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                         ABERTURA
                         O Sr. Jairo Ribeiro, mestre de cerimônia - Senhoras e senhores
                        conferencistas, convidamos todos a tomar assento neste
                        plenário para darmos início aos trabalhos da 2ª
                        Conferência Nacional de Direitos Humanos.
                        
                         É com satisfação que abrimos a 2ª Conferência
                        Nacional de Direitos Humanos. Este evento é uma promoção
                        da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos
                ?¼????¨        Deputados, em nome da qual transmitimos nossas saudações
                        e boas-vindas a todos os presentes.
                        
                         Antes de compormos a Mesa de
                        abertura,
                        assistiremos, primeiramente, à apresentação do Trio
                        Alma Brasileira, grupo musical brasiliense de
                        reconhecido talento, integrado por Toninho Alves, na
                        flauta; Ocello Mendonça, no violoncelo; e Celso Bastos,
                        no violão.
                        
                          
                        
                         Apresentação do Trio Alma Brasileira
                        
                          
                        
                        ?¼????¨ Em nome desta Conferência, agradecemos aos músicos
                        a gentileza de darem a este encontro um toque de arte e
                        de emoção. Agradecemos também à Secretaria de
                        Cultura do Distrito Federal, na pessoa do secretário
                        Hamilton Pereira da Silva, cuja colaboração
                        possibilitou a apresentação do Trio Alma Brasileira,
                        ao qual dedicaremos agora a nossa atenção.
                        
                          
                        
                         O Sr. mestre de cerimônia - Nosso agradecimento ao Trio Alma
                        Brasileira. 
                        
                         Assistiremos agora a uma projeção de slides,
                        de autoria da equipe de fotojornalismo do?¼????¨ jornal Correio
                        Braziliense e do fotógrafo Cláudio Versiani, com a
                        colaboração de Mauro de Deus e dos profissionais do
                        Serviço de Áudio da Câmara dos Deputados. A todos
                        eles, nosso sincero agradecimento pelo trabalho que
                        veremos a partir de agora.
                        
                          
                        
                         Projeção de slides sobre direitos humanos
                        
                          
                        
                          O Sr. mestre de cerimônia
                        - Neste momento passaremos a compor a Mesa para a
                       ?¼????¨ abertura da 2ª Conferência Nacional de Direitos
                        Humanos. Temos a honra de convidar, para tomar assento
                        à mesa, o Exmo. Sr. governador do Estado do Espírito
                        Santo, Dr. Vítor Buaiz; o Exmo. Sr. Belisário dos
                        Santos Júnior, secretário de Cidadania e Justiça,
                        representando o Exmo. Sr. governador do Estado de São
                        Paulo, Dr. Mário Covas; o Exmo. Sr. procurador da República,
                        Dr. Eugênio Aragão, representando a Associação
                        Nacional dos Procuradores da República; o Exmo. Sr.
                        secretário de estado da Segurança Pública do Distrito
                        Federal, Dr. Roberto Aguiar, que representa, nesta
                        solenidade, o Exmo. governador Cristovam Buarque; o
                        Ilmo. tenente-coronel da Polícia Militar do Estado de
                        Alagoas e chefe da delegação de oficiais alunos do
                        curso de direitos humanos daquela corporação, Sr.
                        Adroaldo de Freitas Goulart; o Exmo. ministro Marco Antônio
                        Diniz Brandão, chefe do Departamento de Direitos
                        Humanos do Itamaraty, representando nesta solenidade o
                        Exmo. Sr. ministro das Relações Exteriores, Luiz
                        Felipe Lampréia; o Exmo. Sr. embaixador Charles Mott,
                        da Austrália, primeiro país a adotar um programa
                        nacional de direitos humanos; o Exmo. Sr. embaixador dos
                        Países Baixos, Hendrik Jan Van Oordt; o Exmo. Sr. Álvaro
                        Augusto Ribeiro Costa, subprocurador-geral da República,
                        vencedor do Prêmio Movimento Nacional dos Direitos
                        Humanos; o Ilmo. pastor Ervino Schmidt, representante do
                        Conselho Nacional da?¼????¨s Igrejas Cristãs; o Ilmo. Sr.
                        Jayme Benvenuto Júnior, coordenador do Movimento
                        Nacional de Direitos Humanos; o Ilmo. Sr. Percílio de
                        Souza Lima Neto, representante do Conselho Federal da
                        Ordem dos Advogados do Brasil; a Ilma. Sra. Fiona
                        Macauly, representante do Secretariado Internacional da
                        Anistia Internacional; a Ilma. Sra. Helene Palhares,
                        coordenadora da Área de Direitos Humanos da UNESCO no
                        Brasil; o Ilmo. Dr. Dyrceu Aguiar Dias Cintra,
                        representante da Associação Brasileira Juízes pela
                        Democracia; o Ilmo. Prof. Paulo Sérgio Pinheiro,
                        coordenador do Núcleo de Estudos da Violência, da
                        Universidade de São Paulo; o Exmo. Sr. deputado Luiz
                        Alberto, representante do Movimento Negro Unificado; o
                        Ilmo. Sr. Saulo Feitosa, secretário-geral do Conselho
                        Indigenista Missionário, e aqui representando o Fórum
                        Nacional Contra a Violência no Campo, que reúne
                        setenta entidades civis e instituições públicas
                        brasileiras; o Exmo. Sr. presidente da Comissão de
                        Direitos Humanos e dos trabalhos desta Conferência,
                        deputado Pedro Wilson. 
                        
                         Passamos a palavra ao presidente desta Conferência,
                        deputado Pedro Wilson.
                        
                          
                        
                         O SR. PRESIDENTE (deputado Pedro Wilson) - É com muita honra que,
                        na qualidade de presidente da Comissão de Direitos
                        Humanos, abrimos a 2ª Conferência Nacional de Direitos
                        Humanos, um encontro de pessoas, de instituições e de
                        entidades civis, que têm como objetivo comum a promoção
                        dos direitos humanos.
                        
                         Saúdo a todos os companheiros da Mesa e aos
                        demais presentes a este encontro. 
                        
                         Se a 1ª Conferência Nacional de Direitos
                        Humanos, realizada em abril do ano passado, reuniu a
                        reflexão e as sugestões, de um sig?¼????¨nificativo conjunto
                        de pessoas e entidades, para oferecer propostas ao
                        Programa Nacional de Direitos Humanos, nossa expectativa
                        para esta 2ª Conferência é de, a partir de uma avaliação
                        conjunta, contribuir, de modo ativo e de forma decisiva,
                        para encontrarmos caminhos que tornem 
                        realidade as metas do Programa. 
                        
                         O Programa Nacional de Direitos Humanos foi lançado
                        pelo Governo Federal mas, na verdade, é um plano do
                        Brasil, é um conjunto de metas que, pelo menos em sua
                        grande maioria, são metas e objetivos de todos. Nós,
                        que temos trabalhado para construir, cada qual da sua
                        forma, na sua área de competência e na sua vida
                        social, a agenda dos direitos humanos no Brasil, por que
                        não reconhecer e contribuir para efetivar o Programa
                        Nacional de Direitos Humanos? 
                        
                         Esta Conferência será, nesses dois dias, um
                        encontro de demandas e experiências, de esperanças, de
                        angústias, de vontades e de decisões. Aqui va?¼????¨mos
                        mobilizar nossa capacidade de análise e nossa
                        criatividade. Ao final, chegaremos a conclusões críticas
                        não só ao Governo, ao Poder Executivo, pela
                        responsabilidade que ele tem como agente de implementação
                        de políticas públicas, mas procuraremos também
                        identificar as responsabilidades e as possibilidades de
                        cada instituição, de cada organização, de cada indivíduo,
                        no sentido de tornar o Programa Nacional de Direitos
                        Humanos uma realidade viva. 
                        
                         Devo esclarecer que o caráter desta Conferência
                        é o  de uma
                        instância coletiva, plural, não deliberativa. As
                        proposições, as manifestações que forem trazidas
                        nesses dois dias serão encaminhadas, da forma mais
                        ampla que estiver ao nosso alcance, para toda a
                        sociedade, para as diversas instituições do Estado e
                        para as organizações civis que têm responsabilidade
                        ou interesse na área de direitos humanos. Entretanto, a
                        Conferência não dispõe de poderes que não os da sua
                        própria legitimidade, quer pela sua pluralidade e
                        representação, quer pela força derivada do
                        conhecimento, da vontade e do compromisso público de
                        todos nós. 
                      ?¼????¨  
                         Espero que esta Conferência contribua para
                        definirmos nosso papel como sujeitos, parceiros e
                        responsáveis pela afirmação dos direitos humanos, dos
                        ideais e valores universais configurados pelos direitos
                        humanos. É um encontro de desiguais, na forma de buscar
                        o bem público, mas identificados com o maior dos bens
                        que é a vida. Isso significa que compartilhamos o
                        compromisso de lutar contra as causas da violência, a
                        intolerância e o abandono de tantos seres humanos excluídos
                        do direito à vida, à dignidade e à felicidade. 
                        
                         Esperamos que este encontro de idéias, de
                        consensos, contradições e sínteses reflita toda a
                        vitalidade do momento histórico que vivemos e contribua
                        para acharmos caminhos que nos levem, juntos, a uma
                        sociedade mais solidária. Propostas para isso não
                        faltam. As experiências que, mesmo localizadas, estão
                        sendo trazidas para este encontro, revelam as
                        possibilidades de implementação de novas parcerias e
                        de concretização das metas do P?¼????¨rograma Nacional de
                        Direitos Humanos. 
                        
                         Mais do que uma luta 
                        de todo o Brasil, os direitos humanos têm como
                        característica mais marcante a sua universalidade. Eles
                        constituem valores que sempre transcenderão as
                        fronteiras geográficas, políticas e culturais. Por
                        isso, saudamos a todos os amigos de outros países que
                        se preocupam e atuam em favor dos direitos humanos no
                        Brasil. São pessoas que ajudam o Brasil a ser global
                        naquilo que a globalidade pode ter de melhor: no
                        estabelecimento de padrões de respeito e convivência
                        entre os indivíduos e a sociedade, na criação de uma
                        cultura de afirmação dos direitos humanos.
                        
                         Da mesma forma, manifestamos nossa solidariedade
                        a todos os que, em diferentes partes do mundo, sofrem
                        hoje com as violações aos direitos humanos. Nossa
                        solidariedade ao povo hutu e tutsi e a outros que, no
                        continente africano, são vítimas de sucessivos
                        massacres, d?¼????¨e guerras originárias de uma divisão e de
                        uma exploração secular promovida por outros povos.
                        
                         Nosso reconhecimento a Nelson Mandela, o grande
                        estadista produzido pelo anseio de liberdade do povo da
                        África do Sul. Nosso apoio ao povo do Timor Leste que,
                        nas pessoas do bispo Ximenes Belo e do professor José
                        Ramos- Horta, tiveram merecido reconhecimento de sua
                        luta quando foram laureados com o Prêmio Nobel da Paz
                        de 1996. Nosso apelo para que o povo palestino, assim
                        como todos os povos do Oriente Médio, tenham garantido
                        o direito ao seu espaço, à paz e à dignidade.
                        
                         Que os países, especialmente os que concentram o
                        poder no mundo, cumpram, em toda a extensão da sua
                        responsabilidade, as declarações, os tratados e convenções
                        que expressam os compromissos assumidos. Que esses
                        Estados adotem, frente aos contenciosos, posições e
                        atitudes concretas na busca da paz. Que os países 
                        não se limitem a um posicionamento meramente retórico,
?¼????¨                        mas empreguem recursos políticos e materiais em volume
                        equivalente à sua responsabilidade diante das
                        desigualdades existentes em 
                        um mundo de economia globalizada.
                        
                         Às vésperas do cinqüentenário da Declaração
                        Universal do Direitos Humanos, às vésperas de
                        ingressarmos no terceiro milênio, é hora de apelarmos,
                        de exigirmos de todos os Estados que a Organização das
                        Nações Unidas, a ONU, seja efetivamente reconhecida,
                        valorizada e viabilizada; inclusive, que os Estados
                        membros paguem as suas dívidas para com ela, 
                        permitindo  assim
                        que a ONU  cumpra
                        seu papel fundamental de guardiã dos valores universais
                        e  da paz
                        mundial;  um
                        papel que vem sendo esvaziado a cada ano que passa.
                        
                         É intoleráv?¼????¨el que persista a indiferença
                        diante de genocídios, como o que está ocorrendo na África
                        ou o que está sendo perpetrado aqui mesmo, no Brasil,
                        contra os povos indígenas. Será 
                        esta postura de indiferença e abandono a que
                        servirá de marco para o cinqüentenário da Declaração
                        Universal dos Direitos do Homem? 
                        
                         É preciso erguermos nossa voz contra o
                        desrespeito à dignidade humana, expresso pela violência
                        policial e parapolicial no Brasil e em vários países
                        da América Latina; contra as indignas condições
                        prisionais; as execuções extrajudiciais; a pena de
                        morte; as mutilações genitais nas mulheres e as mutilações
                        do trabalho, inclusive nas crianças; a exploração de
                        seres humanos escravizados e descartados; a exploração
                        sexual, inclusive de crianças e adolescentes; o
                        desrespeito aos idosos; o desrespeito e a intolerância
                        diante das diferenças entre pessoas, quer sejam diferenças
                        raciais ou éticas, quer de orientação sexual ou
                        qualquer outra diferença.
                        
                         No quadro atual da luta dos direitos humanos, a
                        importância da denúncia e da proposição continua
                        sendo fundamental, mas pelo grau de relevância que a Nação,
                        a sociedade e os agentes do Estado já reconhecem nos
                        direitos humanos, pelos consensos já formados em torno
                        dos seus valores básicos, é hora de dispormos de
                        instrumentos institucionais adequados às novas
                        demandas. 
                        
                         É preciso criar, sem mais demora, o Conselho
                        Nacional de Direitos Humanos e 
                        o sistema nacional de proteção a vítimas e
                        testemunhas. É imperiosa e inadiável a implantação,
                        em todo o país, do Estatuto da Criança e do
                        Adolescente, assim como o cumprimento das normas de
                        tratamento dos detentos. É humano e é importante
                        manifestarmos nossa indignação, nossa solidariedade e
                        nossa compaixão a cada massacre, a cada violação, mas
                        é preciso que não aceitemos mais que o Estado se
                        limite a algumas pequenas ações pontuais e espasmódicas,
                        determinadas por esses momentos de indignação, 
                        e que logo se esgotam diante de um novo fato, de
                        um novo escândalo.¼????¨o:p>
                        /o:p>
                         É preciso que haja 
                        vontade política bem como 
                        instrumentos adequados a uma atuação permanente
                        e continuada. É preciso que a importância atribuída
                        pelos dirigentes estaduais à questão dos direitos
                        humanos seja acompanhada de ações equivalentes, ao nível
                        do Orçamento da União e da estruturação do aparelho
                        de Estado, de forma a atender às demandas relacionadas
                        aos direitos humanos e à cidadania. Não é suficiente
                        reconhecer que o Estado, no Brasil, está despreparado
                        para atender o seu povo. É preciso dotá-lo de condições
                        de atendimento ao povo. Para isso, o que mais está
                        faltando é a  vontade
                        política.
                        
                          
                        
                         No momento em que estamos abrindo nossa 2ª
                        Conferência, gostaríamos de lembrar 
                        algumas pessoas. Muitas vezes avançamos no
                        processo de afirmação de determinados valores,
                        esquecendo-nos de pessoas que dedicaram o melhor de suas
                        vidas a esses avanços do processo civilizatório. 
                        
                         Homenageamos neste momento todas as milhares de
                        pessoas, no Brasil e no mundo, que fazem sua a luta
                        pelos direitos humanos. E prestamos nossa homenagem a
                        algumas personalidades que tanto fizeram pelos direitos
                        humanos e que se tornaram símbolos dessa luta. 
                        
                         Queremos homenagear Mandela, o grande estadista
                        produzido pela resistência do seu povo contra o apartheid
                        e que agora presta uma contribuição para a 
                        paz e a vida no continente africano.
                        
                         Queremos homenagear Barbosa Lima Sobrinho, pela
                        trajetória de uma vida tão produtiva em favor dos
                        valores da ética e da dignidade, pela coragem
                        demonstrada nessa trajetória de promotor da cidadania e
                        dos interesses maiores da Nação brasileira. 
                        
                         Queremos homenagear a memória de Margarida
                        Alves, cuja vida e morte foram dedicados a seu povo, aos
                        trabalhadores do campo, aos trabalhadores desrespeitados
                        em seus direitos, sem terra, sem direitos humanos, sem
                        cidadania, lembrando que seus assassinos até hoje não
                        foram julgados, graças a sucessivas manobras judiciais.
                        
                         Queremos homenagear o jornalista Caco Barcelos.
                        Caco Barcelos representa o esforço dos profissionais
                        que, muitas vezes correndo graves riscos, prestam o
                        serviço público essencial de informar a sociedade,
                        testemunhando as violações e as conquistas que se
                        processam no Br?¼????¨asil. É um jornalista que demonstrou em
                        seu trabalho, além de grande coragem e talento, uma notável
                        sensibilidade para o significado dos direitos humanos na
                        vida brasileira, tendo contribuído de maneira
                        significativa para revelar a face desumana da nossa
                        sociedade, mas também as experiências de luta para
                        resgatar o valor da vida.
                        
                         Homenageamos in
                        memoriam o professor Paulo Freire, esta figura
                        extraordinária da educação brasileira, autor de obra
                        imortal, de um método de alfabetização que livrou
                        tanta gente da ignorância, obra que significou uma notável
                        contribuição para a luta pelos direitos humanos. 
                        
                         E homenageamos o índio pataxó hã-hã-hãe
                        Galdino Jesus dos Santos, assassinado na Semana do Índio,
                        a mesma em que se comemora a construção de Brasília,
                        Capital da Esperança; a Semana de Tiradentes, a Semana
                        de Tancredo Neves, que, de certa forma, representou a
                        demo?¼????¨cratização no Brasil; mas, principalmente, na
                        Semana da Descoberta do Brasil. Ele, Galdino, da mesma
                        tribo Pataxó que recebeu Pedro Álvares Cabral no
                        desembarque na Bahia e que continua lutando até hoje
                        por uma pequena parcela de sua terra.       
                        
                        
                         E gostaria de encerrar dizendo que, para que os
                        direitos humanos sejam de fato uma política permanente,
                        a educação tem um papel essencial. Professores,
                        estudantes e o Estado, todos têm uma responsabilidade
                        no combate à violência, na geração de uma cultura
                        dos direitos humanos, de maneira urgente, no Brasil e no
                        mundo.
                        
                         Muito obrigado. 
                        
                          
                        ¼????¨/o:p>
                        /font> O Sr. mestre de cerimônia - Queremos mais uma vez agradecer a
                        presença de todos, das autoridades que se esforçaram
                        por estar entre nós durante esse evento. A presença
                        significativa não só de representantes de instituições
                        de âmbito federal, como estadual e municipal, significa
                        o compromisso de alargar e implementar programas de
                        direitos humanos em cada estado da unidade federada,
                        para que assim possamos ter elementos cada vez mais
                        produtivos e representativos na afirmação dos direitos
                        humanos.
                        
                         Neste sentido, saudando a todos os presentes e
                        agradecendo a presença, damos por encerrada esta
                        primeira parte da Conferência. Agora passaremos à
                        chamada dos representantes de diferentes esferas do
                        Estado e da sociedade para o processo de avaliação do
                        Plano Nacional de Direitos Humanos. 
                        
                          
  
  
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