual RN
 Mundo Comissões
 Brasil Nunca Mais
 Brasil Comissões
 Estados Comissões
 Comitês Verdade BR
 Comitê Verdade RN
 Rede Lusófona
 Rede Cabo Verde
 Rede Guiné-Bissau
 Rede Moçambique

Comitê Estadual pela Verdade, Memória e Justiça RN
Centro de Direitos Humanos e Memória Popular CDHMP
Rua Vigário Bartolomeu, 635 Salas 606 e 607 Centro
CEP 59.025-904 Natal RN
84 3211.5428
enviardados@gmail.com

Envie-nos dados e informações:
DHnet Email Facebook Twitter Skype: direitoshumanos

 

Comissões da Verdade Brasil | Comissões da Verdade Mundo
Comitê de Verdade Estados | Comitê da Verdade RN

Página Inicial | Anatália de Souza Alves de Melo | Djalma Maranhão | Édson Neves Quaresma | Emmanuel Bezerra dos Santos | Gerardo Magela Fernandes Torres da Costa | Hiran de Lima Pereira | José Silton Pinheiro | Lígia Maria Salgado Nóbrega | Luís Ignácio Maranhão Filho | Luís Pinheiro | Virgílio Gomes da Silva | Zoé Lucas de Brito


HIRAN DE LIMA PEREIRA

Hiran de Lima Pereira
Livro "Dos Filhos deste Solo"

Dados Pessoais

Nasceu em 03 de outubro de 1913 em Caicó, Rio Grande do Norte, filho de Hilarino Amancio Pereira e Maria Marieta de Lima Pereira, casado com Célia Pereira, pai de quatro filhas.

Atividades

Militante e dirigente do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Em meados da década de 30, Hiran é detido no Rio de Janeiro, quando servia ao Exército, permanecendo preso durante um ano. Foi eleito deputado federal pelo Rio Grande do Norte em 1946. Em 1948 tem o seu mandato cassado, junto com toda a bancada federal do PCB. No ano de 1949 é deslocado para RecifePE, onde se destaca como redator do jornal Folha do Povo, periódico do PCB em Pernambuco, ao mesmo tempo que desempenha a função de vogal na Junta de Conciliação e Julgamento de Recife. Participa de todas as campanhas políticas e eleitorais a nível local e nacional. Com a eleição de Miguel Arraes para a Prefeitura de Recife, é nomeado secretário de Administração do município, permanecendo na função nas administrações que o sucederam. Na crise da renúncia de Jânio Quadros, em agosto de 1961, é sequestrado por agentes do IV Exército, ficando desaparecido por 10 dias, tendo sido levado para a Ilha de Fernando de Noronha. Nesse ínterim, Hiran participa como ator da peça "A Pena e a Lei", de autoria de Ariano Suassuna e direção de Hermilo Borba Filho, cuja estréia foi no Teatro Popular do Nordeste (TPN). Com o golpe militar em 1964, mergulha na clandestinidade, inicialmente em Recife e a partir de 1966 no Rio de Janeiro. Sua família , no entanto, sofre as consequências da onda repressiva que devasta os movimentos e organizações populares, sendo detidos no IV Exército, diversos membros da família de Hiran. Posteriormente foi transferido para São Paulo, continuando a exercer missões partidárias como jornalista e dirigente político, até 1975 quando desaparece, imerso na penumbra do terror repressivo da ditadura militar.

Circunstâncias de Prisão e Morte

Segundo relato de Zódja Pereira, filha de Hiran, que usava o nome de guerra de José Vanildo de Almeida, seu último contato com a família aconteceu em janeiro de 1975. Hiran não compareceu ao ponto de encontro com sua mulher em 13 de janeiro. Em 15 do mesmo mês, Célia Pereira foi presa por agentes do DOI-CODI do II Exército, sendo torturada violentamente nas sinistras dependências daquele órgão, na rua Tutéia, São Paulo. Durante seu interrogatório, Célia percebeu que seu companheiro teria sido morto sob torturas no mesmo período. Célia Pereira afirma também que vislumbrou entre várias pessoas levadas para as sessões de interrogatórios, um cidadão, encapuçado, com características físicas semelhantes ao seu marido. Um mês depois, duas filhas de Hiran Pereira, foram presas e interrogadas no DOI-CODI em São Paulo. Documento do Ministério da Aeronáutica, contendo informações do Centro de Informações da Aeronáutica (CISA ), dá conta da descoberta de uma conta bancária no BRADESCO, em nome de José Vanildo de Almeida, cujo saldo era Cr$ 10,85 (dez cruzeiros e oitenta e cinco centavos), indicando que Hiran teria sido identificado pelos órgãos de segurança.

SITUAÇÃO ATUAL

Apesar do esforço desenvolvido pela família de Hiran ao longo dos anos, seu corpo não foi localizado. Com a edição da Lei no.9140\95, a União reconheceu sua responsabilidade pela morte e desaparecimento do corpo de Hiran Pereira, constando seu nome da relação de 136 militantes políticos que acompanha o texto da lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente da República.

VOLTA MENU

Desde 1995 © www.dhnet.org.br Copyleft - Telefones: 055 84 3211.5428 e 9977.8702 WhatsApp
Skype:direitoshumanos Email: enviardados@gmail.com Facebook: DHnetDh
Busca DHnet Google
Notícias de Direitos Humanos
Loja DHnet
DHnet 18 anos - 1995-2013
Linha do Tempo
Sistemas Internacionais de Direitos Humanos
Sistema Nacional de Direitos Humanos
Sistemas Estaduais de Direitos Humanos
Sistemas Municipais de Direitos Humanos
História dos Direitos Humanos no Brasil - Projeto DHnet
MNDH
Militantes Brasileiros de Direitos Humanos
Projeto Brasil Nunca Mais
Direito a Memória e a Verdade
Banco de Dados  Base de Dados Direitos Humanos
Tecido Cultural Ponto de Cultura Rio Grande do Norte
1935 Multimídia Memória Histórica Potiguar